quinta-feira, 17 de março de 2011

Os efeitos da tragédia do Japão no Brasil

Publicado em 17.03.2011, às 02h18

Do Jornal do Commercio


Terremoto, tsunami, risco nuclear. A sucessão de catástrofes que assola o Japão, terceira maior economia do mundo, estremeceu as engrenagens econômicas do planeta. E o Brasil não ficou de fora. O fornecimento de componentes eletroeletrônicos de alta tecnologia (chips, placas de memória para computadores e pen drives, telas de LCD para TVs, etc.) está em xeque, ameaçando a saúde desse setor industrial brasileiro. A informação está no Jornal do Commercio, que está nas bancas. Além disso, as exportações de produtos nacionais para os japoneses estão suspensas, pois, com estradas e portos devastados, não há condições de receberem algumas mercadorias.

O vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto e Castro, explica que a região sul do Japão não irá suportar todo o desembarque de importações. Além disso, argumenta que as indústrias em funcionamento deverão reduzir o ritmo de produção, pois não se sabe até quando haverá racionamento - 36% da energia consumida pelos japoneses é nuclear e, até agora, três das 54 usinas foram desligadas.

“Se isso ocorrer, a compra de insumos e matérias-primas vai sofrer impacto. No caso do Brasil, a principal suspensão é aquisição de minério de ferro. O Japão é o segundo maior comprador (ver arte ao lado). Em 2010 foram US$ 3,2 bilhões. No entanto, é natural que a China abasteça o processo de reconstrução do Japão com produtos de aço e isso faria com que eles aumentassem as importações de minérios. Em resumo, no médio prazo, o Brasil se beneficiaria indiretamente”, contrapôs Castro.

Apesar de, nos últimos anos, o fornecimento mundial de componentes elétricos e eletrônicos ter se desconcentrado do Japão com Coréia do Sul, Taiwan e China ganhando mercado, 20% das telas de LCD e plasma para televisões, por exemplo, ainda são feitas pelos japoneses. No curto prazo, as empresas multinacionais como Sony e Panasonic se comprometeram a atender a demanda do mundo e do Brasil através de outras fábricas.
Leia mais na edição desta quinta-feira do Jornal do Comercio

Nessas horas, me pergunto: para que corrermos tanto na vida? as vezes discutimos, nos desentendemos ou nos estressamos por tão pouco, e nessas horas, o que realmente conta? guerras, conflitos, disputas de poder, ganancia, de que serve numa hora como essa? num momento tão triste de tragedias, o que realmente conta? Diante da grandeza Divina, dos fenômenos, daquilo que não conhecemos e não controlamos, e dos  resultados de ações que praticamos, o que realmente conta? sobreviver. Acredito na lei do retorno, por isso é importante que cada ser humano pense em seus atos, atitudes e ações e seus resultados futuro. penso que a terra está gritando. Estamos sendo alertados o tempo todo. Anadja

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