domingo, 13 de fevereiro de 2011

Terra Mãe - Lei da natureza



A Lei da Natureza

Quando deixamos de lado a complexidade social e analisamos a nós mesmos e  o mundo a partir de uma perspectiva mais ampla,  temos a  tendência de achar que  há  uma  tremenda  quantidade  de  ruído  no  sistema.  Em  outras  palavras,  os fundamentos  da  vida  foram  perdidos  em  um  mar  de  obrigações  sociais, profissionais e financeiras.
Por exemplo, a necessidade de dinheiro e  renda  coloca o homem  em uma posição onde a escolha é freqüentemente muito limitada. Normalmente, o trabalho encontrado para  obtenção de  renda não  reflete os verdadeiros  interesses de uma determinada  pessoa,  nem  os  interesses  da  sociedade  como  um  todo.  Se analisássemos as ocupações que existem hoje, tenderíamos a pensar que a grande maioria delas não serve para uma função maior do que a perpetuação do "consumo cíclico". Essa arbitrariedade constitui um tremendo desperdício de vida e recursos.
Por exemplo, uma pessoa que vende seguros faz parte de uma profissão que só é relevante para o funcionamento interno do sistema monetário, e não tem base no  que  diz  respeito  a  uma  verdadeira  "contribuição  para  a  sociedade". O mesmo vale  para  os  corretores,  comerciantes  e  qualquer  outra  profissão  que  lide  com  o setor  financeiro.  São profissões arbitrárias,  funções  vãs  que  nada  contribuem  de real para a sociedade em longo prazo.
Apesar de ser argumentado que o papel que eles exercem afeta as pessoas no dia-a-dia do sistema econômico, está na hora de  realmente darmos um passo para trás e começarmos a concentrar os nossos esforços nas questões sociais que são  de  fato  relevantes  para  o  progresso  social.  Em detrimento de empregos arbitrários conjurados para extrair a riqueza uns dos outros.
Isso  é  um  desperdício  de  vida.  Conseqüentemente, todo o sistema educacional nos dias atuais nada mais é do que uma indústria que prepara os seres humanos  para  papéis  ocupacionais majoritariamente  predefinidos.  Esse elemento da vida humana tornou-se tão tradicional, que muitos erroneamente consideram a natureza de "ter um trabalho" como parte do instinto humano.
Os pais  costumam perguntar aos  seus  filhos  "O que você quer  ser quando crescer?"  como  se  houvesse  apenas  uma  coisa  a  se  fazer.  Isso  é  preocupante  e uma violação do potencial humano.
Agora, por uma questão de argumentação, vamos esquecer os atuais modos de conduta na sociedade e considerar o que é realmente verdadeiro. Vamos propor a seguinte questão:
Quais são as facetas quase-empíricas da natureza e o que estes entendimentos nos ensinam sobre como devemos reger nossa conduta no planeta?
Lei natural 1
Todo ser humano necessita de nutrição adequada, ar puro e água limpa e, portanto, deve respeitar os processos simbióticos ambientais inerentes.
Em primeiro lugar, cerca de 40 por cento das mortes no mundo inteiro são hoje causados pela poluição da água, ar e solo.  É um número assustador.
Como  podemos  levar  a  sociedade  a  sério,  quando  nem  ao  menos conseguimos  manter  os  nossos  mais  vitais  recursos  e  processos  naturais  em ordem?  Porque muitos  dos supostos  cientistas  de  hoje  trabalham  em  interesses exotéricos como "buracos negros", "campos quânticos" e "terraformação" de outros planetas, mesmo quando ainda mal podemos cuidar de nós mesmos!?
O fato é que a maioria dos humanos não compreende ou consideram a interconectividade da  natureza  e  da  cadeia  de  processos  pelos  quais  a  nossa comida,  o  ar  e  a  água  surgem  atualmente.  No entanto, se analisarmos e aprendermos a partir desses processos, com uma  linha  lógica  de  raciocínio combinada  a  uma  dedução  sugestiva,  irá  nos  guiar  a comportamentos  humanos mais adequados que nos ajudarão a satisfazer nossas necessidades.
Por  exemplo,  a  água  e  o  ar  são  recursos  planetários  naturalmente abundantes que apenas exigem da população humana a manutenção e preservação de suas fontes. Infelizmente, nosso sistema baseado em lucro está tornando a água utilizável escassa, pois a indústria continua a poluir o sistema repetidamente.
O ar, por outro  lado, embora ainda muito abundante,  tem  sido  fortemente poluído em áreas de alta concentração humana, para o efeito de que na Ásia muitos usam máscaras faciais quando saem de casa.
Evidentemente,  o  ar  e  água  poluídos  conduzem  a  inúmeros  outros problemas.  Só  nos  Estados  Unidos  cerca  de  3 milhões  de  toneladas  de  produtos químicos  tóxicos  são  liberados  no  ambiente  no  período  de  um  ano  –  que contribuem  para defeitos  congênitos, distúrbios no  sistema  imunológico,  câncer  e muitos outros graves problemas de saúde. Por sua vez, mesmo as  fontes de processamento de nosso ar e água estão sendo comprometidas. Da  chuva ácida ao desmatamento, estamos a assistir uma contínua degradação do que costumava ser naturalmente abundante e limpo.
No  que  se  refere  à  produção  alimentar,  devemos  em  primeiro  lugar  notar que  a  indústria hoje  é  forçada  a produzir  alimentos mais baratos  e  competitivos, conseqüentemente  sacrificando a qualidade nutricional. Por  exemplo, uma grande quantidade dos alimentos de hoje contém algo chamado de "xarope de milho". Esta substituição  barata  de  açúcar  de  cana  tem  sido  relacionada  em  aumentar consideravelmente o risco de diabetes e outros problemas de saúde.
Por que usamos  isso?  Porque é rentável,  e  o  público,  sempre economicamente consciente, compra porque é mais barato.
A relação  simbiótica  de  processos  naturais  tem  construído  um  plano  de referência,  que  se  torna  acessível  ao  entendermos  como  o  mundo  realmente funciona  através  da  investigação  científica.
O  nosso  comportamento  deve  ser guiado  pela  prioridade  de  buscar  a maior  otimização  das  circunstâncias que  preservem  e  maximizem  a  quantidade  e  a  qualidade  de  nossas necessidades de vida. Infelizmente, isto não está acontecendo.
O  fato  é que a nossa  sustentabilidade está  sob grave ameaça pelos  atuais métodos que estamos usando. O sistema monetário continua a funcionar de acordo com o interesse de lucro em curto prazo, ignorando a destruição em longo prazo.
Conforme indica a Lei Natural, precisamos de alta qualidade do ar, alimentos e água para viver, por isso, devemos superar os sistemas que atrapalhem, ou criam as circunstâncias que atrapalham os processos simbióticos ambientais que mantêm as nossas necessidades básicas em ordem.
Se  não  o  fizermos,  as  conseqüências  da  nossa  violação  da  presente  lei poderá  nos  colocar  em  um  ponto  sem  volta  em  nível  ambiental  e,  portanto,  a sobrevivência da raça humana estará sob risco.

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