Do púlpito em mim - ao entorno de minhas vaidades -
vanglorio-me de não mais acovardar-me ante o inusitado;
aprendi com amargas, e por vezes insólitas vivências de cá dentro,
que devo arrancar-me em direção a um olhar desestabilizante de Felicidade.
De cá - de onde muito se vê o desatino alheio - rogo aos páreas
que fujam da vida abastada dos que pensam muito entender,
ou que sabem muito do que pensam compreender...
Que o Medo instituído pela Moralidade, não nos limite o Espírito,
e que este, muito se tenha livre para julgar grandes, os pequenos
desafios da compreensão simples nas coisas complexas.
Que a instrumentalização da compreensão a esse Tempo imposta,
não nos condicione a um entender truncado nas obviedades dos conceitos
temporais...
Amemos e Sonhemos na incondicional desordem do instinto;
sejamos plenos naquilo que não pudermos levar às plenárias,
edifiquemos em nós o plural deleite do compreender austero do
afeto em nós determinante e desejado
Sem Medos; assustemos, se nisso provocados.
A outorga aforada dos que muito pensam saber, ir-se-á débil
como o são os do Agora.
Marcilon Oliveira.
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