Conceito etimológico - A
palavra álcool é de origem árabe: al e cohol que significam sutil. As bebidas
têm origem remota. Todas as civilizações e povos antigos como tártaros,
egípcios, chineses, gregos, romanos, etc, sabiam como fabricar bebidas
alcoólicas. Eram feitas com as mais diferentes substâncias como frutas, folhas
e cereais fermentados ou destilados. A cerveja, que é uma bebida fermentada, já
era conhecida na Babilônia, 5.000 anos a.C. e na China era feita de arroz.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, “alcoólatras são bebedores excessivos
cuja dependência ao álcool chega ao ponto deles apresentarem perturbação mental
evidentemente, manifestações afetando sua saúde física e mental, suas relações
individuais, comportamento social e econômico ou pródromos de perturbações
destes gêneros e que por isto necessitam de tratamento.”Nem todo alcoólatra
sofre de alcoolismo, mas está no caminho certo para chegar lá. Depende da
tendência, da estrutura psíquica e orgânica de cada um. A O.M.S. realizando um
estudo profundo sobre o alcoolismo considera-o um problema de saúde pública e
apresenta uma classificação dos bebedores em: moderados, sóbrios, sociais,
agudos e crônicos. As complicações físicas se apresentam mais acentuadamente
nos agudos e crônicos, o que ocorre é que muitas vezes os moderados e os
sombrios aumentam aos poucos as doses passando para bebedores inveterados e
irrefreáveis. Motivos: São diversos os motivos pelos quais a pessoa ingere
álcool: para evitar e melhorar um dor, por causa de uma preocupação qualquer,
de um desajuste em casa ou no trabalho, por um sentimento de inferioridade. De
um modo geral, podemos classificar os motivos da seguinte forma: pessoais,
culturais, sociais e religiosos. Pessoais – por qualquer problema que cause
aborrecimento, a pessoa bebe. Culturais - a produção, a industrialização e a
propaganda consolidaram costumes que se incorporam na cultura, tornando um
estilo de vida. Tanto o rico quanto o pobre a utilizam e tem o hábito de
oferecer a visitas um aperitivo. Sociais – quando por elegância, em reuniões
sociais aceita-se bebida, pois do contrário, não tomar nada seria ofensivo.
Religiosos – quando a pessoa bebe, julgando prestar uma homenagem à divindade.
A bebida alcoólica é utilizada pelas religiões primitivas e dogmáticas. Ação do
álcool no organismo humano O álcool exerce uma ação terrível em todo o
organismo, como: sangue, coração, cérebro, aparelho digestivo (boca, faringe,
esôfago, garganta, estômago, intestinos, fígado e pâncreas), aparelho
respiratório (laringe, brônquios, pulmões), órgãos dos sentidos como vista e
ouvidos, órgãos secretores da urina, os rins. O sangue nutre o corpo. Leva,
através dos vasos sangüíneos, para os tecidos os elementos necessários à sua
reconstituição. No sangue há bilhões de glóbulos vermelhos. O álcool altera
esses glóbulos e o sangue nutre mal ou deixa de nutrir os tecidos dos pulmões, do
coração, do cérebro, etc. O cérebro é o órgão que recebe mais sangue e por isto
mesmo é nele que o álcool é mais nocivo. As moléstias produzidas pelo álcool no
cérebro são: hemorragia e amolecimento cerebral, alienação mental e loucura.
Viciação Alcoólia Conseqüências Espirituais do vício Vício: Defeito Moral.
Kardec na questão 265 do O livro dos Espíritos coloca: “Se alguns Espíritos
escolhem o contato com o vício, como prova, há os que o escolhem por simpatias
e pelo desejo de viver num meio adequado aos seus gostos, ou para poderem
entregar-se livremente as suas inclinações materiais?” E a resposta é incisiva:
“Há por certo, mas só entre aqueles cujo senso moral é ainda pouco
desenvolvido; a prova decorre disso e eles a sofrem por tempo mais longo. Cedo ou
tarde compreenderão que a satisfação das paixões brutais tem para eles
conseqüências deploráveis, que terão de sofrer durante um tempo que lhes
parecerá eterno.” André Luiz no livro Nos Domínios da Mediunidade, cap. 15,
mostra o freqüentador de bares que ao sair totalmente embriagado, não está
sozinho, junto a ele, num processo de simbiose uma entidade das sombras que se
justapunha ao outro exibindo as mesmas perturbações. Explica que é “vampirismo
espiritual”, ou seja, ação dos espíritos inferiores desencarnados que viciosos
imantam-se às suas vítimas, absorvendo-lhes fluidos vitais. Com o tempo
destroem as células Peri spirituais que criará grandes problemas de saúde numa
próxima reencarnação. O retorno num novo corpo será doloroso com moléstias
muito graves, doenças mentais hidrocefalias- paralisias – cegueiras – idiotismo
e vários tipos de câncer. Joanna de Ângelis no livro Após a Tempestade diz, “
...a vinculação alcoólica, por exemplo, escraviza a mente desarmonizando-a e
envenena o corpo deteriorando- o, tem início através do aperitivo inocente, que
logo se converte em dominações absoluta. A pretexto de comemorações, festas,
decisões não te comprometas com o vício, na suposição de que dele te libertarás
quando queiras, pois que se os viciados pudessem querer não estariam sob essa
violenta dominação.
Ana Gaspar
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Bibliografia Problemas
Atuais- Alcoolismo e suas conseqüência, Centro Espírita Nosso Lar Casas André
Luiz Após a Tempestade - Joanna de Ângelis/ Divaldo P.Franco
http://nossolar.org.br/
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