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esquizofrenia ocupa a maior parte das manifestações psicóticas. Devido a grande
variedade dos sintomas foi classificada em quatro tipos: A – Esquizofrenia
simples: em que o paciente vive mais o seu mundo interno, com dificuldade de
adaptação social. B – Esquizofrenia hebefrênica: própria da adolescência em que
predominam os maneirismos risos sem motivos e isolamento. C – Esquizofrenia
catatônica: pelas variedades de atitudes estereotipadas, levando a imobilidade
por horas e no final podendo levar a imobilidade total. D – Esquizofrenia paranoica:
trazendo delírios e mania de perseguição. Tratamentos difíceis pela insistência
e fixação dos sintomas. Pelo bloqueio afetivo são perigosos. Segundo Dr. Jorge
Andrea, em Visão Espírita nas Distonias Mentais: “As psicoses são autenticas
doenças da alma ou do Espírito em severas respostas cármicas, quase sempre
demarcando toda a jornada carnal... Os sintomas, por não terem o devido
esgotamento no campo do exaustor físico (personalidade) perduram e refletem-se
em outra reencarnação.” O doente mental sob a ótica espírita é seguramente um
transgressor dos códigos das Leis Divinas. O Dr. Bezerra de Menezes declara: “O
esquizofrênico não tem destruído a afetividade, nem os sentimentos; tem dificuldade
em expressá-los, em razão dos profundos conflitos consciênciais, que são
resíduos das culpas passadas. E porque o Espírito se sente devedor, não se
esforça pela recuperação, ou teme-a a fim de enfrentar os desafetos, o que lhe
parece a pior maneira de sofrer do que aquele em que se encontra.” Manuel P. de
Miranda no livro Loucuras e Obsessão coloca o seguinte ainda sobre o
esquizofrênico: “Noutras vezes, desejando fugir à sanha dos inimigos, o
Espírito busca o corpo como um refúgio no qual se esconde bloqueando os centros
da lucidez e da afetividade, que respondem como: indiferença e insensibilidade,
no paciente de tal natureza.” Sugerimos àqueles que tiverem a paciência de ler
este artigo até aqui, o estudo de André Luiz No Mundo Maior, que aborda essa
temática, título: “Estranha Enfermidade”. Conta-nos o problema de Fabrício que
segundo os médicos deveria ser internado, pois apresentava sintomas de loucura.
A narrativa de Calderaro a André Luiz completa de forma bem clara o processo
ocasionado pelo remorso de atos criminosos na sua juventude. Ana Gaspar
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