Artistas Nota Mil!

Esse espaço é dedicado a todos (as) os (as) artistas (atrizes, atores, cantores (as), apresentadores (as)....) que se encontram entre nós como também  aqueles (as) que já se foram. Contaremos um pouquinho das histórias de cada um (a). É assim, uma forma de homenageá-los (as).

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pt.wikipedia.org/wiki/José_Wilker

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  1. José Wilker Almeida foi um ator, diretor, narrador, apresentador e crítico de cinema brasileiro. Considerado um dos maiores atores de sua geração, marcou época e personagens, no cinema, no teatro e na televisão. Wikipédia
  2. Nascimento20 de agosto de 1944, Juazeiro do Norte, Ceará
  3. NacionalidadeBrasileiro
  4. CônjugeGuilhermina Guinle (de 1999 a 2006),

Início e sucesso

Filho de Severino Almeida, um caixeiro viajante, e de Santa (Raimunda) Almeida, dona de casa, José Wilker  Almeida nasceu em Juazeiro do Norte no dia 20 de agosto de 1946 e se mudou com a família, ainda adolescente, para o Recife.
O primeiro trabalho de Wilker foi com apenas 13 anos, como figurante no teleteatro da TV Rádio Clube, do Recife. "Ficava por ali aguardando alguma ponta", lembrou ele em depoimento ao site Memória Globo. A aparição inicial foi como cobrador de jornal na peça "Um bonde chamado desejo", de Tennessee Williams.
Sua carreira no teatro começou no Movimento de Cultura Popular (MCP) do Partido Comunista, onde dirigiu espetáculos pelo sertão e realizou documentários sobre cultura popular.
Em 1967, Wilker se mudou para o Rio para estudar Sociologia na PUC, mas abandonou o curso para se dedicar exclusivamente ao teatro.
Em 1970, após ganhar o prêmio Molière de Melhor Ator pela peça "O arquiteto e o imperador da Assíria", foi convidado pelo escritor Dias Gomes o para o elenco de "Bandeira 2" (1971), sua primeira novela. Seu personagem foi Zelito, um dos filhos do bicheiro Tucão (Paulo Gracindo).
"Eu fazia teatro há dez anos, não tinha nada. Uma semana depois de estar no ar, eu era um cara com uma conta no banco, identidade, residência fixa e reconhecimento na rua. A resposta era muito imediata, intensa. Acabei gostando", afirmou Wilker ao Memória Globo.
Ele interpretou o seu primeiro papel principal na TV em 1975: foi Mundinho Falcão em Gabriela, adaptação de Walter George Durst do romance de Jorge Amado, um marco na história da teledramaturgia brasileira.

Personagens conhecidos

Wilker tem em seu currículo personagens memoráveis, como o jovem Rodrigo, protagonista da novela Anjo Mau (1976), de Cassiano Gabus Mendes.
Em 1985, viveu Roque Santeiro, personagem central da trama homônima escrita por Dias Gomes e Aguinaldo Silva. Já consagrado, em 2004 interpreta o ex-bicheiro Giovanni Improtta, da novela Senhora do Destino, de Aguinaldo Silva, um personagem com diversos bordões como “felomenal” e “o tempo ruge, e a Sapucaí é grande”.
O artista ainda dirigiu o humorístico Sai de Baixo (1996) e as novelas Louco Amor (1983), de Gilberto Braga, e Transas e Caretas (1984), de Lauro César Muniz. Durante uma rápida passagem pela extinta TV Manchete, acumulou direção e atuação em duas novelas: Carmem (1987), de Gloria Perez, e Corpo Santo (1987), de José Louzeiro.
Apaixonado pelo cinema, o ator participou de filmes como Xica da Silva (1976) e Bye bye Brasil (1979), ambos de Cacá Diegues, além de ter se consagrado com o papel do boêmio Vadinho no sucesso de bilheteria Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976). Ainda integrou o elenco de O homem da capa preta (1985) e fez o personagem Antônio Conselheiro em Guerra de Canudos (1997), de Sérgio Rezende. Além disso, foi diretor-presidente da Riofilme.
Wilker também se destacou em minisséries como Anos Rebeldes (1992), de Gilberto Braga; Agosto (1993), adaptada da obra de Rubem Fonseca; e A Muralha (2000), escrita por Maria Adelaide Amaral e João Emanuel Carneiro.
Em 2006, interpretou o presidente Juscelino Kubitschek na minissérie JK, de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira.
Já em 2012, voltou às novelas encarnando o frio Coronel Jesuíno Mendonça no remake de Gabriela, de Walcyr Carrasco. O personagem caiu na boca do povo com seu bordão "Vou lhe usar", e fez sucesso principalmente nas rede sociais.
Em 2013, um dos seus personagens mais famosos saiu da TV e foi para as telonas: Giovanni Improtta é lançado nos cinemas brasileiros.
Seu último trabalho na TV, foi pouco antes de sua morte, na novela Amor à Vida, como o médico Herbert Marques. 

Comentarista

Amante de cinema, possuía aproximadamente quatro mil fitas em casa. Mostrou ao público essa faceta assinando uma coluna semanal sobre o assunto no Jornal do Brasil e fazendo comentários de filmes nos canais de televisão por assinatura Telecine da Globosat.
Wilker era também comentarista oficial da transmissão da premiação do Oscar da Rede Globo, além de apresentar o programa Palco & Platéia, que é transmitido pelo Canal Brasil. Wilker foi ainda diretor-presidente da Riofilme — distribuidora de filmes do município do Rio de Janeiro.

Vida pessoal

José Wilker teve as filhas Mariana, com a atriz Renée de Vielmond, e Isabel, com a atriz Mônica Torres e teve um relacionamento com Guilhermina Guinle entre 1999 e 2006. Seu último casamento foi com a jornalista Cláudia Montenegro.

Morte

Wilker morreu na casa da mulher, a jornalista Claudia Montenegro, no Rio de Janeiro, na manhã de 5 de abril de 2014, vítima de um infarto fulminante, enquanto dormia. O socorro foi chamado por Claudia, que mora em Ipanema, Zona Sul do Rio, por volta das 10h, mas os médicos não conseguiram reanimar o ator. O corpo de José Wilker foi cremado no Cemitério Memorial do Carmo na zona portuária do Rio de Janeiro em 6 de abril de 2014.

Cronologia

Televisão

Ator

AnoTrabalhoPersonagemNotas
1971Bandeira 2ZelitoTelenovela
Caso EspecialPersonagem desconhecidoEpisódio: O Crime do Silêncio
1972O BofeBandeiraTelenovela
1973Cavalo de AçoAtílio
Os Ossos do BarãoMartinho Ghirotto
1974Corrida do OuroFábio
A CartomanteMurilo
Caso EspecialPersonagem desconhecidoEpisódio: Enquanto a Cegonha Não Vem
1975GabrielaMundinho FalcãoTelenovela
1976Anjo MauRodrigo Medeiros
1980Plumas e PaetêsRenato / Paulo
1981BrilhanteOswaldo / Sidney
1982Final FelizRodrigo
ParaísoFaustinho
1983Bandidos da FalangeTito LívioMinissérie
1984Transas e CaretasTiagoTelenovela
1985Roque SanteiroLuis Roque Duarte / Roque Santeiro
1987CarmemCamilo
Corpo SantoUlisses Queirós
1989O Salvador da PátriaJoão Matos
1990Mico PretoFrederico
1992Anos RebeldesFábio Andrade BritoMinissérie
1993AgostoPedro Lomagno
Fera FeridaDemóstenes Maçaranduba da CostaTelenovela
RenascerCoronel Berlamino
1995A Próxima VítimaMarcelo Rossi
1996Anjo de MimBianor
A Vida como Ela ÉNarradorSeriado
O Fim do MundoTião SocóTelenovela
Salsa e MerengueUrbano
1997–2002Sai de BaixoBetoEpisódio: "Ghost Não Se Discute" /
participações em voz.
1999Suave VenenoWaldomiro CerqueiraTelenovela
2000A MuralhaDom DiegoMinissérie
2001Um Anjo Caiu do CéuTarsoTelenovela
2002Desejos de MulherAriel Britz
O Quinto dos InfernosMarquês de MarialvaMinissérie
2004–2005Senhora do DestinoGiovanni ImprottaTelenovela
2006JKJuscelino KubitschekMinissérie
2007Amazônia, de Galvez a Chico MendesLuis Gálvez Rodríguez de Arias
Duas CarasFrancisco MacieiraTelenovela
2008Três IrmãsAugusto Pinheiro / Lázaro
2009CinquentinhaDaniel Lopes de CarvalhoMinissérie
2010Na Forma da LeiDr. MourãoSeriado
2011O Bem AmadoZeca DiaboMinissérie
Insensato CoraçãoHumberto BrandãoTelenovela / Participação especial
A Mulher InvisívelReinaldo FachettiSeriado
2012O Brado RetumbanteFloriano PedreiraMinissérie
GabrielaJesuíno MendonçaTelenovela
2013–2014Amor à VidaHerbert Marques

Diretor

AnoTrabalhoNotas
1983Louco AmorTelenovela
1984Transas e Caretas
1986CinderelaFilme
1996 a 2002Sai de BaixoSeriado
2013Giovanni ImprottaFilme

Cinema




http://www.guiadasemana.com.br/celebridades/noticia/10-atores-que-morreram-durante-as-filmagens

CORY MONTEITH
No auge da carreira o ator canadense foi encontrado morto em um quarto de hotel em Vancouver, no Canadá, depois de consumir heroína e álcool. Cory vivia o adolescente Finn Hudson no seriado musical Glee e tinha acabado de gravar dois filmes, “All the Wrong Reasons” e “McCanick”, que foram lançados logo após a sua morte. Seu problema com drogas vinha desde os 12 anos de idade e meses antes a sua morte, Cory se internou em uma clinica de reabilitação.

HEATH LEDGER 

Na época, o ator tinha acabado de interpretar o Coringa no em “Batman: O Cavaleiro das Trevas”, 2008. Mal saiu de um filme e engatou em outro: enquanto gravava as filmagens de “O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus”, Ledger morreu devido a uma intoxicação por remédios. Como o diretor Terry Gilliam não tinha gravado nem um terço do filme, a solução foi mudar o roteiro do longa. O personagem de Ledger mudava de identidade várias vezes. Johnny Depp, Colin Farrell e Jude Law foram os atores convidados para alternarem o papel.

OLIVER REED

Há três dias de terminar suas filmagens no filme “Gladiador”, o ator Oliver Reed, que estava interpretando o personagem Próximo, morreu aos 61 anos depois de passar uma tarde inteira enchendo a cara de uísque em um pub na ilha de Malta, onde o longa estava sendo gravado. O diretor Ridley Scott passou um sufoco, teve que desembolsar US$ 3 milhões para recriar o ator digitalmente. Sorte que o filme rendeu mais de US$ 450 milhões de dólares.

RIVER PHOENIX 

O ator começou a trabalhar cedo e, aos 16 anos, atuou em "Conta Comigo", filme que alavancou sua carreira. Em 1993, durante as filmagens de "Dark Blood", Phoenix desmaiou na porta de uma boate, foi socorrido e morreu uma hora depois no hospital. No início, houve suspeitas de envenenamento ou que alguém tivesse posto drogas na bebida do ator. Mas, no fim das contas, foi constatada a morte por overdose. "Dark Blood" não foi terminado e permanece engavetado até hoje.

BRUCE LEE 

O ator Bruce Lee morreu devido a um edema cerebral causado por um remédio composto por analgésico e relaxante muscular. Tudo aconteceu durante as gravações dos longas “Operação Dragão” e “Jogo da Morte”. Lee foi passar texto na casa de uma amiga que lhe deu um remédio após o ator dizer que estava com dor de cabeça e ele  teria tido uma reação alérgica a esse medicamento. Os produtores utilizaram sósias e material de arquivo para terminar os filmes.

BRANDON LEE 

Tudo bem que foi uma das maiores cagadas do cinema, mas tal pai, tal filho. Durante a gravação do filme “O Corvo”, o personagem do ator Brandon Lee leva um tiro em cena. O problema que ao invés de estar carregada de festim, a arma estava com bala de verdade. Alguns dizem que foi assassinato e a bala de verdade tinha sido colocada lá de propósito, mas até hoje essa teoria não foi comprovada. Um detalhe sinistro é que o ator River Phoenix, que morreu durante as filmagens de Dark Blood, disputou o papel com Lee.

MARILYN MONROE 

Muitas conspirações rondam a morte de Marilyn. A atriz morreu em 5 de agosto de 1962, quando ainda rolavam as filmagens de "Something's Got to Give", co-estrelado por Dean Martin e Cyd Charisse. Na época, foi declarada morte por overdose de barbitúricos e, consequentemente, o caso foi considerado suicídio. No entanto, a atriz estava envolvida com o presidente dos EUA, John F. Kennedy e teria tido um suposto caso com Bob Kennedy, irmão de John, o que fez alguns levantarem a hipótese de um crime passional, enquanto outros afirmavam que era "queima de arquivo".

JOHN CANDY 

Candy morreu durante as gravações do filme "Dois Contra o Oeste", de ataque-cardíaco fulminante em seu quarto de hotel. Mesmo assim, o diretor Peter Markle finalizou o filme usando um dublê gordinho para algumas cenas que ainda não haviam sido gravadas pelo ator. Logo em seguida, foi lançado o filme "Jamaica Abaixo de Zero", o maior sucesso da carreira de John.

JEAN HARLOW

Jean Harlow é outra cuja a historia da morte é permeada por mistérios. Morreu de insuficiência renal, quando tinha 26 anos e era protagonista do filme "Saratoga". Cinco anos antes de sua morte, seu marido, Paul Bern, havia se suicidado com um tiro na cabeça. Dizem que os problemas renais da atriz foram consequência das surras que levou do marido.

ROY KINNEAR 

Nas filmagens de "O Retorno dos Três Mosqueteiros", na Espanha, Kinnear caiu do cavalo, literalmente. O tombo não tirou sua vida mas lhe rendeu uma pélvis fraturada. O ator foi levado a um hospital em Madri e, no dia seguinte à sua internação, morreu de infarto. Não se sabe se foi muita falta de sorte ou se algo de errado aconteceu no hospital. Tanto que a família do ator abriu um inquérito para investigar o tratamento que ele recebeu enquanto ficou internado.




Dercy Gonçalves em foto de 2004 (Foto: Andréa Farias)



Dolores Gonçalves Costa, mais conhecida como Dercy Gonçalves Nascida em 1905 e registrada em 23 de junho de 1907, Santa Maria Madalena, RJ. Faleceu em 19 de julho de 2008), Rio de Janeiro, foi uma atriz, humorista e cantora brasileira, oriunda do teatro de revista, notória por suas participações na produção cinematográfica brasileira das décadas de 1950 e 1960. Foi reconhecida pelo Guinness Book como a atriz com maior tempo de carreira na história mundial (86 anos). Celebrada por suas entrevistas irreverentes, bom humor e emprego constante de palavras de baixo calão, foi uma das maiores expoentes e percursoras do teatro de improviso no Brasil. Morreu aos 103 anos em 19 de julho de 2008.

Biografia/Carreira

 

Infância e família

Originária de família muito pobre, nasceu no interior do estado do Rio de Janeiro em 1905, tendo sido registrada em 1907. Na época era muito comum registrar os filhos mais tarde, pela falta de acesso a cartórios e informações da importância de um registro.
Era filha de um alfaiate, chamado Manuel e de uma lavadeira, chamada Margarida. Sua mãe abandonou o lar e os sete filhos ao descobrir a infidelidade do marido. Dercy, abandonada pela mãe ainda pequena, foi criada pelo pai alcoólatra. A menina que foi crescendo, teve que aturar o pai bêbado em casa e sofreu muito com o abandono da mãe, de quem nunca mais teve notícia. Sofria preconceitos na infância, sendo constantemente chamada de "negrinha", por ser neta de negros.[carece de fontes?]
Para ajudar nas despesas de casa junto com os irmãos, Dercy foi trabalhar em uma bilheteira de cinema. Vendo os filmes nas horas de expediente do serviço, aprendeu a se maquiar e atuar como as artistas. Seu grande sonho era seguir carreira artística. Mesmo não sendo ainda atriz profissional, apresentava-se em teatros improvisados para hóspedes dos hotéis em sua cidade natal.
Aos dezessete anos, destinada a ver seu sonho virar realidade, fugiu de casa para Macaé embaixo do vagão de um trem, arriscando sua própria vida pelo sonho de ser artista. Ela fugiu para Macaé, pois queria se juntar a uma trupe de teatro mambembe que lá estava, diversos atores de circo experientes no qual ela poderia trabalhar, a Companhia de Maria Castro.

 

Início da carreira

Após um tempo morando em Macaé e trabalhando no teatro circense, o circo teve que partir para se fixar em outra cidade e fazer apresentações novas. Então, ela foi junto com a Companhia de Circo para Minas Gerais, onde estreou em 1929, em Leopoldina, integrando o elenco da Companhia Maria Castro. Fazendo teatro itinerante, fez dupla com Eugênio Pascoal em 1930, com quem se apresentou por cidades do interior de alguns estados, sob o nome de "Os Pascoalinos".
Dercy se apaixonou por Eugênio Pascoal, que foi seu primeiro namorado, aos 23 anos, no papel, e 25 na vida real. Dercy dissera uma vez em entrevista que, fora enganada por seu primeiro namorado, Pascoal, que a violentou sexualmente. Dercy conta, que, na noite em que perdeu a virgindade, usava uma camisola feita de saco de arroz: "Tinha escrito no peito: Indústria Brasileira de Arroz Agulhinha, arroz de primeira", contou. Anos depois, a atriz disse que, inocente na época, não sabia o que estava acontecendo e não entendeu por que estava sangrando. Ela foi convencida a fazer sexo e não sabia que esse convencimento, mediante ameaça de término do namoro, configura-se como estupro. Após alguns anos junto com ele, por causa de ciúmes violentos do namorado, eles se separaram.
Dercy era uma típica moça do interior, ingênua e alegre, que mesmo fugida de casa e tendo se relacionado com o namorado, ainda brincava de bonecas de pano que tinha desde criança. Isso mostra seu espírito doce e infantil, sua sensibilidade que a possibilitou ser de fato uma artista. Enquanto excursionava com a trupe pelo interior de Minas Gerais, Dercy contraiu tuberculose, tendo que se afastar de sua maior paixão, o circo. Um exportador de café mineiro chamado Ademar Martins Senra a conheceu quando passava próximo a tenda do circo, e se encantou por ela, apesar de ter ficado com pena da pobre moça doente. De bom coração, pagou todas as contas do sanatório para a internação da atriz, que não tinha dinheiro suficiente para custear o tratamento.
Depois de curada, em 1934, tendo largado o circo, teve um romance com o exportador de café mineiro Ademar Martins, mesmo ele sendo casado. Desse relacionamento de 2 anos, nasceu sua única filha, em 1936,  Dercimar.
Sua filha, Maria Dercimar Gonçalves Senra, ainda é viva. O nome Dercimar é uma mistura do apelido de Dolores, Dercy, com o nome do pai dela, Ademar. Ademar descobriu que Dercy engravidou e, mesmo casado, decidiu assumir o filho fora do casamento, e colocou Dercy em uma casa decente para se viver e ficou a ajudando nas despesas. Quando o bebê nasceu, Ademar registrou a criança, e as vezes ia visitar Dercy e a neném, porém não podiam morar juntos pelo fato dele ser casado e o romance deles ser secreto. Um dia, porém, não apareceu mais, o que fez Dercy sofrer muito, além de ter que criar a filha sozinha. Ela, então, voltou a trabalhar em teatro.

 

Teatro de Revista

Dercy Gonçalves na década de 1940
Especializando-se na comédia e no improviso, participou do auge do Teatro de revista brasileiro, nos anos 1930 e 1940, estrelando algumas delas, como "Rei Momo na Guerra", em 1943, de autoria de Freire Júnior e Assis Valente, na companhia do empresário Walter Pinto.
Na década de 1960 iniciou sua carreira-solo. Suas apresentações, em diversos teatros brasileiros, conquistavam um público cheio de moralismos. Nesses espetáculos, gradativamente introduziu um monólogo, no qual relatava fatos autobiográficos. Paralelamente a estas apresentações, atuou em diversos filmes do gênero chanchada e comédias nacionais.

 

Consagração

Na televisão, chegou a ser a atriz mais bem paga da TV Excelsior em 1963, onde também conheceu o executivo José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. Depois passou para a TV Rio e já na TV Globo, convenceu Boni a trabalhar na emissora, junto de Walter Clark. De 1966 a 1969 apresentou na TV Globo um programa de auditório de muito sucesso, Dercy de Verdade (1966-1969), que acabou saindo do ar com a intensificação da censura no país após o AI-5. No final dos anos 1980, quando a censura permitiu maior liberalismo na programação, Dercy passou a integrar corpos de jurados em programas populares, como em alguns apresentados por Silvio Santos, e até aparições em telenovelas da Rede Globo. No SBT voltou a experimentar um programa próprio que, entretanto, teve curtíssima duração.
Sua carreira foi pautada no individualismo, tendo sofrido, já idosa, um desfalque nas economias por parte de um empresário inescrupuloso — o que a fez retomar a carreira, já octogenária.[carece de fontes?]
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Todas as manhãs, a solidão me deixa deprimida. Moro sozinha, tem três pessoas que se revezam para me acompanhar. Minha filha não mora comigo. Filho não gosta de mãe; é a mãe que gosta do filho. Eles crescem, ganham independência e passam a ter prioridades. Eu me animo no cair da tarde, às 16h mais ou menos. Luto para ter forças para sair. Aí me arrumo, vou pro bingo. Lá, sou muito bem tratada, ganho cartelas e me distraio. À noite, vou a festas, jantares, adoro comer. E volto pra casa, durmo feliz. Assim são meus dias, sem expectativa.
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Recebeu, em 1985, o Troféu Mambembe, numa categoria criada especificamente para homenageá-la: Melhor Personagem de Teatro.
Em 1991, foi enredo ("Bravíssimo - Dercy Gonçalves, o retrato de um povo") do desfile da Unidos do Viradouro, na primeira apresentação da escola no Grupo Especial das escolas de samba do Carnaval do Rio de Janeiro. Na ocasião, Dercy causou polêmica ao desfilar, no último carro, com os seios à mostra.
Sua biografia se intitula Dercy de Cabo a Rabo (1994), e foi escrita por Maria Adelaide Amaral.
"Dercy de Verdade" é o título dado a minissérie sobre a vida da atriz, que também foi escrita por Maria Adelaide Amaral e direção de Jorge Fernando. A minissérie tem estreia no dia 10 de janeiro de 2012 em 4 capítulos.
Em 4 de setembro de 2006, aos 99 anos, recebeu o título de cidadã honorária da cidade de São Paulo, concedido pela câmara de vereadores desta capital.

 

Centenário


Dercy em 2007, acompanhada de Sérgio Cabral Filho e Lula
No dia 23 de junho de 2007, Dercy Gonçalves completou cem anos com uma festa na Praça Coronel Braz, no centro do município de Santa Maria Madalena (sua cidade natal) na região serrana do Rio de Janeiro. Na festa, Dercy comeu bolo, levantou as pernas fazendo graça para os fotógrafos, falou palavrão e saudou o povo, que parou para acompanhar a comemoração. Embora oficialmente tenha completado cem anos, Dercy afirmava que seu pai a registrou com dois anos de atraso, logo teria completado 102 anos de idade[9]. Foi este também o mês em que Dercy subiu pela última vez num palco: foi na comédia teatral "Pout-PourRir" (espetáculo criado e dirigido pela dupla Afra Gomes e Leandro Goulart, que reúne os melhores comediantes da atualidade e do passado), onde comemorou "Cem Anos de Humor", com direito à festa, autógrafos de seu DVD biográfico e um teatro hiper-lotado por um público de fãs, celebridades e jornalistas. A noite, inesquecível para quem estava presente, onde Dercy foi entrevistada pelo ator Luís Lobianco (que interpreta no espetáculo uma sátira à Marília Gabriela), ainda deixou para a história duas frases memoráveis. Numa "Marília Tagarela" pergunta à atriz se ela tem medo da morte, e Dercy, sempre de forma irreverente responde: "Não tenho medo da morte, a morte é linda... (ela repensa) ...mas a vida também é muito boa!", e no fim, após cortar o bolo com as próprias mãos e atirar nos atores, diretores e plateia, faz o público emocionar-se ainda mais, dizendo: "Eu vou sentir falta de vocês. Mas vocês também vão sentir a minha".
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Eu fiz 94 [anos], mas me digo que estou com 95 para me energizar e chegar lá. Escrevam o que eu digo: eu só vou morrer quando eu quiser! Não programo morte, eu programo vida!
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A morte é linda...mas a vida também é muito boa!
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Eu vou sentir falta de vocês. Mas vocês também vão sentir a minha.
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Morte

Dercy morreu aos 103 anos, às 16h45[5], do dia 19 de julho de 2008, no Hospital São Lucas, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. Ela foi internada na madrugada do sábado, 19 de julho. A causa da morte teria sido uma complicação decorrente de uma pneumonia comunitária grave, que evoluiu para uma sepse pulmonar e insuficiência respiratória[10]. O estado do Rio de Janeiro decretou luto oficial de três dias em memória à atriz[11]. Encontra-se sepultada em sua terra natal em Santa Maria Madalena. Na mesma semana, Afra Gomes e Leandro Goulart e o elenco de Pout-PourRir prestam, em cena, uma última homenagem à Dercy.
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Deus é um apelido. Ele pra mim não existe. O que existe é a natureza. Deus é fantasma, mas a natureza é a verdade que nunca podemos contestar a existência.[5]
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Trabalhos

Filmografia

·         1943 - Samba em Berlim
·         1944 - Abacaxi Azul
·         1944 - Romance Proibido (Dercy)
·         1946 - Caídos do Céu (Rita Naftalina)
·         1948 - Folias Cariocas
·         1956 - Depois Eu Conto
·         1957 - A Baronesa Transviada (Gonçalina / Baronesa)
·         1957 - Absolutamente Certo (Bela)
·         1957 - Feitiço do Amazonas
·         1958 - Uma certa Lucrécia (Lucrécia)
·         1958 - A Grande Vedete (Janete)
·         1959 - Cala a Boca, Etelvina (Etelvina)
·         1959 - Entrei de Gaiato (Anastácia da Emancipação)
·         1959 - Minervina Vem Aí (Minervina)
·         1960 - A Viúva Valentina (Valentina)
·         1960 - Dona Violante Miranda (Violante Miranda)
·         1960 - Com Minha Sogra em Paquetá
·         1960 - Só Naquela Base
·         1963 - Sonhando com Milhões
·         1970 - Se Meu Dólar Falasse
·         1980 - Bububu no Bobobó
·         1983 - O Menino Arco-Íris
·         1993 - Oceano Atlantis
·         2000 - Célia & Rosita (curta-metragem)
·         2008 - Nossa Vida Não Cabe Num Opala

Televisão

·         1966: Dercy Espetacular - programa de variedades (Globo)
·         1968: Dercy de Verdade - programa de variedades (Globo)
·         1971: Dercy em Famlia - programa de variedades (Record)
·         1971: Família Trapo - participação como a namorada de Bronco (Record)
·         1980: Cavalo Amarelo - Dulcinéa (Rede Bandeirantes - Troféu Imprensa de Melhor Atriz, empate com Dina Sfat)
·         1980: Dulcinéa vai à guerra - Dulcinéa (Rede Bandeirantes)
·         1984: Humor Livre (Globo)
·         1989: Que Rei Sou Eu? - Baronesa Eknésia (participação especial) (Globo)
·         1990: La Mamma - Mamma (Globo)
·         1992: Deus nos Acuda - Celestina (Globo)
·         1994: Brasil Especial (Globo)
·         1996: Caça Talentos - Miss Dayse (Globo)
·         1996: Sai de Baixo - Leopoldina Mathias (participação especial) (Globo)
·         2000: Fala Dercy (SBT)
·         2001: A Praça é Nossa - participações como ela mesma (SBT)
·         2012: Dercy de Verdade - minissérie que conta a história de sua vida (Globo)

Frases célebres

·         Quem me criou foi o tempo, foi o ar. Ninguém me criou. Aprendi como as galinhas, ciscando, o que não me fazia sofrer eu achava bom.
·         Tudo que passou, acabou. Eu sobrevivi.
·         O ontem acabou. Não tenho mágoa de nada e nem saudade de nada. Vivo o hoje. Tenho alegria de viver, adoro a vida.
·         Eu já fui acusada de tudo. Eu era "negrinha" [a avó era negra], menina de rua, mas nada disso me atingiu porque eu não sabia o que era o mundo. Não tinha nem amigos. Passeava na rua e era perseguida com 7, 10 anos, porque o negro é perseguido há séculos.[12]
·         Não acredito em santo nenhum. Minha religião é a natureza. Deus é um apelido. Ele pra mim não existe. O que existe é a natureza. Deus é fantasma, mas a natureza é a verdade.
·         Não podia levantar o braço na passarela. Arriei e fui dançando e cantando. Tinha os seios lindos naquela ocasião. Mostrei. Houve gritaria, escândalo, mas por quê? Os seios são a coisa mais linda na mulher.

Referências

1.    Abril.com. Dercy Gonçalves será enterrada em pé (em português). Página visitada em 17 de dezembro de 2010.
2.    Folha.com. Dercy Gonçalves está no 'Guinness 2012' (em português). Página visitada em 16 de novembro de 2011.
3.    a b Gonçalves, Dercy (1907). Enciclopédia Itaú Cultural (11 de outubro de 2007). Página visitada em 20 de julho de 2008.
5.    a b c d Morre Dercy Gonçalves aos 101 anos. Portal G1 (19 de julho de 2008). Página visitada em 20 de julho de 2008.
9.    Dercy Gonçalves completa 100 anos neste sábado. Brasil Online (22 de junho de 2007). Página visitada em 20 de julho de 2008.
10. Daniella Machado (19 de julho de 2008). Morre no Rio Dercy Gonçalves. Globo.com. Página visitada em 20 de julho de 2008.
11. Governo do estado do Rio decreta luto oficial de três dias pela morte de Dercy Gonçalves. O Globo (19 de julho de 2008). Página visitada em 20 de julho de 2008.
12. Valmir Santos, Paulo Sampaio (Folha de S.Paulo) (23 de abril de 2007). A vida secreta de Dercy Gonçalves, 100. Brasil Online. Página visitada em 20 de julho de 2008.

 



Sandra Bréa
Sandra Bréa
Sandra Bréa em cena do filme O Convite ao Prazer (1980)


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Sandra Bréa Brito (Rio de Janeiro, 11 de maio de 1952 — Rio de Janeiro, 4 de maio de 2000), conhecida profissionalmente como Sandra Bréa, foi uma atriz brasileira. Foi considerada símbolo sexual do país na década de 1970 e na década de 1980.
Ela era famosa não apenas pelos seus muitos trabalhos, mas também por ter assumido publicamente, em agosto de 1993, que foi contaminada pelo vírus da AIDS, lutando contra a discriminação. Contudo, a atriz faleceu vítima de câncer de pulmão, sete anos mais tarde.[1]

Carreira

Sandra Bréa iniciou sua carreira aos treze anos de idade, como modelo. Aos catorze, ela seguiu para o teatro de revista do Rio, onde estrelou Poeira de Ipanema.
Em 1972, o diretor Daniel Filho convidou-a para interpretar Telma, personagem da novela O Bem-amado, da Rede Globo.
Como atriz estreou, em 1968, na peça Plaza Suite, tendo sido escolhida para o papel pelo diretor João Bittencourt e pela atriz Fernanda Montenegro.
Contratada por Moacyr Deriquém, foi trabalhar na Rede Globo, estreando na telenovela Assim na Terra Como no Céu, em 1970. Seu primeiro grande papel, porém, foi no clássico O Bem Amado, de Dias Gomes, em 1973. Em seguida, atuou em Os Ossos do Barão e Corrida do Ouro, Escalada, O Pulo do Gato , Memórias de Amor, Elas por Elas, Sabor de Mel, Ti Ti Ti, Bambolê, Pacto de Sangue, Gente Fina e Felicidade. Com exceção de Sabor de Mel, feita na Rede Bandeirantes, todas as demais foram feitas na Rede Globo.
Logo que estreou na televisão, Sandra Bréa começou a fazer não apenas novelas, mas também shows, como Faça Humor, Não Faça Guerra, onde conheceu Luís Carlos Miele, que veio a ser seu parceiro em uma série de apresentações que misturavam canto, dança e humor, principalmente no programa Sandra e Miele, apresentado pela Rede Globo a partir de 1976, tornando-se um grande sucesso de crítica e de audiência.
Muito bonita, Sandra Bréa foi um dos principais símbolos sexuais do Brasil, principalmente na década de 1970, tendo posado nua diversas vezes para as revistas como Status e Playboy, entre outras. Sua beleza também rendeu convites para filmes eróticos (como Sedução; Cassy Jones, o magnífico sedutor; Herança dos devassos, Um uísque antes, um cigarro depois e Os mansos) e pornochanchadas. Seus primeiros nus foram feitos ainda na década de 1970, em pleno regime militar, quando esse tipo de coisa era bem menos comum.

Saúde e morte

Desde que anunciou que era soropositiva, Sandra Bréa se afastou de tudo e de todos. Em dezembro de 1999, seus médicos detectaram um tumor maligno no pulmão em estágio avançado e lhe deram seis meses de vida. No mês seguinte, foi internada e submetida a uma biópsia. A proposta foi de um tratamento à base de quimioterapia e radioterapia. Sandra recusou. Escondeu por um tempo sobre a doença. Quando revelou-a, primeiramente disse ter se infectado em uma doação de sangue contaminada, pois em 1991 sofreu um grave acidente de carro em que precisou de transfusão. Porém, pesquisas constataram, que naquela época só eram infectadas mulheres no interior, onde não havia uma fiscalização adequada.
No final de abril de 2000, já praticamente sem voz, com muitas dores, insuficiência respiratória e febre, a atriz concordou em receber um oncologista.
Em 2 de maio de 2000, ela foi levada ao Hospital Barra D'or para fazer uma tomografia computadorizada. Não soube o resultado, pois morreu dois dias depois em sua casa, em Jacarepaguá. “Não morrerei de Aids”, dizia. “Vou morrer como qualquer um, atropelada.”

Vida pessoal

De 1972 até 1975, Sandra Bréa foi casada com Eduardo Espínolla Netto, de quem se divorciou. Sandra também teve outros dois maridos, Antonio Guerreiro e Arthur Guarisse. Ela deixou um filho adotado, Alexandre Bréa Brito, com quem alegadamente estava brigada à época de sua morte.

Carreira

No cinema

·         As Aventuras de Mário Fofoca (1982)
·         O Convite ao Prazer (1980), como Ana
·         Sede de Amar (1979), como Tânia
·         Os Imorais (1979)
·         Sábado Alucinante (1979), como Laura
·         Herança dos Devassos (1979)
·         A República dos Assassinos (1979)
·         A Noite dos Duros (1978)
·         Amada Amante (1978), como Fátima
·         O Prisioneiro do Sexo (1978), como Ana
·         Sedução (1974), como Flametta
·         Os Mansos (1973),
·         Cassy Jones, o Magnífico Sedutor (1972), como Clara
·         Um Uísque antes, um Cigarro depois (1970)

Na televisão

·         1997 Zazá… como ela mesma
·         1991 Felicidade…como Rosita
·         1990 Gente Fina…como Janete
·         1989 Pacto de Sangue…como Francisca Matoso
·         1987 Bambolê…como Glória Muller
·         1986 Hipertensão… participação especial
·         1985 Ti Ti Ti…como Jacqueline
·         1983 Sabor de Mel…como Laura
·         1982 Elas por Elas…como Vanda
·         1982 Estúdio A... Gildo
·         1979 Memórias de Amor…como Lívia
·         1978 O Pulo do Gato…como Noêmia
·         1976 Sandra & Miele…como Sandra
·         1975 Escalada…como Roberta
·         1974 Corrida do Ouro… como Isadora
·         1974 Mulher
·         1973 Os Ossos do Barão…como Zilda
·         1973 O Bem-Amado…como Telma Paraguaçu
·         1972 Bicho do Mato
·         1972 Uau, a Companhia
·         1970 Faça Humor, Não Faça Guerra
·         1970 Assim na Terra como no Céu… como Babi

FonteWikipédia, a enciclopédia livre.

Saudoso Adriano Reys (sou fã de carteirinha)!

Fonte de pesquisa: Wikipédia, a enciclopédia livre - WWW. google.com
g1.globo.com/rio-de.../11/morre-no-rio-o-ator-adriano-reys.html





Biografia


Adriano Antônio de Almeida,  brasileiro, nascido em 20 de julho de 1934, Rio de JaneiroRJ, ator, falecido em  20 de novembro de 2011 (77 anos), Rio de Janeiro -  RJ. Apesar da dedicação aos esportes nos tempos de colégio (que lhe valeu várias medalhas), suas tendências artísticas foram mais fortes. Com apenas 19 anos, estreou no cinema, no filme Os Três Recrutas (1953). Na mesma época, pisou os palcos pela primeira vez, na peça Cupim, contracenando com Oscarito, Margot Louro e Miriam Terezinha.
De sua carreira cinematográfica, destacam-se Tiradentes, o Mártir da Independência (1977) (de Geraldo Vietri) e Menino do Rio (1982), de Antônio Calmon. Foi dirigido também por Domingos de Oliveira, em Todas as Mulheres do Mundo (1966), e Carlos Manga, em A Dupla do Barulho (1953), entre outros.
Seu primeiro trabalho em televisão foi em 1970, na telenovela E Nós Aonde Vamos?. No mesmo ano, fez também Pigmalião 70 (1970). Depois, vieram Bel-Ami (1972), A Viagem (1975) e Éramos Seis (1977), todas na TV Tupi de São Paulo. Transferido para a TV Globo, atuou em Sétimo Sentido (1972), Ciranda de Pedra (1981), Final Feliz (1982), Ti Ti Ti (1985), Vale Tudo (1988), Barriga de Aluguel (1990) e Mulheres de Areia (1993), entre outras.
Em uma breve passagem pela TV Bandeirantes, contracenou com Betty Faria em A Idade da Loba (1995).
Afastou-se por oito anos da TV, para retornar, pela Globo, em Kubanacan (2003) e A Lua me Disse (2005). No ano seguinte, voltou à Bandeirantes, atuando em Paixões Proibidas.
Em agosto de 2009, foi ao ar seu último trabalho na televisão: Promessas de Amor, na TV Record. Antes, na mesma emissora, já havia participado da terceira fase de Mutantes — Caminhos do Coração.
Morreu em novembro de 2011 no Hospital Copa D'Or, no Rio de Janeiro, onde estava internado havia 10 dias para tratamento de câncer no fígado e no peritônio


O corpo do ator Adriano Reys, 78, foi velado na capela 2 do cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul do Rio. Ele morreu na manhã de hoje, vítima de câncer no fígado.


Reys como Oswaldo Sampaio em "Mulheres de Areia" (1993)
Reys estava internado no hospital Copa D'Or, na zona sul da cidade, desde o último dia 10. O ator lutava contra o câncer havia três anos. Em outubro, chegou a ser internado por causa de uma pneumonia.
Segundo a administração do cemitério São João Batista, o corpo do ator foi cremado no cemitério do Caju, na zona portuária da cidade.
Seu último trabalho foi em 2009, na novela "Mutantes - Promessas de Amor", da TV Record.



SUAS ATUAÇÕES:


No cinema
·         1987 - A Menina do Lado
·         1982 - Menino do Rio
·         1981 - O Sequestro
·         1976 - Tiradentes, o Mártir da Independência
·         1974 - Gente Que Transa
·         1972 - Uma abelha na chuva
·         1971 - Paixão na praia
·         1967 - Garota de Ipanema
·         1966 - Todas as Mulheres do Mundo
·         1965 - No tempo dos bravos
·         1962 - As sete Evas
·         1962 - Os apavorados
·         1959 - Aí vêm os cadetes
·         1956 - O golpe
·         1955 - Angu de caroço
·         1955 - Leonora dos sete mares
·         1954 - Malandros em quarta dimensão
·         1953 - A dupla do barulho (como Adriano de Almeida)
·         1953 - Três recrutas
·         1953 - É pra casar?

Na televisão
·         2009 - Mutantes - Promessas de Amor .... Antônio "Tonho" Cordeiro
·         2006 - Paixões proibidas .... Padre Bernardo
·         2005 - A lua me disse .... Bandeira Dois (participação especial)
·         2003 - Kubanacan .... Pitágoras
·         1999 - Tiro e Queda .... médico
·         1998 - Do fundo do coração .... Raul
·         1997 - Canoa do Bagre .... Raul
·         1996 - Malhação .... Ferraz
·         1995 - A idade da loba .... Pedro Antônio Montenegro
·         1994 - Quatro por quatro .... Meirelles
·         1993 - Mulheres de areia .... Oswaldo Sampaio
·         1990 - Barriga de Aluguel .... Dr. Alvaro Barone[3]
·         1990 - Cortina de vidro .... William
·         1988 - Vale tudo .... Renato Filipelli
·         1986 - Selva de pedra - Promotor público
·         1985 - Ti Ti Ti .... Adriano
·         1984 - Santa Marta Fabril S.A.
·         1984 - Amor com amor se paga .... Vinicius
·         1983 - Parabéns pra você .... Tiago
·         1982 - Final feliz .... Leandro
·         1982 - Sétimo sentido .... Jean Pierre Renard
·         1981 - Ciranda de pedra .... Natércio Prado
·         1979 - Como salvar meu casamento .... Pedro
·         1978 - O direito de nascer .... Jorge Luiz
·         1977 - Éramos seis .... Felício
·         1976 - O julgamento .... Ivan
·         1976 - Papai coração .... Estêvão
·         1975 - A viagem .... Raul
·         1975 - Ovelha negra .... Victor
·         1974 - Ídolo de pano .... Wilson
·         1974 - Os inocentes .... doutor Mário
·         1973 - Rosa-dos-ventos .... professor Antônio Carlos
·         1972 - Bel-Ami .... Bel-Ami
·         1971 - O preço de um homem .... Mário
·         1970 - Pigmalião 70 .... Juan Carlos
·         1970 - E nós aonde vamos?
·         1961 - Adeus às armas
 

Referências
  1. a b SILVA NETO, Antônio Leão da. Astros e Estrelas do Cinema Brasileiro. [S.l.]: São Paulo: Imprensa Oficial, 2010. 526 p. ISBN 978-85-7060-903-8
  2. a b c Ator Adriano Reys morre no Rio aos 78 anos. O Estado de S. Paulo (20/11/2011). Página visitada em 20/11/2011.
  3. Redação Canal Viva (21 de novembro de 2011). Atuação de Adriano Reys será lembrada em ‘Barriga de Aluguel’ a partir de 1º de dezembro (em português). Globo.com. Página visitada em 4 de dezembro de 2011.

Dina Sfat
Dina Sfat em Gabriela (1975)


 

Biografia

 

Dina Kutner de Souza,  Filha de judeus poloneses, Dina sempre quis ser artista. Brasileira, nasceu em 28 de outubro de 1938, em São Paulo - SP
Faleceu aos 50 anos em 20 de março de 1989, no Rio de Janeiro. Estreou nos palcos em 1962 em um pequeno papel no espetáculo "Antígone América", dirigida por Antonio Abujamra. Daí pulou para o teatro amador e foi parar no Teatro de Arena, onde estreou profissionalmente vivendo a personagem Manuela de "Os Fuzis da Senhora Carrar" de Bertold Brecht. A atriz se transformou em uma grata revelação dos palcos e mudou seu nome artístico para Dina Sfat, homenageando a cidade natal de sua mãe.
Participou de espetáculos importantes na década de 1960 em São Paulo e conquistou o Prêmio Governador do Estado de melhor atriz por seu desempenho em "Arena Conta Zumbi" em 1965, um musical de Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal. Foi para o Rio de Janeiro e estreou nos palcos de um teatro na peça "O Rei da Cidade". Em 1966 estréia no cinema em "Corpo Ardente" do diretor Walter Hugo Khouri e no cinema se consagra em 1969 vivendo a guerrilheira Cy de "Macunaíma", filme premiado de Joaquim Pedro de Andrade, ao lado do marido, o ator Paulo José que ela conheceu nos tempos do Teatro de Arena.
Ela chega à televisão no final da década de 1960 e destaca-se em papéis de enorme carga dramática em telenovelas de autoria de Janete Clair, como Selva de Pedra, Fogo Sobre Terra, O Astro e "Eu Prometo", mas também brilhou em outras como "Verão Vermelho", "Assim na Terra Como no Céu", "Gabriela" e "Os Ossos do Barão". Posou nua para revista Playboy em janeiro de 1982, num ensaio secundário.
Foi casada por 17 anos com Paulo José, com quem teve três filhas: Isabel ou Bel Kutner, que também é atriz, Ana, que também se aventurou na carreira e Clara.
Descobriu o câncer, inicialmente no seio, em 1986, mas não deixou de trabalhar, mesmo em tratamento. Já com a doença, viajou para a União Soviética e participou de um documentário sobre o país e os primeiros passos da Perestroika; escreveu um livro, publicado em 1988, um pouco antes da sua morte, sobre sua vida e a luta contra o câncer, chamado "Dina Sfat- Palmas prá que te Quero", junto com a jornalista Mara Caballero e fez a novela "Bebê a Bordo", seu último trabalho na TV.
Seu último filme foi "O Judeu" que só estreou em circuito depois da morte da atriz.
Dina Sfat morreu em 20 de março de 1989, aos 50 anos de idade depois de lutar alguns anos contra o câncer de mama.
Dina Kutner de Souza, atriz. Inquieta, profunda, dona de uma presença física singularmente sedutora e de uma aguda inteligência interpretativa, Dina Sfat distingue-se, na sua carreira teatral, pela exigência e coerência com que seleciona os seus compromissos profissionais. É uma das artistas de proa que verbalizam e expressam as reivindicações nacionais contra a injustiça e a opressão durante o período da ditadura. 
Filha de judeus poloneses começa a trabalhar aos 16 anos em um laboratório de análises clínicas. Em 1962 faz uma ponta em Antígone América, de Carlos Henrique Escobar, montagem de Antônio Abujamra para Ruth Escobar. Volta ao amadorismo, como integrante de um grupo estudantil do centro acadêmico de engenharia da Universidade Mackenzie. Dessa experiência nasce seu contato com o Teatro de Arena, onde estréia profissionalmente substituindo a atriz que interpretava Manuela, a filha em Os Fuzis da Senhora Carrar, texto de Bertolt Brecht, dirigido por José Renato, em 1962. Adota, então, o nome artístico de Dina Sfat, homenageando a cidade natal de sua mãe.
Integra os elencos de O Melhor Juiz, o Rei, de Lope de Vega, 1963; Tartufo, de Molière, 1964; e ganha o Prêmio Governador do Estado de São Paulo de melhor atriz em Arena Conta Zumbi, 1965, musical de Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal, todas com direção de Augusto Boal. Em 1967, participa de Arena Conta Tiradentes, novamente autoria de Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal, no mesmo teatro.   No final desse ano aceita um desafio: substituir às pressas Ítala Nandi no papel de Heloisa de Lesbos de O Rei da Vela, texto de Oswald de Andrade (1890 - 1954) encenado por José Celso Martinez Corrêa para o Teatro Oficina, conquistando as atenções do Rio de Janeiro.
Filma Corpos Ardentes, de Walter Hugo Kouri, com expressivos resultados; o que a conduz ao desempenho da guerrilheira Cy, de Macunaíma, filme de Joaquim Pedro de Andrade realizado em 1969, onde brilha ao lado de Paulo José, o protagonista. Eles se conhecem desde o Teatro de Arena, mas é a partir daí que passam a assumir uma relação marital estável.
Dissolvidos os dois grandes conjuntos teatrais dos anos 1960, Dina passa a aceitar contratos com produções independentes, alternando sua vida artística entre a televisão e o cinema. Seu currículo teatral registra expressivos desempenhos em Dorotéia Vai à Guerra, de Carlos Alberto Ratton, 1973; A Mandrágora, de Maquiavel, 1975; ambos direção de Paulo José. Participa da montagem de O Santo Inquérito, de Dias Gomes (1923 - 1999), 1976, dirigida por Flávio Rangel. Está em Seis Personagens à Procura de uma Autor, de Luigi Pirandello, mais uma direção de Paulo José, em 1977. Integra o elenco em Murro em Ponta de Faca, de Augusto Boal, 1979, primeira peça abordando a problemática dos exilados políticos a chegar aos palcos.  Torna-se produtora dos espetáculos que protagoniza, em As Criadas, de Jean Genet, 1981, e Hedda Gabler, de Henrik Ibsen, 1982. Esse último espetáculo alcança grande adesão de público não só no Rio de Janeiro, onde estréia, mas também numa longa tournée por vários Estados. Sua despedida dos palcos ocorre com A Irresistível Aventura, quatro peças em um ato dirigidas por Domingos Oliveira, 1984.
Na televisão, protagoniza novelas de grande projeção, tornando-se atriz de larga empatia e reconhecimento popular. Entre outras, destaca-se em Selva de Pedra, em 1972; Os Ossos do Barão, 1973; Saramandaia, 1976; O Astro, 1977; Bebê a Bordo, 1988; além das minisséries Avenida Paulista, em 1982, e Rabo de Saia, em 1984.
No cinema firma sua personalidade sempre densa, dramática e cheia de sutilezas em algumas películas de repercussão, lastreando seu prestígio. Como Jardim de Guerra, 1970; Tati, a Garota, 1973; Álbum de Família e Eros, o Deus do Amor, ambos em 1981; Das Tripas Coração, Tensão no Rio e O Homem do Pau Brasil, todos em 1982, sendo que neste último interpreta a pintora Tarsila do Amaral; deixa inacabado O Judeu, só concluído em 1995.
Não é possível desligar sua vida artística de sua ativa participação na vida cultural e política do país, seja integrando movimentos em prol da democracia ou da liberdade de expressão. Sua forte liderança neste campo é tão grande que, numa aula da Escola Superior de Guerra, um general a define como "líder feminista vinculada à estratégia de poder da extrema-esquerda". Ela, de fato, noticiou que sairia candidata ao cargo de vice-presidente do país pela sigla do Partido Comunista do Brasil - PCB, em 1984, mas jamais integra algum partido ou filia-se a qualquer facção política. Seu inconformismo e legítimo sentido de liberdade ancoram-se em generosa visão da vida e do mundo, sem sectarismos.
Ao descobrir-se com câncer, luta durante três anos contra a doença. Viaja para a Rússia, em tratamento, aproveitando para fazer um documentário para a TV, no momento em que a perestróika dava seus primeiros passos, levantando muita curiosidade sobre o assunto.
De seu casamento com Paulo José nascem três filhas. Ana e Bel Kutner tornam-se, igualmente, atrizes.
Pouco antes de morrer lança uma autobiografia, Dina Sfat - Palmas pra que Te Quero, escrita em parceria com a jornalista Mara Caballero.
Analisando a trajetória da intérprete, comenta o crítico Alberto Guzik: "Apaixonada e coerente, não poucas vezes Dina viu declarações suas transformadas em berços de polêmica. Mas sempre teve a coragem de sustentar suas idéias francamente e nunca se fechou ao diálogo. Quanto a seu trabalho em cena, embora fosse uma intérprete de bons recursos cênicos, voz trabalhada e evidente perícia na composição de caracteres, o que a destacava era a paixão. A vibração de sua presença, a imperiosa honestidade com que desenhava suas atuações, valeram-lhe uma posição de destaque, que a atriz manteve sempre com enorme dignidade".

 

Carreira

 

Televisão

·         1966 - Ciúme.... Maria Luísa (TV Tupi)
·         1966 - O Amor Tem Cara de Mulher…Maria Luisa (TV Tupi)
·         1967 - A Intrusa.... Helen / Patrícia (TV Tupi)
·         1967 - Os Fantoches.... Laura (TV Excelsior)
·         1969 - Os Acorrentados.... Isabel (Rede Record)
·         1970 - Assim na Terra Como no Céu.... Heloísa (Helô)
·         1970 - Verão Vermelho.... Adriana
·         1971 - O Homem que Deve Morrer.... Vanda Vidal
·         1971 - Caso Especial, A Pérola.... Juana
·         1972 - Selva de Pedra.... Fernanda
·         1973 - Os Ossos do Barão.... Isabel
·         1973 - Caso Especial, As Praias Desertas.... Virgínia
·         1974 - Fogo Sobre Terra.... Chica Martins/Anréia
·         1975 - Gabriela.... Zarolha
·         1976 - Saramandaia.... Risoleta
·         1976 - Caso Especial, Quem Era Shirley Temple?.... Shirley Temple
·         1978 - Caso Especial, O Caminho das Pedras Verdes
·         1978 - O Astro.... Amanda
·         1979 - Os Gigantes.... Paloma
·         1980 - Malu Mulher, A Trambiqueira.... Esmeralda
·         1982 - Caso Verdade, Filhos da Esperança.... Julian Taylor
·         1982 - Avenida Paulista.... Paula
·         1983 - Eu Prometo.... Darlene
·         1984 - Rabo-de-Saia.... Eleuzina
·         1988 - Bebê a Bordo.... Laura

 

Cinema

·         O Corpo Ardente (1966)
·         Três Histórias de Amor (1966)
·         Edu, Coração de Ouro (1968)
·         A Vida Provisória (1968)
·         Macunaíma (1969)
·         Os Deuses e os Mortos (1970)
·         Jardim de Guerra (1970)
·         Perdidos e Malditos (1970)
·         O Barão Otelo no Barato dos Bilhões (1971)
·         A Culpa (1971)
·         Tati (1973)
·         Álbum de Família (1981)
·         Eros, o Deus do Amor (1981)
·         Das Tripas Coração (1982)
·         O Homem do Pau-Brasil (1982)
·         Tensão no Rio (1982)
·         Fábula de la Bella Palomera (1988)
·         O Judeu (1988, lançado em 1996)

Fonte de pesquisa:
GUZIK, Alberto. Dina: a paixão como profissão. Jornal da Tarde, São Paulo, p. 19, 23 mar. 1989.
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