quarta-feira, 30 de novembro de 2011

I COLÓQUIO UNIVERSIDADE DO FUTURO: CONVERGÊNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - Prof. Luiz Renato de Araújo Pontes

MOVIMENTO UFPB DO FUTURO CONVIDA A TODOS PARA:

I COLÓQUIO UNIVERSIDADE DO FUTURO: CONVERGÊNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Palestrante: Prof. Dr. Jocildo F. Bezerra (UFPE)

Mini-currículo: Graduado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (1972), possui mestrado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (1975) e doutorado pela Universidade de São Paulo (1985). Atualmente é Professor Adjunto IV da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE do Departamento de Economia, atuando lá desde 1974. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Teoria Econômica, atuando principalmente nos seguintes temas: macroeconomia, economia monetária, economia regional. No período de 1987 à 1988 foi coordenador técnico do Curso de Mestrado em Economia do Departamento de Economia da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Ocupou o cargo de Diretor Presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco S.A. - AD/DIPER - no período de 1991 à 1995.O Prof. Jocildo Fernandes Bezerra ocupou ainda o cargo de Consultor Técnico da Federação das Indústrias de Pernambuco - FIEPE - no período de 1996 à 2009, entre outras atividades.

NÃO PERCAM

Dia: 06 de dezembro de 2011
Horário: Às 09hs
Local: Auditório 211 – CCSA/UFPB – Campus I

AS INSCRIÇÕES SÃO GRATUITAS NO LOCAL, AS VAGAS SÃO LIMITADAS E TEREMOS CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO

Informações:
Iana Helena (83) 9964-6890 – TIM / (83) 8883-4279 - OI

domingo, 27 de novembro de 2011

Portaria nº 48, de 12/2/2009, do INSS - salário presidiário

Isso é um absurdo!!!!!!!!! Repassando ...
 
O governo está chiando com o "aumento" do salário mínimo p/ R$ 545,00 porém não está discordando do aumento do "´salário presidiário"  para R$ 810,00 !
Será que os sindicalistas e os petistas acreditam que um criminoso merece uma remuneração superior a de um trabalhador ????
Pergunto-lhes:
1. Vale a pena estudar e ter uma profissão?
2. Trabalhar 30 dias para receber salário mínimo de R$510,00, fazer malabarismo com orçamento pra manter a família?
3. Viver endividado com prestações da TV, do celular ou do carro que você não pode ostentar pra não ser assaltado?
4. Viver recluso atrás das grades de sua casa?
5. Por acaso os filhos do sujeito que foi morto, pelo coitadinho que está preso, recebem uma bolsa de R$798,30 para seu sustento?
6. Já viu algum defensor dos direitos humanos defendendo esta bolsa para os filhos das vítimas?
 
PELA PORTARIA DE Nº 333, DE 1º/06/2010 O VALOR DO SALARIO FAMILIA PRESIDIARIO PASSOU A SER DE R$810,18 ! ! ! E TEM MAIS. . .NO CASO DE MORTE DO "POBRE PRESIDIÁRIO", A REFERIDA QUANTIA DO AUXÍLIO- RECLUSÃO PASSA A SER "PENSÃO POR MORTE".
Você sabe o que é o
AUXÍLIO RECLUSÃO?
Todo presidiário com filhos tem direito a uma bolsa que, a partir de 1/1/2010 é de R$798,30 por filho para sustentar a família, já que o coitadinho não pode trabalhar para sustentar os filhos por estar preso. Mais que um salário mínimo que muita gente por aí rala pra conseguir e manter uma família inteira.
Ou seja, (falando agora no popular pra ser entendido)
Bandido com 5 filhos, além de comandar o crime de dentro das prisões, comer e beber nas costas de quem trabalha e/ou paga impostos, ainda tem direito a receber auxílio reclusão de R$3.991,50 da Previdência Social.
Qual pai de família com 5 filhos recebe um salário suado igual ou mesmo um aposentado que trabalhou e contribuiu a vida inteira e ainda tem que se submeter ao fator previdenciário?
Mesmo que seja um auxílio temporário, prisão não é colônia de férias.
Isto é um incentivo a criminalidade. Que políticos e que governo é esse????
Não acredita?
Confira no site da Previdência Social.
Portaria nº 48, de 12/2/2009, do INSS
http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22
 

Caso goleiro Bruno (Interessante !!!)

Recebi o conteúdo abaixo por e-mail. Por tanto não sei se é verídico. Só estou repassando.
 
 
 
ADVOGAR EXIGE RACIOCÍNIO RÁPIDO,
INTELIGÊNCIA E ...
 
CLIENTE ESPERTO

Em Minas, Bruno estava sendo julgado por assassinato...
Havia evidências indiscutíveis sobre a culpa do réu, mas o cadáver não aparecera.
Quase ao final da sua sustentação oral, o advogado, temeroso de que seu
cliente fosse condenado, recorreu a um truque:
- "Senhoras e senhores do júri, senhor Juiz, eu tenho uma surpresa para todos!"
- disse o advogado olhando para o seu relógio...
- "Dentro de dois minutos, a pessoa que aqui se presume assassinada,
entrará na sala deste Tribunal."
E olhou para a porta.
Os jurados, surpresos, também ansiosos, ficaram olhando para a porta.
Decorreram-se dois longos minutos e nada aconteceu.
O advogado, então, completou:
- "Realmente, eu falei e todos vocês olharam para a porta com a expectativa
de ver a suposta vítima. Portanto, ficou claro que todos têm dúvida neste caso,
se alguém realmente foi morto. Por isso insisto para que vocês considerem o meu
cliente inocente". (In dubio pro reo) na dúvida a favor do réu.
Os jurados, visivelmente surpresos, retiraram-se para a decisão final.
Alguns minutos depois, o júri voltou e pronunciou o veredicto:
- "Culpado!"
- "Mas como?" perguntou o advogado... "Eu vi todos vocês olharem fixamente
para a porta, é de se concluir que estavam em dúvida! Como condenar na dúvida?"
E o juiz esclareceu:
- "Sim, todos nós olhamos para a porta, menos o Bruno..."


"MORAL DA HISTÓRIA:"

"NÃO ADIANTA SER UM BOM ADVOGADO
SE O CLIENTE FOR BURRO".
 

ASSALTO - Luís Fernando Veríssimo (sei não viu!!!) kkkkk


- Alô? Quem tá falando?
- Aqui é o ladrão.
- Desculpe, a telefonista deve ter se enganado, eu não queria falar com o dono do banco. Tem algum funcionário aí?
- Não, os funcionário tá tudo refém.
- Há, eu entendo. Afinal, eles trabalham quatorze horas por dia, ganham um salário ridículo, vivem levando esporro, mas não pedem demissão porque não encontram outro emprego, né? Vida difícil... Mas será que eu não poderia dar uma palavrinha com um deles?
- Impossível. Eles tá tudo amordaçado.
- Foi o que pensei. Gestão moderna, né? Se fizerem qualquer crítica, vão pro olho da rua. Não haverá, então, algum chefe por aí?
- Claro que não mermão. Quanta inguinorânça! O chefe tá na cadeia, que é o lugar mais seguro pra se comandar assalto!
- Bom... Sabe o que é? Eu tenho uma conta...
- Tamo levando tudo, ô bacana. O saldo da tua conta é zero!
- Não, isso eu já sabia. Eu sou professor! O que eu queria mesmo era uma informação sobre juro.
- Companheiro, eu sou um ladrão pé-de-chinelo. Meu negócio é pequeno. Assalto a banco, vez ou outra um sequestro.. Pra saber de juro é melhor tu ligá pra
Brasília.
- Sei, sei. O senhor tá na informalidade, né? Também, com o preço que tão cobrando por um voto hoje em dia... Mas , será que não podia fazer um favor pra mim? É que eu atrasei o pagamento do cartão e queria saber quanto vou pagar de taxa.
- Tu tá pensando que eu tô brincando? Isso é um assalto!
- Longe de mim pensar que o senhor está de brincadeira! Que é um assalto eu sei perfeitamente;
ninguém no mundo cobra os juros que cobram no Brasil. Mas queria saber o número preciso: seis por cento, sete por cento?
- Eu acho que tu não tá entendendo, ô mané. Sou assaltante. Trabalho na base da intimidação e da chantagem, saca?
-Ah, já tava esperando. Você vai querer vender um seguro de vida ou um título de capitalização, né?
- Não... Já falei... Eu sou... Peraí bacana... Hoje eu tô bonzinho e vou quebrar o teu galho.
(...um minuto depois)
- Alô? O sujeito aqui tá dizendo que é oito por cento ao mês.
- Puxa, que incrível!
- Incrive por quê? Tu achava que era menos?
- Não, achava que era mais ou menos isso mesmo. Tô  impressionado é que, pela primeira vez na vida, eu consegui obter uma informação de uma empresa prestadora de serviço pelo telefone em menos de meia hora e sem ouvir 'Pour Elise'.
- Quer saber? Fui com a tua cara. Acabei de dar umas bordoadas no
gerente e ele falou que vai te dar um desconto. Só vai te cobrar quatro por cento, tá ligado?
- Não acredito! E eu não vou ter que comprar nenhum produto do banco?
- Nadica de nada, já tá tudo acertado!
- Muito obrigado, meu senhor. Nunca fui tratado dessa...
(de repente, ouvem-se tiros e gritos)
- Ih, sujou! Puliça!
- Polícia? Que polícia? Alô? Alô?
(sinal de ocupado...)
- Droga! Maldito Estado:
quando o negócio começa a funcionar, entra o Governo e estraga tudo!

Luís Fernando Veríssimo




2º Encontro Brasileiro para Inovação terapêutica - 1ª Jornada para o Desenvolvimento da Economia da Saúde - Recife - PE,

Pessoal bom dia!
O 2º Encontro Brasileiro para Inovação terapêutica - 1ª Jornada para o Desenvolvimento da Economia da Saúde - Recife - PE, aconteceu de 21 a 25 de novembro/2011, promovido pela UFPE/SES-PE/MS. Foi muito interessante, muita coisa nova e experiências interessantes na área da saúde, com a presença de profissionais e estudantes da área da saúde e demais áreas afins. Particularmente gostei bastante do tema Economia da Saúde, inclusive tive o prazer de reencontrar minha professora Adriana Falângola que foi uma das debatedoras de mesa no evento. Ela trabalhou esse tema no curso de especialização que fiz "Planeja SUS" em 2009/2010. Nosso grupo teve uma boa participação. Fomos enquanto representantes do CES - PB e já saimos do evento com uma proposta de ação enquanto controle social da saúde da PB para apresentarmos na próxima reunião do CES-PB. Foi uma ótima experiência. Os organizadores do evento estam de parabéns, tanto pela iniciativa, quanto pela organização e acolhimento aos participantes e em especial ao grupo do CES - PB.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Indignação mesmo!!!!!

Não estou fazendo apologia a coisa alguma. Mas, hoje num noticiário da TV escutei uma reportagem que me chamou a atenção:Um comerciante, cansado de ser assaltado resolveu colocar pequenas agulhas na vitrine de celular, de modo que se um ladrão fosse roubar furaria as mãos. E assim aconteceu. Alguns assaltantes foram roubar seu estabelecimento e furou as mãos na vitrine dos celulares. Policiais e jornalistas condenaram a atitude do comerciante, alegando que atitude como estas poderiam além de ferir os assaltantes, poderia ferir os clientes. Vejam bem, o comerciante que está trabalhando para viver dignamente e honestamente para sustentar sua família foi assaltado várias vezes e nada aconteceu em prol de sua segurança e de seu estabelecimento, mas, quando o mesmo resolveu agir da forma que encontrou para proteger seu comércio, logo vem as crotocas a sua atitude. Pensei: será mesmo que o certo agora virou errado? gente, o caso é sério. Tem pessoas por exemplo, que eram proprietários  de postos de gasolina, casas lotéricas e outros comércios que de tanto serem assaltados, trabalhar para bandidos, colocar sua vida e de seus funcionários emn risco de vida  resolveram fechar seus negócios e viver de renda, ou investir em algo que ofereça menos riscos. Isso significa que muitas pessoas que trabalhavam nesses estabelecimentos perderam seus empregos, aumentando a demanda de desempregados. O que está acontecendo com nosso País? as pessoas não podem mais trabalhar para sobreviver. A insegurança está aumentando, as Leis são flexíveis demais favorecendo a bandidagem. Será que o que está por trás da indiferença quanto aos caos que estamos vivendo é o incentivo às práticas erradas, ilícitas? Bandido não pode se ferir, mas, o cidadão pode ficar a mercê da bandidagem. Que é isso gente??????? se pobreza e desemprego virou argumento de defesa para incentivo a bandidagem então eu vou agora ter que defender práticas ilícitas? diante desse contexto, o que eu digo a um filho, filha ou amigo que está desempregado? que é certo roubar? que agir na legalidade, no respeito ao próximo e as coisas alheias está errado???? O caso é sério. Em que devo acreditar?

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Faculdade Santa Emilia de Rodat - FASER - João Pessoa - PB

Atenção!!!!!!
QUEM TIVER INTERESSE, NA FASER AGORA TEM O CURSO DE TECNÓLOGO EM SEGURANÇA DO TRABALHO.

A REVOLUÇÃO DOS "BICHOS GRILOS" MIMADOS DA USP:

A Universidade de São Paulo (USP) é a maior instituição pública de ensino superior do Brasil. Com 11 campus e 89 mil alunos matriculados, dos quais 50 mil na Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, figura também entre os mais reconhecidos centros de excelência em pesquisa científica e produção de pensamento filosófico do subcontinente latino-americano. No entanto, nenhum de seus mais respeitáveis mestres de Matemática será capaz de explicar de que tipo de legitimidade foram ungidos os 73 vândalos que ocuparam dois prédios - um da administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e outro da Reitoria - para merecerem do reitor anistia "administrativa" pelos danos cometidos contra o patrimônio, de propriedade da cidadania brasileira, que sustenta suas atividades de aprendizado. Nem sequer o grego Aristóteles, preceptor de Alexandre, o Grande, encontraria alguma lógica na concessão dada a, digamos, 600 estudantes para decidirem sobre a permanência de jovens turbulentos e estranhos ao expediente nos dois prédios, a pretexto de protestarem contra a presença da Polícia Militar (PM) no campus, que consideram "território sagrado" e inviolável.
Quem se depara com a informação de que os invasores dos prédios só admitiam negociar com a Reitoria se os policiais fossem afastados da Cidade Universitária pode ter a falsa idéia de que, de repente, num pesadelo inimaginável, tivéssemos voltado à ditadura, que reprimia a liberdade acadêmica. Nada disso!
Entre janeiro e abril deste ano, os roubos no campus aumentaram 13 vezes e os atos de violência - entre os quais estupros e sequestros relâmpagos - cresceram 300%. Em Maio, um estudante de Economia foi morto num assalto. O sangue dele foi a gota que fez o cálice transbordar e a direção da USP assinar um convênio com a PM para que soldados fizessem o papel que vinha sendo desempenhado por 130 agentes de segurança patrimonial, que, em dois turnos, vigiavam dezenas de prédios e vários estacionamentos e garantiam a segurança de 100 mil pessoas que circulam todo dia pelas ruas da sede da USP. Em quatro meses de policiamento, os furtos de veículos caíram 92,3%; os sequestros relâmpagos, 87,5%; os roubos, 66,7%; e os delitos de lesão corporal, 77,8%.
Tudo corria muito bem até o dia em que policiais militares que patrulhavam as ruas amplas e arborizadas do aprazível local abordaram três alunos que fumavam maconha no prédio da História e da Geografia. Quando tentaram levá-los para o 91.º Distrito Policial (DP) para registrar a ocorrência, os agentes da lei foram atacados por uma horda de cerca de 200 estudantes. Do entrevero resultaram policiais feridos e seis viaturas apedrejadas. Minorias radicais que controlam diretórios acadêmicos e sindicatos de servidores e professores usaram o incidente como pretexto para um violento protesto contra a presença da polícia "repressora" em "seu" campus. Os rebeldes ocuparam um prédio da FFLCH, transformado em QG de sua guerra contra a "neorrepressão".
A congregação da faculdade, cujo prédio foi invadido, apoiou a invasão e a reivindicação dos amotinados. Mas, numa demonstração de que, felizmente, é possível estudantes aprenderem certo, mesmo quando seus mestres ensinam errado, a maioria dos alunos aprovou, em duas assembléias, a imediata desocupação dos prédios e o policiamento das ruas. A decisão era de uma sensatez cristalina. Afinal, as únicas prejudicadas com a presença de policiamento no local foram as quadrilhas instaladas nas favelas que cercam a sede da universidade, as quais tiveram reduzidos seus lucros no furto de bens, na sevícia de pessoas e na venda de drogas. A serviço dessas quadrilhas - da mesma forma que as Farc, na Colômbia, se tornaram a guarda pretoriana dos traficantes de cocaína e o crime organizado no México se aliou ao terrorismo internacional patrocinado pelo Irã -, os grupelhos esquerdistas desprezaram a decisão democrática dos colegas, ocuparam a Reitoria e exigiram a retirada da polícia para negociar a retirada.
Ao invadirem os prédios, mascarados, os ativistas da revolução dos filhinhos dos papais da USP mostraram que não tinham vergonha de se comportar como os assaltantes de diligências no Velho Oeste americano. E que contavam com a possibilidade de não ser identificados na hora de terem de pagar por seus crimes. Ao aceitar sua exigência de que os anistiaria desses delitos, o reitor João Grandino Rodas agiu com a pusilanimidade com que habitualmente os administradores universitários enfrentam esses delinquentes.
Desde que a escolha dos reitores passou a ser feita pelo voto de alunos, funcionários e professores, a politicagem vem sendo a moeda de troca que tem permitido esse tipo de baderna, nociva ao livre aprendizado e à pesquisa que a sociedade paga caro para manter em instituições como a USP. Felizmente, contudo, a autoridade policial não precisa dos votos dos baderneiros e fez o que devia ser feito: numa operação espetacular e exemplar, retomou os prédios dos invasores e os levou em ônibus para a delegacia, da qual cada "bicho grilo" mimado só saiu depois de pagar fiança de R$ 545, valor razoável para as famílias de privilegiados de elite que não frequentam aulas que poderiam estar sendo ministradas a filhos de pobres, que pagam as contas da USP e não têm chance de frequentar seus cursos caros e disputados.
O campus de qualquer instituição acadêmica é sagrado para a transmissão do saber, não para o consumo de drogas. É proibido fumar maconha na nave da Sé, na rua, em boates e na Cidade Universitária. Os "bichos grilos" mimados que se disseram "torturados" por terem sido levados de ônibus - e não nos carrões dos pais - para a delegacia devem ser fichados como bandidos comuns e expulsos da universidade para que outros que querem e precisam estudar recebam a educação que desprezam.
09 de novembro de 2011 | 3h 08 - texto de José Nêumanne, jornalista e escritor, é editorialista do 'Jornal da Tarde' - O Estado de S.Paulo

Mudanças de valores - vale a pena assistir

O Pálido ponto zul - nossa casa


Somos tão pequenos e temos a pretensão de sermos grandes. Grande mesmo é Deus que nos deu tudo para vivermos bem e felizes e nem isso sabemos aproveitar. Não aprendemos ainda a cuidar bem do nosso pálido ponto azul nem de nós mesmos. Quem sabe um dia!!!!!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Informativo Eletrônico da SE/CNS para os conselheiros nacionais – Ano VII, Brasília, 08/11/2011.


Informativo Eletrônico da SE/CNS para os conselheiros nacionais – Ano VII, Brasília, 08/11/2011.
Prezado (a) conselheiro (a),
Encaminhamos o clipping de notícias publicadas nos jornais, revistas e sites de todo o país. O objetivo é oferecer aos conselheiros nacionais um apanhado das matérias sobre o CNS, além daquelas que trazem assuntos em debate no Conselho e as de interesse do controle social.
Brasília, 08 de novembro de 2011
Correio Braziliense/BR
Cidades sem estrutura para combater o crack
BRASIL
SAÚDE PÚBLICA
Segundo pesquisa da CNM, serviços de internação são oferecidos em 19% dos municípios brasileiros. Grupos de enfrentamento só atuam em 12%
JULIANA BRAGA
LARISSA LEITE
Os municípios brasileiros não têm estrutura para atender seus dependentes químicos. Essa é uma das conclusões do levantamento apresentado ontem pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), que mostra quadro assustador: somente 19% das cidades possuem Centros de Atenção Psicossocial (Caps), responsáveis pelas internações; e apenas 12,4% contam com conselhos antidrogas, que cuidam das políticas de enfrentamento locais. Segundo a instituição, faltam políticas claras, incentivos e recursos dos governos estaduais e federal.
Para a professora de psicologia da Universidade de Brasília (UnB) Fátima Sudbrack, a situação pode ser ainda pior, já que a presença do serviço não significa que os profissionais estão capacitados. Sudbrack acredita que é necessário capacitar médicos e outros profissionais de saúde - que também podem identificar o problema ainda no início dele. "O usuário está circulando nesses serviços. É preciso fazer uma atualização das equipes para reparar os indícios e receber esse público", diz.
O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, aponta outra face preocupante da falta de estrutura para atender dependentes químicos. Segundo ele, os Caps existentes são conduzidos de uma maneira inadequada. "A maioria tem atendimento multisetorial, não é específico ao combate ao crack", explica, referindo-se ao atendimento de pacientes com enfermidades mentais.
De acordo Ziulkoski, o custo de manutenção dessas estruturas é alto e recai sobre os prefeitos, pois outras esferas federativas não assumem a responsabilidade. "As prefeituras é que estão na ponta, sofrendo as consequências dessa avalanche causada pela falta de prevenção", critica.
Psiquiatra e membro do conselho consultivo da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead), Carlos Salgado defende que a proliferação do crack na sociedade está aliada à deficiência da atenção em saúde do país. "Em dependência química, a falta de assistência está presente como um fenômeno que não acompanhou o crescimento do uso de drogas", afirma. Ele defende que ações municipais devem estar baseadas em diretrizes de uma política federal. "Temos assistido apenas a ensaios para essas políticas de combate ao crack, que tendem a ficar no papel e sempre tropeçam no orçamento." Salgado reforça que muitos dirigentes municipais ficam "pouco entusiasmados" na instalação de unidades de atendimento específicas pois sabem que não terão um respaldo financeiro para mantê-las.
Moradores de rua
A estrutura mais ausente nos municípios são os Centros de Referência Especializados da Assistência Social para a População em Situação de Rua. "É onde a demanda cresce cada vez mais. São as pessoas que já estão caindo, matando e roubando", detalha Ziulkoski. Eles só existem em 1,6% das cidades. O serviço mais presente é o Conselho Tutelar (em 98,6% das cidades) e, segundo Ziulkoski, essa oferta se deve à pressão exercida pelo Ministério Público para o cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê a existência dessa entidade. Também aparecem em maior quantidade (em 32,3% das cidades) estruturas de apoio não institucionais, como igrejas, instituições do terceiro setor e filantrópicas.
Sudbrack vê com receio esse tipo de tratamento. "A questão tem que ser assumida pelo Estado porque envolve saúde pública. Pessoas que não têm convicções religiosas também têm direito a tratamento, e ele tem que ser isento", justifica. A pesquisa consultou por telefone 4.430 municípios. Em uma segunda etapa, as prefeituras receberam senhas para alimentar, em tempo real, um formulário disponibilizado na internet sobre serviços prestados.
Brasília, 08 de novembro de 2011
O Povo - Fortaleza/CE
Ministério da Saúde | Órgãos Vinculados | SUS
A privatização dos hospitais federais universitários
OPINIÃO "O modelo que defendemos para esses hospitais deve ser estatal"
Assistimos com muita tristeza a aprovação, pela Câmara dos Deputados, do Projeto de Lei 1749 que autoriza a criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Empresa com Personalidade Jurídica de Direito Privado que tem como objetivo a privatização da gestão do Hospital
das Clínicas da Universidade Federal do Ceará (UFC) e de outros 44 hospitais universitários federais, com a falsa justificativa de resolver a situação dos quase 27 mil trabalhadores terceirizados.
Quando se analisa esse projeto, se chega à conclusão que o objetivo é entregar à iniciativa privada a gestão desses hospitais, em total desrespeito ao arcabouço jurídico do Sistema Único de Saúde (SUS), além de ferir a autonomia universitária garantida por lei. O modelo que serve de referência para a criação dessa empresa é o Hospital de Clínicas de Porto Alegre, único hospital universitário federal que tem sua gestão privatizada, sendo caracterizado como hospital de dupla porta, isto é, que atende ao SUS e ao privado, pois tem parceria com 35 planos de saúde e consequentemente reduz o atendimento da população mais pobre. Essa empresa estará dispensada de licitar suas compras e não tem que dar satisfação aos conselhos de saúde.
O modelo que defendemos para esses hospitais deve ser estatal e que obedeça ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Os hospitais universitários são centros de excelência em pesquisa e qualificam profissionais de saúde.
Os governos de Collor e de Fernando Henrique tentaram implantar no Brasil esta política neoliberal de tornar o estado mínimo, principalmente na área de saúde e educação, e fracassaram. Parte da esquerda que tanto lutou contra a privatização dessas áreas hoje vota a favor no Congresso. Ao entregar a gestão desses hospitais públicos à iniciativa privada, como ficarão as pesquisas e a formação dos profissionais?
Sabemos que o lucro é a essência do capitalismo e que, ao gerenciar esses hospitais, os empresários da saúde não vão colocar seus patrimônios a serviço do público.
A onda de privatização dos SUS através das OSs, OSCIPs, Fundações Estatais de Direito Privado, Parceria Público Privado e EBSERH, tem colocado em risco a saúde pública. OSUS tem que continuar sendo estatal. A responsabilidade de sua gestão tem que ser pública e a sua universalidade tornou-se um direito social garantido pela nossa constituição. Não podemos deixar que o governo tido como democrático e popular anule uma das maiores conquistas do povo brasileiro. O SUS é um patrimônio nosso e nenhum governo pode tirá-lo.
José Maria Pontes - josemariapontes@gmail.com
Presidente do Sindicato dos Médicos
Brasília, 07 de novembro de 2011
Correio Braziliense/BR
Ministério da Saúde | Órgãos Vinculados | SUS
Conta de R$ 100 bi
ECONOMIA
ACIDENTES CUSTAM UMA FÁBULA AO PAÍS
PROFISSÃO PERIGO
Quase metade dos casos acaba em afastamento superior a 15 dias, incapacidade permanente e morte
ANA D ANGELO
Uma ocorrência gera ainda outros problemas e despesas, que engordam o custo dos acidentes no país. As empresas arcam com o salário dos primeiros 15 dias de afastamento (a partir do 16º dia, é o
INSS que paga) e custos com interrupção do trabalho, substituição e treinamento de mão de obra, dano em maquinário, atraso em cronograma de entrega, multas, aumento da contribuição do seguro de acidente e pagamento de indenizações.
Pelo menos 46% dos acidentes, incluídos as doenças ocupacionais e os ocorridos no trajeto de ida e volta para casa, resultam em afastamento do trabalho por mais de 15 dias, incapacidade permanente e morte. A maior parte dessa fatura bilionária não é bancada pelos empregadores, e, sim, por toda a sociedade, traduzida no pagamento de benefícios previdenciários precoces, nos atendimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) - que inclui ainda a maior ocupação de leitos -, nos gastos com reabilitação profissional e nas ações judiciais.
Só as contribuições das empresas a título de seguro de acidente de trabalho totalizam R$ 8 bilhões por ano e as despesas com benefícios pagos pelo INSS alcançam R$ 14 bilhões. "É uma cifra colossal, gigantesca", avalia Pastore, sobre a extensão do custo dos acidentes que não aparecem nas estatísticas oficiais.
No caso de ocorrências com trabalhadores informais e autônomos, o peso estoura basicamente nas contas do SUS. Há ainda os gastos com o afastamento temporário e permanente de servidores públicos e profissionais liberais, que também não estão sob o manto da Previdência Social. Esse grupo, que está fora das estatísticas, responde por 60% da força de trabalho.
Outros danos
Uma ocorrência gera ainda outros problemas e despesas, que engordam o custo dos acidentes no país. As empresas arcam com o salário dos primeiros 15 dias de afastamento (a partir do 16º dia, é o INSS que paga) e custos com interrupção do trabalho, substituição e treinamento de mão de obra, dano em maquinário, atraso em cronograma de entrega, multas, aumento da contribuição do seguro de acidente e pagamento de indenizações.
Já as vítimas têm despesas com medicamentos, assistência médica adicional, transporte, redução do poder aquisitivo, desemprego, depressão e traumas. Quando há morte, é imensurável o dano material provocado, sem contar o psicológico, decorrente da dor da perda e da falta que a pessoa fará para o desenvolvimento do núcleo familiar. Muitas vezes, o trabalhador que perde a vida é o chefe do lar, que se desestrutura. O futuro dos filhos fica comprometido.
José Pastore observa que está havendo mais controle sobre a ocorrência de acidentes pelo Ministério da Previdência. A maior quantidade registrada nos últimos três anos, na casa dos 700 mil, não significa aumento em relação ao período até 2006, quanto o total ficou em torno de 500 mil no ano, diz. A partir de 2007, a Previdência passou a computar os casos identificados pelos médicos peritos e funcionários do INSS, não comunicados pelas empresas, na hora de conceder o benefício. Naquele ano de 2007, foram incluídos 141 mil casos sem notificação, totalizando 659.523 acidentes. Em 2008, ano da crise internacional e do aumento do desemprego, o número de ocorrências sem comunicação da empresa foi de 199 mil e o volume total, de 747.663. Em 2009, houve diminuição, atingindo os 701.496 registrados em 2010.
O diretor do Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional do Ministério da Previdência, Remígio Todeschini, informa que as empresas que sonegam a comunicação da ocorrência de qualquer acidente em 24 horas recebem punição. Elas sofrem com a elevação da contribuição do Seguro de Acidente do Trabalho (SAT), de1%a3%, que passa a ser cobrada em dobro sobre a folha de pessoal. Cerca de 50%, diz Todeschini, estão na faixa maior, por desempenharem atividades de risco grave. Só 20% recolhem alíquota de 1%, de risco leve.
Doenças
O diretor alerta para o setor de serviços, que assumiu a liderança em quantidade de acidentes nos últimos dois anos, passando à frente da indústria. É elevada a ocorrência de doenças ósseo-musculares, lesões de ombro e lordose no comércio. Há também aumento dos diagnósticos de transtornos mentais e comportamentais, que decorrem principalmente do estresse e da depressão. Houve ainda elevação de 25% nos afastamentos e na concessão de auxílio-doença por esses motivos.
"A forma como o trabalho está organizado, com pressão constante por metas, maior produtividade e ameaça de demissão, provoca essas doenças", diz Todeschini. O operador de máquinas Juliano Augusto Fernandes, de 29 anos, é uma dessas vítimas. Ele ficou três meses afastado do trabalho no início do ano, após contrair tendinite no punho. O benefício do INSS só saiu quando ele já estava retornando ao serviço, na empresa de autopeças Brembro, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Juliano foi poupado dos mesmos esforços, mas novos problemas apareceram.
Em maio, o médico da empresa o afastou novamente por causa de uma tendinite no pé direito - ele passava muito tempo em pé. Mas o INSS indeferiu o pedido do auxílio-doença, alegando que o problema não justificava o afastamento. Desde então, ele está sem renda e teve que entrar com um recurso. "Muitas vezes, a gente prefere trabalhar machucado a ficar dependendo do INSS." (Colaborou Frederico Bottrel)
Maior fiscalização
O Ministério da Previdência informou que os acidentes em geral vêm diminuindo nos últimos dois anos por conta da maior fiscalização do governo, da adoção de normas obrigatórias de segurança e da aplicação do chamado Fator Acidentário de Prevenção (FAP), incidente sobre o Seguro de Acidente de Trabalho (SAT) pago pelas empresas. A alíquota pode aumentar ou diminuir conforme a ocorrência de acidentes.
Dados do órgão apontam que 90% das empresas têm FAP menor ou igual a 0,5, ou seja, pagam metade da contribuição devida, por redução na acidentalidade.
Brasília, 07 de novembro de 2011
O Estado de S. Paulo/BR
Ministério da Saúde | Institucional
Acordo para reduzir o teor de sódio na comida é 'engodo', dizem médicos
VIDA KARINA TOLEDO - O Estado de S.Paulo
Médicos das sociedades de cardiologia, nefrologia e hipertensão estão descontentes com o acordo firmado entre o Ministério da Saúde e a indústria de alimentos para reduzir o teor de sódio na comida industrializada.
Segundo eles, as metas propostas para 2014 são tão tímidas que não conseguirão reduzir a mortalidade por doenças cardíacas. O resultado do termo firmado em abril deste ano para a redução do sódio em macarrões instantâneos, pães de forma e bisnaguinhas foi apresentado às sociedades médicas há duas semanas, em seminário realizado em Brasília. Para Carlos Alberto Machado, representante da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) no evento, o plano não passa de um "engodo".
"Em vez de propor uma redução a partir do teor médio de sódio presente nos produtos para chegar perto do valor mínimo que está no mercado, eles pactuaram a redução em cima do teto." Para exemplificar, Machado cita o exemplo dos pães de forma. Entre as marcas no mercado, o teor máximo é de796mgde sódio por porção. O teor médio é de437mgeo mínimo, de 118 mg. A indústria se comprometeu a reduzir para 645 mg em 2012 e 522 mg em 2014 - ou seja, a meta ainda é mais alta que a média encontrada no mercado hoje.
Silvia Vignola, especialista em saúde pública e consultora do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), concorda. "Boa parte das empresas já segue as metas propostas para o fim de 2012 e esses teores ainda são considerados altos. Na prática, não vai mudar muito", opina.
Machado reclama do fato de as sociedades médicas não terem sido ouvidas durante a negociação. "Deveríamos ter sido chamados para acompanhar todo o processo e não apenas para validar um acordo já feito. Sugerimos que seja repactuado. Ou que pelo menos sejamos ouvidos nas próxima etapas", diz ele, referindo-se à negociação que ainda deverá ser feita para reduzir o sódio em outras categorias de alimentos.
Dissidência
Silvia Plavnik e Cibele Rodrigues, representantes das sociedade de hipertensão e nefrologia, fazem coro com Machado. Já o presidente da SBC, Jorge Ilha, diz que o colega está sendo "muito radical". "Avançamos muito. Voltar à mesa de negociações seria retrocesso."
O secretário de Atenção à Saúde do ministério. Helvécio Magalhães, também defende o acordo já feito. "Vai ter impacto na saúde, sim. Vamos conseguir chegar, até 2020, ao consumo diário de sal considerado ideal, ou seja, 5 gramas por dia."
Estudo mostra que o brasileiro consome, em média, cerca de 12g de sal por dia. Neste ano, o Brasil firmou um termo de compromisso com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a OrganizaçãoPan-Americana de Saúde (Opas) para baixar esse número para 5g até 2012. Segundo Machado, estudos apontam que essa redução significaria queda de 6% a 14% na mortalidade por derrame, de 4% a 9% na mortalidade por enfarte e de 3% a 7% na mortalidade total.
Todos os anos, 315 mil brasileiros morrem em decorrência de doenças cardiovasculares, que têm a hipertensão como um dos principais fatores de risco. Procurada, a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação preferiu não se manifestar.
Brasília, 07 de novembro de 2011
O Estado de S. Paulo/BR
Ministério da Saúde | Institucional
Saúde algo saiu muito errado
ECONOMIA
CARLOS ALBERTO SARDENBERG
Comecemos por desejar toda a sorte do mundo ao ex-presidente Lula. Quem já passou por essa doença desgraçada sabe como o momento é difícil, mesmo paras os mais fortes.
A pessoa precisa se concentrar no tratamento, entender que esta é a sua prioridade, mas também não pode ficar inteiramente nisso. Precisa tocar a vida no tempo possível. Lula começou bem, naquele seu estilo positivo. Força! Não vamos, portanto, personalizar a questão. É errado fazer isso. Porém há na praça um tema político, social e econômico do qual já tratamos algumas vezes neste espaço e que merece a atenção de todos.
Vamos falar francamente: num país que mantém um sistema público de saúde, universal, administrado diretamente pelo governo, é no mínimo embaraçoso que as autoridades da República, sem exceção, busquem tratamento na rede privada.
Não há crime, não é ilegal nem antiético em muitos casos - como no das autoridades que pagam seus próprios planos de saúde. Mas há situações mais complexas. O Congresso Nacional fornece assistência médica praticamente irrestrita a deputados e senadores e,em muitos casos, a seus familiares. Parlamentares são tratados nos melhores hospitais privados - não raro, no exterior -,tudo por conta da Casa, quer dizer, tudo por conta dos contribuintes.
Funcionários do Poder Legislativo federal têm planos de saúde, como muitos outros colegas. O pessoal do Ministério da Saúde também não se trata no Sistema Único de Saúde (SUS ),mas na rede provida por um convênio particular. Os militares vão aos hospitais das Forças Armadas.
Resumindo: autoridades e funcionários de um determinado escalão para cima não vão ao SUS. Cuidam-se (e cuidam de seus familiares) nas redes privadas de saúde, com pagamento total ou subsídio do setor público.
De novo, não é ilegal. O sistema de saúde definido na Constituição brasileira é misto. O sistema básico é o público, universal e gratuito, baseado no princípio de que saúde é direito do cidadão e dever do Estado. Subsidiariamente, os constituintes admitiram um sistema privado, como acessório.
E foi por pouco. Havia um forte viés estatizante entre os constituintes de 1988. A tendência era de eliminar o sistema privado, de tal modo que todos os hospitais e clínicas passariam ao controle público. Depois, diante do óbvio exagero dessa proposta – e diante de seu custo, pois seria preciso pagar indenizações para estatizar -, passou-se a admitir que a rede privada então existente poderia continuar, porém sem expansão. Após muita negociação, saiu o texto que consagra o Sistema Único de Saúde, mas aceita um sistema privado acessório e, de algum modo, controlado e supervisionado pelo Estado.
Atualmente, esse sistema "acessório" atende quase 50 milhões de brasileiros, na maioria por meio dos planos de saúde e seguros de saúde. Mais do que isso. Como demonstram pesquisas feitas com as novas classes médias, um dos sonhos dessas famílias emergentes é justamente poder pagar o plano de saúde para escapar do SUS. (Além de também poder pagar uma escola particular.) Portanto, sem esse sistema privado, a saúde brasileira simplesmente entraria em colapso, milhões de pessoas seriam prejudicadas.
Logo, esse "acessório" deveria ser tratado como essencial. E, no entanto, as autoridades reguladoras nos governos Lula e Dilma mantêm uma atitude, digamos, de bronca pesada com o setor privado. Para resumir: controlam o preço das mensalidades e exigem a prestação de cada vez mais serviços; e limitam a receita e impõem ampliação do atendimento, ou seja, dos gastos.
É como se esse sistema privado tivesse de ser punido. Por quê? Ora, porque é a demonstração concreta dos fracassos do SUS. O pretexto, como sempre, é de que o sistema precisa de regulação e que os consumidores (pacientes) devem ser protegidos da sanha de lucro das companhias privadas.
Mas o que conseguem? Uma piora do serviço nos planos e seguros mais acessíveis para as classes médias e o encarecimento brutal daqueles que dão direito à medicina fornecida por hospitais como o Sírio- Libanês.
Assim, quem pode ser curado nos hospitais de ponta? Os muito ricos, que pagam diretamente; as famílias de renda alta, que podem pagar planos e seguros de ponta; empregados de boas companhias privadas, que pagam parte das mensalidades; e autoridades, funcionários públicos de escalão elevado e políticos lá decima, financiados pelos órgãos públicos, ou seja, pelos contribuintes.
Classes médias já vão para os hospitais de segundo nível. E o povão vai para as filas do Sistema Único de Saúde, para ser tratado com equipamentos e medicamentos inferiores. Algo saiu errado, pois há sistemas públicos de saúde que funcionam melhor que o brasileiro, a custos proporcionais.
E também há sistemas privados mais baratos e mais acessíveis do que os nossos.
* JORNALISTA O sistema privado, 'acessório', deveria ser tratado como essencial, mas isso não acontece...
Brasília, 05 de novembro de 2011
Folha de S. Paulo/BR
Ministério da Saúde | Institucional
SUS lança na semana que vem 'home care' nacional
COTIDIANO
Atendimento domiciliar é nova meta do governo
VALDO CRUZ
MÁRCIO FALCÃO
LARISSA GUIMARÃES
DE BRASÍLIA
O governo prepara o anúncio, na próxima semana, de um programa do SUS para oferecer atendimento domiciliar a pacientes que não precisam ficar internados. Batizado de "Melhor em Casa", o programa é inspirado na "HomeCare", iniciativa dos EUA que também influenciou experiências de alguns municípios do país.
A ideia é montar, até 2014, mil equipes para atendimento em casa, cada uma delas com capacidade para atender cerca de 70 pessoas por mês. O governo quer, com isso, desafogar hospitais.
Pacientes com sequelas de derrame ou que tenham passado por cirurgias ortopédicas podem ser enquadrados no "Melhor em Casa". Alguns tratamentos de câncer também deverão entrar.
A princípio, poderão participar do programa cerca de 350 municípios que tenham hospital com UTI. As equipes contarão com médicos, fisioterapeutas e enfermeiras. Para participar do programa, o paciente e sua família terão de assinar um termo de consentimento. Para os pacientes do programa em quadros mais graves, haverá visita de no mínimo uma vez por semana.
O Ministério da Saúde repassará para cada equipe cerca de R$ 34,5 mil mensais, o que equivale a aproximadamente 80% dos custos.
O governo deverá lançar também mais um programa, até agora chamado de "SOS Emergência". A ideia é que hospitais de referência ofereçam conhecimento para melhorar emergências da rede pública em situação crítica. Na primeira fase, 12 serão beneficiados.
Os hospitais deverão ajudar no planejamento estratégico e gestão administrativa. Também deverão dar "aulas" sobre capacitação de equipes.
Brasília, 05 de novembro de 2011
Diário da Manhã - Goiânia/GO
Ministério da Saúde | Órgãos Vinculados | SUS
Liga do Câncer faz hoje mutirão de reconstrução de mamas
ÚLTIMAS
A Liga Norte-rio-grandense Contra o Câncer realiza hoje seu primeiro Mutirão de Reconstrução de Mamas. Durante todo o dia serão realizadas 12 cirurgias em mulheres que já estavam cadastradas na fila de espera do SUS. As cirurgias acontecerão na Policlínica, com toda a estrutura do seu centro cirúrgico voltada para a ação, que contará com cerca de 50 profissionais, entre cirurgiões plásticos, mastologistas, anestesiologistas e enfermeiros.
De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia na regional do Rio Grande do Norte, Jader Rodrigues Gonçalves, atualmente são realizadas cerca de quatro cirurgias de reconstrução de mamas por mês na Liga através do SUS. "Existe uma demanda reprimida e que aumenta cada vez mais, e esse mutirão vem para atender essa demanda.
É um marco para a gente tentar, a partir daí, mudar essa realidade e não depender só de mutirão para que esse atendimento comece a acontecer de uma forma mais sistemática", disse. O câncer de mama tem cura, se diagnosticado precocemente. E quanto mais cedo o estágio em que é detectado, maiores as chances de se realizar um tratamento menos invasivo. Porém, em determinados casos, a retirada da mama acaba sendo inevitável, o que pode trazer impactos psicológicos significativos às pacientes.
Para o Presidente da Sociedade de Mastologia do RN, Jader Rodrigues Gonçalves, a melhora na autoestima e o impacto que ela causa na recuperação são alguns dos benefícios que a cirurgia traz para as pacientes.
"As mulheres que fazem a reconstrução ficam mais confiantes no tratamento, colaboram mais, são mais pró-ativas e menos depressivas, o que, consequentemente, afeta de forma bastante positiva no processo de recuperação da doença".
Prioridade
O Mutirão será voltado a pacientes que possuem seus nomes na fila de espera do SUS e acontecerá na Policlínica, com toda a estrutura do seu centro cirúrgico voltada para a ação, que contará com cerca de 50 profissionais, entre cirurgiões plásticos, mastologistas, anestesiologistas e enfermeiros. O evento é uma parceria com o Sistema Único de Saúde - SUS, a Sociedade dos Cirurgiões Plásticos do RN, Sociedade Brasileira de Mastologia e com a Johnson&Johnson - que doará as próteses mamárias.
Brasília, 05 de novembro de 2011
Correio da Paraíba - João Pessoa/PB
Ministério da Saúde | Institucional
13% das crianças atendidas na atenção básica são obesas
CIDADE
Thibério Rodrigues
Os estudantes do ensino médio da Escola Estadual Francisca Ascenção Cunha (FAC) realizaram, ontem, Feira de Ciências, na Praça da Paz, no bairro dos Bancários, em João Pessoa, dando orientações ao público sobre alimentação saudável para evitar a obesidade infantil. Dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) revelam que dentre as crianças de zero a menos de 10 anos atendidas pela atenção básica do Estado, 13,3% apresentam obesidade e 20% têm sobrepeso.
De acordo com a nutricionista Heloísa Helena Espínola, essas crianças podem vir a serem vítimas de doenças decorrentes da obesidade, como hipertensão, diabetes, infarto agudo do miocárdio e doenças coronarianas. Na Paraíba, 4,8 mil pessoas se internaram e 369 morreram por essas doenças só este ano, segundo dados do Datasus, do Ministério da Saúde.
Preocupados com a saúde das crianças paraibanas, os estudantes da FAC passaram a tarde de ontem conscientizando as pessoas, através de panfletos e palestras, sobre a importância de ter uma alimentação saudável desde a infância para evitar doenças e obesidade no futuro.
Brasília, 05 de novembro de 2011
Diário do Nordeste - Online/CE
Ministério da Saúde | Alexandre Padilha
Crack já é problema de saúde pública para 64% das cidades
CAPA
Consumo de drogas afeta seriamente a segurança em 58% dos municípios
O consumo desenfreado de crack e outras drogas já se tornou uma calamidade para a maioria das cidades brasileiras e vem sobrecarregando os sistemas municipais de saúde pública, como revela pesquisa feita pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
O levantamento ouviu 4.400 das 5.563 prefeituras do país. Entre as que responderam ao questionário, 63,7% disseram que a circulação de crack e outras drogas tornou-se grave problema para seus sistemas de saúde, enquanto 58,5% informaram que vivem problemas sérios de segurança por causa do crack, e 44,6%, que a rede de assistência social também sofre com essa epidemia. "A situação é muito aguda, grave", resumiu o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.
Brasília, 05 de novembro de 2011
Correio do Povo - RS - Porto Alegre/RS
Ministério da Saúde | Alexandre Padilha
Brasil: 5º lugar no ranking
GERAL
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS ),o Brasil ocupa o quinto lugar no ranking dos países por mortes no trânsito. "Estamos atrás apenas da Índia, China, EUA e Rússia", aponta o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele comemorou a "importante decisão" do STF de criminalizar o motorista que dirigir alcoolizado.
Expediente
Carta Eletrônica do CNS
Publicação do Conselho Nacional de Saúde
Secretaria Executiva do CNS
Produzido pela Equipe de Comunicação do CNS