segunda-feira, 9 de maio de 2011

Chefes bullies (leiam e repassem‏)

Leiam a matéria abaixo. Nessa questão se inclui o mal estar provocado por certos  chefes aos trabalhadores da saúde e de todas as áreas. É bom que essa matéria seja divulgada, para vê se alguns chefes  caem em si e vejam que podem estar contribuindo com essa prática podendo trazer graves consequencias. Estar num banco de RH, sendo sub aproveitado, humilhado, injustiçado... é uma forma de bullie. Ser mal tratado, desrespeitado, humilhado, rechaçado, é uma forma de bullie. É bom que essa onda pegue, ou seja, que as pessoas ofendidas acordem, talvez assim determinados chefes percebam o mal que estam causando e busquem mudar de comportamento diante de seus trabalhadores.
Anadja

Chefes bullies
No Brasil e no mundo, atos de extrema violência são praticados por pessoas que aparentemente não externavam nenhuma característica agressiva, como foi o caso do jovem que adentrou a uma escola em Realengo e disparou contra os estudantes que ali se encontravam. Atos dessa natureza têm provocado uma discussão na sociedade no sentido de entender a sua motivação.
Em alguns casos, tem-se constatado que os agressores sofreram durante seu período escolar ações humilhantes e agressivas praticadas pelos seus pares, que podem ter sido a causa desses atos insanos.
Segundo relatos de ex-colegas de Wellington Menezes de Oliveira, responsável pelo massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, mostram que o mesmo, na época de estudante, sofria intimidações e humilhações pelos seus colegas de colégio, o que não deixa de ser uma forma de violência.
A professora doutora do Departamento de Psicologia da UFPB, Maria da Penha Coutinho, em um dos seus artigos intitulado, Violência Escolar e Adolescência: um enfoque psicossociológico, afirma: “A violência é um mal causador de angustia, insegurança e medo, atingindo diferentes classes sociais, motivo pelo qual a mídia global vem reportando de forma enfática sua crescente incidência social. Quando inserida no contexto escolar, a violência é denominada de bullying”.
Acredito que para evitar a prática de bullying nas escolas, e consequentemente ações violentas que deprecia o outro, é preciso uma ação conjunta e bem articulada da direção da escola, pais e mestres, sob orientação de especialistas da área, no sentido de prepararmos nossos jovens para a boa convivência em sociedade.
A mídia vem apresentando o fenômeno bulling na escola com bastante evidência; no entanto, o bullying também pode ocorrer no local de trabalho, entre colegas ou mesmo do chefe com relação ao subordinado.
O colega de trabalho que se comporta de maneira desonesta, difundindo mentiras através de fofocas depreciativas de alguém do seu ambiente, dificultando o trabalho do outro, excluindo pessoas do grupo, está praticando bullying e consequentemente estará sujeito a uma ação judicial.
Podemos encontrar também os “chefes bullies” que ao invés de usarem de uma verdadeira liderança para motivar o grupo, utilizam seus “poderes” de forma arrogante, intimidando e humilhando os seus subordinados, o que é lamentável.
Luiz Renato de Araújo Pontes
Pró-Reitor/UFPB

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