quarta-feira, 29 de junho de 2011

Descontraindo...

LÓGICA
O garoto apanhou da vizinha, e a mãe furiosa foi tomar satisfação:
- Por que a senhora bateu no meu filho?- Ele foi mal-educado, e me chamou de gorda.- E a senhora acha que vai emagrecer batendo nele?
 NO BALCÃO DA ALFÂNDEGA
- Seu nome ?
- Abu Abdalah Sarafi.
- Sexo ?
- ... Quatro vezes por semana...
- Não, não, não! Homem ou mulher ?
- Homem, mulher.... algumas vezes camelo...
  DIVISÃO DE BENS
Dois amigos se encontram depois de muito anos.
- Casei, separei e já fizemos a partilha dos bens.
- E as crianças?
- O juiz decidiu que ficariam com aquele que mais bens recebeu.- Então ficaram com a mãe?
- Não, ficaram com nosso advogado.
  REGIME DE EMAGRECIMENTO
- Doutor, como eu faço para emagrecer ?
- Basta a senhora mover a cabeça da esquerda para direita e da direita para esquerda.
- Quantas vezes, doutor ?
- Todas as vezes que lhe oferecerem comida.
  CAIPIRA
O representante do censo pergunta ao caipira:
- Quantos filhos o senhor tem ?
- Bão... as minina são seis... os minino são quatro...
- Então sua prole é grande?
- Grande até que não, mas tá sempre dura...
  BODAS
Dois amigos conversam sobre as maravilhas do Oriente..
Um deles diz:
- Quando completei 25 anos de casado, levei minha mulher ao Japão.
- Não diga? E o que pensa fazer quando completarem 50 ?
- Volto lá para buscá-la...
 EMERGÊNCIA
Um eletricista vai até a UTI de um hospital, olha para os pacientes ligados a diversos tipos de aparelhos e diz-lhes:
- Respirem fundo: vou mudar o fusível.
  CONFISSÃO
O condenado à morte esperava a hora da execução, quando chegou o padre:
- Meu filho, vim trazer a palavra de Deus para você.
- Perda de tempo, seu padre. Daqui a pouco vou falar com Ele, pessoalmente. Algum recado?
  PAO DE QUEIJO
O  médico estava namorando a enfermeira  Margareth e ela acabou engravidando;
Ele, não querendo que sua mulher  descobrisse, deu dinheiro à enfermeira, pediu que ela  voltasse para sua cidade natal em Minas Gerais , e tivesse o bebê lá.
- Como vou avisá-lo quando o bebê nascer?
- Mande um postal e escreva "PÃO DE QUEIJO".Eu cuidarei de todas as despesas da criança.

Alguns meses se  passaram, um dia quando o médico chegou em casa,  a esposa disse:
Você recebeu um cartão postal de Minas Gerais e eu não consigo entender o significado da  mensagem.
Ele leu o cartão e  caiu no chão com um violento ataque cardíaco, foi levado à emergência do  hospital.
O cardiologista perguntou à esposa:
- Aconteceu algo que possa ter causado o ataque  ?- Ele apenas leu este cartão postal: "Cinco pães de queijo: Três com linguiça e dois sem

Alzheimer - Interessantíssimo

A cada 1 minuto de tristeza perdemos a oportunidade de sermos felizes por 60 segundos.
Sobre o Alzheimer - Roberto Goldkorn é psicólogo e escritor
Meu pai está com Alzheimer. Logo ele, que durante toda vida se dizia 'o Infalível'. Logo ele, que um dia, ao tentar me ensinar matemática, disse que as minhas orelhas eram tão grandes que batiam no teto.. Logo ele que repetiu, ao longo desses 54 anos de convivência, o nome do músculo do pescoço que aprendeu quando tinha treze anos e que nunca mais esqueceu: esternocleidomastóideo.
O diagnóstico médico ainda não é conclusivo, mas, para mim, basta saber que ele esquece o meu nome, mal anda, toma líquidos de canudinho, não consegue terminar uma frase, nem controla mais suas funções fisiológicas, e tem os famosos delírios paranóicos comuns nas demências tipo Alzheimer.
Aliás, fico até mais tranqüilo diante do 'eu não sei ao certo' dos médicos; prefiro isso ao 'estou absolutamente certo de que.....', frase que me dá arrepios.
E o que fazer... para evitarmos essas drogas?
Como?
Lendo muito, escrevendo, buscando a clareza das idéias, criando novos circuitos neurais que venham a substituir os afetados pela idade e pela vida 'bandida'.
Meu conselho: é para vocês não serem infalíveis como o meu pobre pai; não cheguem ao topo, nunca, pois dali só há um caminho: descer. Inventem novos desafios, façam palavras cruzadas, forcem a memória, não só com drogas (não nego a sua eficácia, principalmente as nootrópicas), mas correndo atrás dos vazios e lapsos.
Eu não sossego enquanto não lembro do nome de algum velho conhecido, ou de uma localidade onde estive há trinta anos.. Leiam e se empenhem em entender o que está escrito, e aprendam outra língua, mesmo aos sessenta anos.

Coloquem a palavra FELICIDADE no topo da sua lista de prioridades
: 7 de cada 10 doentes nunca ligaram para essas 'bobagens' e viveram vidas
medíocres e infelizes - muitos nem mesmo tinham consciência disso.
Mantenha-se interessado no mundo, nas pessoas, no futuro. Invente novas receitas, experimente (não gosta de ir par a a cozinha? Hum...
Preocupante) . Lute, lute sempre, por uma causa, por um ideal, pela felicidade. Parodiando Maiakovski, que disse 'melhor morrer de vodca do que de tédio', eu digo: melhor morrer lutando o bom combate do que ter a personalidade roubada pelo Alzheimer.
Dicas para escapar do Alzheimer:
Uma descoberta dentro da Neurociência vem revelar que o cérebro mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões.Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000), revelam que NEURÓBICA, a 'aeróbica dos neurônios', é uma nova forma de exercício cerebral projetada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro. Cerca de 80% d o nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso: limitam o cérebro.
Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios 'cerebrais' que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando- se na tarefa. O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional.

Tente fazer um teste:
- use o relógio de pulso no braço direito;
- escove os dentes com a mão contrária da de costume;
- ande pela casa de trás para frente; (vi na China o pessoal treinando isso num parque);
- vista-se de olhos fechados;
- estimule o paladar, coma coisas diferentes; (conheço tanta gente que só quer comer a mesma coisa)
- veja fotos de cabeça para baixo;
- veja as horas num espelho;
- faça um novo caminho para ir ao trabalho.
A proposta é mudar o comportamento rotineiro!
Tente, faça alguma coisa diferente com seu outro lado e estimule o seu cérebro. Vale a pena tentar!
Que tal começar a praticar agora, trocando o mouse de lado?
Que tal começar agora enviando esta mensagem, usando o mouse com a mão esquerda?
FAÇA ESTE TESTE E PASSE ADIANTE PARA SEUS  AMIGOS .
'Critique menos, trabalhe mais. E, não se esqueça nunca de agradecer!'
Sucesso para você!!!


REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000


 Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência...
Exagero de escassez... Contraditórios? Então aí está! O novo nome do  nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
 Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a
abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
 O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
 Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que  não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.
 A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um  lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
 E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me  restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não  iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro pacote que  fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação +  liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela  metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só  vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim,
igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição! É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que
quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
 A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação  libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não  sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
 Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade:
nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do  Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão
confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?
 Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro  pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
 Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe  que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
 Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a  um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos. Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas.
Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma  madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho
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Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários. Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade' A redação de Clarice intitulada `Pátria Madrasta Vil´ foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO

 Tema:'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
 Por Clarice Zeitel Vianna Silva
 UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ
 'PÁTRIA MADRASTA VIL'

terça-feira, 28 de junho de 2011

A Dança das 1000 Mãos (simplesmente Divino, transcendental)

Antes de ver o vídeo é importante ler este texto:

Há uma dança impressionante, chamada de “As Mil Mãos-Guan yin”.
Considerando a grande coordenação que é necessária, a sua realização não deixa de ser surpreendente, mais ainda porque todas as bailarinas são surdas. Sim, é verdade. Todas as 21 bailarinas são completamente surdas e mudas.

Baseando-se somente nos sinais dos formadores nas quatro esquinas do cenário, estas extraordinárias bailarinas oferecem um grande espectáculo visual. O seu primeiro grande “début” internacional foi em Atenas na cerimónia de encerramento dos Jogos Paralímpicos de 2004, mas tem estado desde há muito tempo no repertório da “Chinese Disabled People”s Performing Art” e já viajou a mais de 40 países.

A sua primeira bailarina, Tai Lihua, tem 29 anos de idade e possui um BA pelo Instituto de Belas Artes de Hubei. O vídeo foi gravado em Pequim durante o Festival da Primavera deste ano. 

Modelo de Harvard

Existe uma cultura nos Estados Unidos, na qual egressos das universidades americanas e setor privado fazem doações de recursos financeiros com o objetivo de contribuir com as instituições de ensino e pesquisa. Assim, os orçamentos das universidades americanas são constituídos de recursos do governo, anuidades, mais os recursos captados através das doações.

A Universidade de Harvard, por exemplo, possui grande parte de seu orçamento anual, de quase R$ 6 bilhões, por captação de recursos via doações.
        
A Universidade de São Paulo, seguindo o mesmo molde da Universidade de Harvard (USA), espera captar recursos para pesquisa através de doações financeiras do setor privado e dos ex-alunos. Para essa finalidade, foi criado um fundo de investimento que será gerenciado por uma empresa, Endowments do Brasil. As doações serão aplicadas no mercado financeiro e os lucros das aplicações irão para projetos.
        
Esta iniciativa da Universidade de São Paulo é importante e pode ser que no futuro próximo as universidades brasileiras possam acrescentar aos seus orçamentos recursos captados por doações. Entretanto, para que isso venha efetivamente ocorrer com sucesso, será preciso que as nossas universidades adquiram uma nova cultura de gestão de forma que as suas relações com alunos, ex-alunos e a sociedade sejam mais próxima.
        
Nas universidades americanas e na Europa, o relacionamento com os ex-alunos é feito com muito profissionalismo. Existem dentro da própria estrutura organizacional das universidades, departamentos de relações responsáveis para interagirem com as associações de egressos. Essa relação, da universidade com seus ex-alunos beneficia a todos.

A relação mais próxima da universidade com seus egressos possibilita a abertura de estágios para os novos alunos, perspectiva de trabalho, captação de recursos, entre outras oportunidades. É através do egresso que todo esforço realizado pela instituição, na sua formação, será colocado a serviço da sociedade, e através dele as universidades podem também acompanhar as transformações da sociedade.

Lamentavelmente, no Brasil, muitas universidades e gestores desconhecem o conceito de relacionamento com ex-alunos. O pensamento dominante, equivocado, é que a responsabilidade com o aluno inicia quando ele começa seu curso e termina quando esse mesmo aluno conclui seu período na universidade.
        
É importante salientar que a iniciativa, baseada no molde da Universidade de Harvard, que está sendo implantada na USP, não partiu dos dirigentes, mas dos próprios estudantes.

Isso demonstra que as nossas universidades e dirigentes precisam mudar de postura sob pena de nossos alunos e a sociedade perderem o interesse por elas.

Luiz Renato de Araújo Pontes
Pró-Reitor/UFPB
Web site: http://www.professorluizrenato.com

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Intercâmbio universitário

Intercâmbio universitário

O mundo globalizado passou a exigir uma nova postura dos setores empresariais, governamentais e, sobretudo, dos novos profissionais formados nas diferentes universidades.
Os novos profissionais têm que estarem preparados para atuar nas diferentes regiões de seu país e do exterior. Para isso, é preciso que eles tenham uma boa formação técnica e científica, além de conhecimento geral que permitam interagir com os diferentes povos e culturas ao redor do mundo.
As universidades americanas, reconhecidas pela sua capacidade de receber e importar intelectuais e cientistas do mundo inteiro perceberam a importância de que seus alunos tivessem também uma experiência em outros países.

A Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, realizou um grande seminário com especialistas, estudantes e professores para discutir a importância do intercâmbio universitário na nova conjuntura mundial. Para atingir esses objetivos a universidade definiu como estratégia apoiar a saída de seus alunos para o exterior e igualmente abrir a porta para estudantes estrangeiros em nível de graduação. Desta forma a própria instituição também poderá conhecer melhor as diferentes culturas.
Nas universidades brasileiras, através dos diferentes governos, sempre houve incentivo e apoio ao intercâmbio em nível de pós-graduação, sobretudo doutorado e pós-doutorado. Vários professores universitários concluíram seus cursos nas melhores universidades ao redor do mundo. Entretanto, em nível de graduação, praticamente não existia intercâmbio universitário.
Atualmente, nas diferentes universidades brasileiras federais alguns programas têm propiciado aos alunos, durante a graduação, uma experiência nas universidades estrangeiras. Antes de concluir o curso de graduação, o aluno se submete a um processo de seleção e aquele que for selecionado irá realizar parte de seus estudos na universidade estrangeira que faz parte do programa.
Uma experiência no exterior permite ao estudante, não apenas adquirir novos conhecimentos e conhecer a cultura de outra nação, mas também obter um novo olhar do seu país. Como disse o conceituado professor doutor Aluísio Pimenta, Membro da Academia Mineira de Letras: “Nos 17 anos que fui obrigado a viver no exterior – ainda muito jovem, na época, 42 anos -, fui querendo bem ao Brasil e voltei amando o Brasil, reconhecendo suas grandes qualidades e, também, defeitos.”
Dos programas de intercâmbio existentes em nível de graduação somente alguns oferecem bolsa. Dessa forma, apenas o aluno que possui um poder aquisitivo melhor pode ter essa oportunidade.
Devido à importância desse tema é fundamental que o governo federal implante um programa de bolsa de intercâmbio para que todos tenham a mesma oportunidade.
Luiz Renato de Araújo Pontes
Pró-Reitor/UFPB
E-mail:
luizrenato@reitoria.ufpb.br / professorluizrenato@gmail.com

sábado, 18 de junho de 2011

Essa é uma homenagem à turma de cabelos brancos.

Um jovem muito arrogante, que estava assistindo a um jogo de futebol, tomou para si a responsabilidade de explicar a um senhor já maduro, próximo dele, porque era impossível a alguém da velha geração entender esta geração.

"Vocês cresceram em um mundo diferente, um mundo quase primitivo!", o estudante disse alto e claro de modo que todos em volta pudessem ouvi-lo.

"Nós, os jovens de hoje, crescemos com Internet , celular , televisão, aviões a jato, viagens espaciais, homens caminhando na Lua, nossas espaçonaves tendo visitado Marte.  Nós temos energia nuclear, carros elétricos e a hidrogênio, computadores com grande capacidade de processamento e ....," - fez uma pausa para tomar outro gole de cerveja.

O senhor se aproveitou do intervalo do gole para interromper a liturgia do estudante em sua ladainha e disse:

- Você está certo, filho. Nós não tivemos essas coisas quando éramos jovens porque estávamos ocupados em inventá-las.
E você, um bostinha  arrogante dos dias de hoje, o que está fazendo para a próxima geração?



Foi aplaudido em pé !

ESTA É PRA REPASSAR MESMO!!!

UMA MÃE ENVIA UMA CARTA PARA OUTRA MÃE


Já a algum tempo, venho postando temas, e escrevendo textos chamando a atenção quanto a inversão de valores por parte de algumas instituições que se dizem defensoras dos Direitos Humanos. Peço que leiam com atenção o texto abaixo e divulguem ao máximo. Talvez assim essas instituições percebam que há pessoas que sustentam essa nação honestamente e que merecem mais respeito e atenção. Anadja
Esse é sério, por favor leiam e pensem à respeito, repassem!!!!!!!! 
APÓS ASSISTIR UM NOTICIÁRIO NA TV
UMA MÃE ENVIA UMA CARTA PARA OUTRA MÃE


DE UMA MÃE PARA OUTRA MÃE:

Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão
contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM em São Paulo para outra dependência da FEBEM no interior do Estado.

Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência.

Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc...

Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender seu protesto. Quero com ele fazer coro.
Enorme é a distância que me
separa do meu filho.

Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo. Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados,para auxiliar no sustento e educação do resto da família...

Eu sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo-locadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.

No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu túmulo, num cemitério da periferia
de São Paulo...

E mesmo revoltada e ganhando tão
pouco eu ainda terei que pagar pelo colchão
que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem

Nem no cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante destas "Entidades" que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar "Os meus direitos"!
Se concordar, circule este manifesto!
Talvez a gente consiga acabar com esta inversão de valores que assola o Brasil.


DIREITOS HUMANOS
SÃO PARA
HUMANOS DIREITOS

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Brasil, quem se habilita?

BOPE R$ 2.260,00 para arriscar a vida;
Médicos R$ 1.260,00 para manter a vida.
Bombeiros R$ 960,00 para salvar vidas;
Professor R$ 728,00 para preparar para a vida;
E o Sérgio Cabral? Ganha R$17.000,00 para ferrar com a vida dos outros!!!!

domingo, 12 de junho de 2011

Formação empreendedora

       As Universidades Federais no Brasil, independente das regiões onde elas estejam localizadas, sempre apresentaram um bom nível de ensino superior, seja na graduação ou na pós-graduação.

Os egressos formados nessas instituições de ensino superior federal, em nível de graduação, podem, em função das suas opções individuais, seguirem a carreira acadêmica, através da pós-graduação, ou utilizarem seus conhecimentos adquiridos atuando no mercado de trabalho. A competência adquirida dentro da universidade permite a livre escolha.

Um dos objetivos das universidades é formar o profissional de qualidade para que ele possa atuar e contribuir para o desenvolvimento onde por ventura ele venha atuar: setor privado ou público. Desta forma, se faz necessário, também, que essas instituições de ensino superior estejam interagindo constantemente com o mercado e a sociedade organizada para entender qual o perfil do profissional exigido para os novos tempos.

Novos desafios vão surgindo, e esse novo profissional tem que estar preparado para superá-los. Um profissional com uma visão holística, sensível às questões ambientais, relações humanas, aberto a novos conhecimentos e sobretudo empreendedor.

A questão da formação empreendedora tem que ser colocada como uma das prioridades na formação de seus alunos, através de mudanças na estrutura curricular dos cursos e incentivos às iniciativas empreendedoras.

Algumas iniciativas, como: formação de empresas juniores, projeto Baja, onde os próprios alunos desenvolvem veículos de competição off-road, contribuem na formação do aluno empreendedor.  

Esta semana, ao participar da abertura da IX Oficina de Ciências Contábeis do CCAE/UFPB – Campus IV, eu tive o prazer de observar outra iniciativa importante promovida pelo coordenador do curso de Ciências Contábeis, Professor Jassuípe Morais. Como um exercício de empreendedorismo, o Professor Jassuípe delegou a organização do evento, com o apoio do professor, para os alunos do primeiro período do curso de Ciências Contábeis.

Através de uma organização de divisão de trabalho, definidos por eles próprios, vários grupos foram formados para as diferentes tarefas: captação de recursos, divulgação, entre outros. Durante a preparação do evento, os alunos tiveram a oportunidade de desenvolver varias habilidades, entre elas, a capacidade de interagir com a sociedade local, conseguindo, assim, apoio de diferentes setores empresariais da região.

São iniciativas de sucesso como essas que fazem com que, além de nossos alunos saírem com uma boa formação técnica e científica das universidades, possam adquirirem também uma formação empreendedora.

                                                                     
Luiz Renato de Araújo Pontes
Pró-Reitor/UFPB
E-mail:
luizrenato@reitoria.ufpb.br / professorluizrenato@gmail.com

sábado, 11 de junho de 2011

Meu coração brasileiro chora!!!!!

439 bombeiros presos por sete dias, por reivindicarem seus direitos, melhores salários. NUNCA PENSEI EM VER ISTO. Profissionais que salvam vidas, juram dar a sua própria vida para salvar outra. Gente!!!!!!! prisão é para bandidos (e no entanto muitos estam soltos, inclusive os colarinhos brancos). Meu Deus, o que falta mais acontecer no Brasil? cadeia, prisão, cárcere é para bandidos, pessoas que não conseguem viver em sociedade com respeito ao outro, dignidade, esses sim deveriam estar presos porque ao invés de salvar vidas, tiram vidas. Eu gostaria de estar lá na manifestação pacífica em solidariedade a esses profissionais, mas, como eu não posso, faço uma homenagem a esses salva vidas: Prezados bombeiros,não consigo expressar o quanto estou triste por vê-los presos, enjaulados como se fossem bandidos, como se tirassem vidas. Logo vocês que são capazes de doar suas vidas para salvar outras. Mas, continuem sua luta por melhores salários e condições de trabalho. Vocês merecem. Agradeço pelo juramento que fizeram ao se tornarem bombeiros de darem suas vidas por outras vidas. Vocês guardiões nosso, permitido por Deus, merecem todo o meu respeito, admiração e carinho. Muito obrigada por salvar vidas indiscriminadamente, aliás, vocês presos como bandidos, que com certeza quando necessário também salvam vidas daqueles que não respeitam o próximo e que tiram vidas, aqueles que deveriam estar preso no lugar de vocês. Mas, em seu juramento, o importante é salvar vidas e não tir-a-la de alguém. Muito obrigada e minha extrema solidariedade a vocês, todos os bombeiros do País e também a todas as demais categorias de profissionais que escolheram como profissão salvar vidas, seres humanos.   Anadja

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Esse é o nosso Brasil!!! ATÉ IMPORTA BANDIDOS.

Recebi e estou repassando o texto abaixo, que mais parece um grito contido na garganta de alguém que  por não aguentar mais, resolveu GRITAR!!!!!!! Anadja.

"Esse é o nosso Brasil!!! ATÉ IMPORTA BANDIDOS.
PAÍS QUE PROTEGE BANDIDOS. LEIS QUE PUNEM CIDADÃOS DE BEM. CÓDIGO PENAL DA DÉCADA DE 40, SISTEMA PENITENCIÁRIO ARCAICO.  POR QUE SERÁ QUE OS DEPUTADOS NÃO ATUALIZAM ESSE CÓDIGO? POR QUE SERÁ QUE OS DEPUTADOS, SENADORES VEREADORES, GESTORES NÃO COLOCAM A REFORMA DAS LEIS DE SEGURANÇA,  REVISÃO DO CÓDIGO PENAL E REFORMA NO SITEMA PENITENCIÁRIO NAS PAUTAS DE PRIORIDADES? ME SINTO EXTREMAMENTE TRISTE  OFENDIDA E DESRESPEITADA COMO CIDADÃ QUANDO VEJO NOS NOTICIÁRIOS FAMÍLIAS PERDEREM SEUS PARENTES NUM ASSALTO, NUM SEQUESTRO OU EM OUTROS CRIMES EDIONDOS. ISSO NÃO É SENTIMENTALISMO, APENAS SINTO NEGADO MEU DIREITO DE IR E VIR COM SEGURANÇA E DIGNIDADE. DISCORDO QUANDO AUTORIDADES DIZEM NORMALMENTE: "NÃO REAJAM A UM ASSALTO" A IMPRESSÃO QUE PASSA É QUE O ERRADO SOMOS NÓS QUE ESTAMOS SENDO AGREDIDOS E NÃO O AGRESSOR.
PERGUNTO:
CADÊ MEU DIREITO DE IR E VIR COM DIGNIDADE E SEGURANÇA?
CADÊ MEU DIREITO DE IR AO TRABALHO (SUSTENTAR ESSA NAÇÃO) EM SEGURANÇA?
CADÊ MEU DIREITO DE USAR AS COISAS QUE COMPRO COM MEU DINHEIRO, FRUTO DE TRABALHO HONESTO?
CADÊ MEU DIREITO DE VER MEUS FILHOS, FAMÍLIAS EM SEGURANÇA?
CADÊ MEU DIREITO DE COMO CIDADÃ QUE TRABALHA DURO PARA SOBREVIVER HONESTAMENTE E SUSTENTAR ESSA NAÇÃO , DE TER MEUS DIREITOS  GARANTIDOS E CONCRETIZADOS PARA QUE EU VIVA EM SEGURANÇA?
POR QUE SERÁ QUE OS ATORES COMPETENTES PARECEM FECHAR OS OLHOS PARA TUDO QUE ESTÁ ACONTECENDO NA VIDA DAS PESSOAS? GUERRA URBANA. NÃO TOMAM MEDIDAS DRÁSTICAS PARA CONTER A VIOLÊNCIA URBANA. FAZEM AÇÕES PONTUAIS,ENCARAR VIOLÊNCIA NO DIA A ADIA E SOFRER POR AQUELES QUE PERDEM SUAS VIDAS DE FORMA  MAS, NÃO ADEQUAM AS LEIS, O CÓDIGO PENAL A REALIDADE ATUAL. TAMBÉM, VIVEM NO LUXO, COM SEGURANÇAS, MUITOS  TÊM SEUS FILHOS E FAMÍLIAS MORANDO NO EXTERIOR. PARA NÓS RELIS MORTAIS SOBRAM AS DUREZAS DE TER QUE BANAL E SUAS FAMÍLIAS QUE CLAMAM POR JUSTIÇA. MAS, É VERDADE, A JUSTIÇA É CEGA. TÃO CEGA QUE NÃO CONSEGUE VER QUE NOSSO PAÍS SE TORNOU UM EXEMPLO EM PROTEGER BANDIDOS, TANTO ASSIM QUE ATÉ OS DE FORA QUEREM VIR MORAR AQUI. AS VEZES ME PEGO A PENSAR: SERÁ QUE SENDO HONESTA, VIVER RESPEITANDO O PRÓXIMO, TRABALHAR DIGNAMENTESESSE É O CAMINHO CORRETO? OU O CORRETO É VIVER NA BANDIDAGEM? PELO MENOS OS BANDIDOS TÊM A PROTEÇÃO DAS LEIS, DO CÓDIGO PENAL, DOS DIREITOS HUMANOS ...... E NÓS TEMOS O QUE PARA NOS PROTEGER? TEMOS LIBERDADE? ONDE? POIS VIVEMOS EM NOSSAS JAULAS RESIDENCIAIS? TEMOS O DIREITO DE USUFRUIR COM TRANQUILIDADE AS COISAS QUE COMPRAMOS COM O DINHEIRO GANHO ATRAVÉS DE NOSSO SUOR? NADA DISSO. CABE A  NÓS CIDADÃOS DE BEM , SUSTENTAR A NAÇÃO, VIVER SEM SEGURANÇA, SUSTENTAR  COM NOSSOS IMPOSTOS BANDIDOS NOS PRESÍDIOS E PEDIR A DEUS TODOS OS DIAS, A TODA HORA QUE NOS GUARDE DAQUELES QUE USAM O DISCURSO DA POBREZA E DA MENOR IDADE PARA COMETER SEUS CRIMES, DAQUELES QUE USAM A CONFIANÇA DO POVO PARA DEFENDER INTERESSES PRÓPRIOS, DAQUELES QUE EXPLORAM TRABALHADORES DIGNOS (SEJA QUAL FOR A PROFISSÃO, A ATIVIDADE, MEIOS DE SOBREVIVÊNCIA, DE FORMA HONESTA) PARA SUSTENTAR UM SISTEMA QUE ESTÁ LONGE DE EFETIVAR O ESTADO DE BEM ESTAR SOCIAL". ARACEU.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Luciano do frete - serviço eficiente e de qualidade

Precisando de um frete é só ligar para Luciano do frete: 83 - 88532601. será um prazer tê-los (as) como cliente. Meu utilitário é uma Fiorino. Valor do frete a combinar. Serviço eficiente e de qualidade.
 abraço,
Luciano do Frete - serviços joao pessoa

Declaração de Alma-Ata

Declaração de Alma-Ata
Saúde Para Todos no Ano 2000
Conferência Internacional sobre Cuidados de Saúde Primários
12 de Setembro de 1978, Alma-Ata, Casaquistão, URSS
A conferência internacional sobre Cuidados de Saúde Primários, sublinhou a necessidade de ação urgente por parte de todos os governos, de todos os que trabalham nas áreas da saúde e do desenvolvimento, e da comunidade em geral, e formulou a seguinte Declaração:
A Conferência reafirma enfaticamente que a saúde - estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente a ausência de doença ou enfermidade - é um direito humano fundamental, e a consecução do mais elevado nível de saúde é a mais importante meta social mundial, cuja realização requer, além do sector da saúde, a ação de muitos outros sectores sociais e econômicos.
A chocante desigualdade existente no estado de saúde dos povos, particularmente entre os países desenvolvimentos e em desenvolvimento, assim como dentro de países, é, política, social e economicamente inaceitável, e constitui por isso objeto da preocupação comum de todos os países.
O desenvolvimento econômico e social alicerçados numa ordem econômica internacional é de importância fundamental para a mais plena realização da meta de saúde para todos, e para a redução da lacuna entre o estado de saúde dos povos dos países em desenvolvimento e desenvolvidos. A promoção e proteção da saúde dos povos é essencial para o contínuo desenvolvimento econômico e social e contribui para a melhor qualidade da vida e para a paz mundial.
É direito e dever dos povos participar individual e coletivamente no planejamento e na execução de seus cuidados de saúde.
Os governos têm responsabilidade pela saúde da sua população, implicando a opção de medidas sanitárias e sociais adequadas. Uma das principais metas sociais dos governos, das organizações internacionais e de toda a comunidade mundial na próxima década, deve ser a de que todos os povos do mundo atinjam até ao ano 2000, um nível de saúde que lhes permita levar uma vida social e economicamente produtiva. Os cuidados de saúde primários constituem a chave para que essa meta seja atingida, através do desenvolvimento e do espírito da justiça social.
Os cuidados de saúde primários são cuidados essenciais de saúde baseados em métodos e tecnologias práticas, cientificamente bem fundamentadas e socialmente aceitáveis, colocadas ao alcance de todos os indivíduos e famílias da comunidade, mediante a sua plena participação, e a um custo que a comunidade e o país possa manter em cada fase do seu desenvolvimento, com o espírito de autoconfiança e autodeterminação. Fazem parte integrante do sistema de saúde do país e representam o primeiro nível de contacto com dos indivíduos, da família e da comunidade, com o sistema nacional de saúde, devendo ser levados o mais próximo possível dos lugares onde as pessoas vivem e trabalham, e constituem o primeiro elemento de um processo continuado de assistência à saúde.
Os cuidados de saúde primários:
*       Refletem, e a partir delas evoluem, as condições econômicas e as características sócio-culturais e políticas do país e suas comunidades, e baseiam-se na aplicação de resultados relevantes de pesquisa social, biomédica e de serviços da saúde, e da experiência em saúde pública.
*       Têm em vista os problemas de saúde da comunidade, proporcionando serviços de promoção, prevenção, cura e reabilitação, conforme as necessidades.
*       Incluem pelo menos: educação em relação a problemas prevalecentes de saúde e a métodos para sua prevenção e controlo, promoção da distribuição de alimentos e da nutrição apropriada, provisão adequada de água de boa qualidade e saneamento básico, cuidados de saúde materna e infantil, incluindo o planejamento familiar, imunização contra as principais doenças infecciosas, prevenção e controlo de doenças endêmicas, tratamento adequado de doenças e lesões comuns, e fornecimento de medicamentos essenciais.
*       Envolvem, além do sector da saúde, todos os sectores e aspectos relacionados com o desenvolvimento nacional e comunitário, mormente a agricultura, a pecuária, a produção de alimentos, a indústria, a habitação, as obras públicas, as comunicações e outros sectores, e requerem os esforços coordenados de todos os sectores.
*       Requerem e promovem a autoconfiança e a participação comunitária e individual no planejamento, organização, funcionamento e gestão dos cuidados de saúde primários, fazendo o mais pleno uso dos recursos disponíveis, locais, nacionais e outros, e, para esse fim, desenvolvem, através da educação apropriada, a capacidade de participação das comunidades.
*       Devem ser apoiados por sistemas de referências integrados e funcionais, que levem à progressiva melhoria dos cuidados de saúde para todos, e dando prioridade aos mais necessitados.
*       Baseiam-se, a nível local e de encaminhamento, nos que trabalham no campo da saúde, incluindo médicos, enfermeiras, parteiras, auxiliares e agentes comunitários, convenientemente treinados, social e tecnicamente, para trabalharem ao lado das equipas de saúde e para responderem às necessidades de saúde expressas da comunidade.
Todos os governos devem formular políticas, estratégias e planos nacionais de ação, para lançar e sustentar os cuidados de saúde primários em coordenação com outros sectores. Para esse fim, será necessário agir com vontade política, mobilizar os recursos do país e utilizar racionalmente os recursos externos disponíveis.
Todos os países devem cooperar, num espírito de comunidade e serviço, para assegurar os cuidados de saúde primários a todos os povos, uma vez que a consecução da saúde da população de qualquer país interessa e beneficia diretamente todos os outros países. Nesse contexto, o relatório da OMS-UNICEF sobre cuidados de saúde primários constitui uma base sólida para o aprimoramento e funcionamento dos cuidados de saúde primários em todo o mundo.
Poder-se-á atingir um nível aceitável de saúde para todos os povos do mundo até ao ano 2000, mediante o uso racional dos recursos mundiais, dos quais uma parte considerável é atualmente gasta em armamento e conflitos militares. Uma política legítima de independência, paz e desarmamento pode e deve disponibilizar recursos adicionais, que podem ser destinados a fins pacíficos, e conduzir à aceleração do desenvolvimento social e econômico, do qual os cuidados de saúde primários, como parte essencial, devem receber sua parcela apropriada.
A conferência internacional sobre Cuidados Primários de Saúde incentivou a ação internacional e nacional, urgente e eficaz, para que os cuidados de saúde primários sejam desenvolvidos e aplicados em todo o mundo, particularmente nos países em desenvolvimento, num espírito de cooperação técnica, em consonância com a nova ordem econômica internacional. Exortou os governos, a OMS e a UNICEF, assim como outras organizações internacionais, organizações não governamentais, agências financeiras, os trabalhadores na área da saúde e toda comunidade mundial em geral, a apoiar um compromisso nacional e internacional com os cuidados de saúde primários, e a canalizar mais apoio técnico e financeiro para esse fim, particularmente nos países em desenvolvimento. A conferência encorajou os participantes a colaborar, para que os cuidados primários de saúde sejam introduzidos, desenvolvidos e mantidos, de acordo com a letra e espírito desta declaração.

Políticas Públicas de Saúde

* Raimundo Paulino da Silva

As políticas públicas voltadas para a saúde nos últimos tempos têm sido de grande importância para a população de todo o país, mesmo sabendo-se que a sua implementação não tenha sido aplicada de forma eqüitativa e satisfatória.
Historicamente, as políticas públicas e especialmente no Brasil vêm se caracterizando de forma subordinada aos interesses econômicos e políticos, sendo implementadas através de práticas assistencialistas e clientelistas, refletindo relações que não incorporam o reconhecimento dos direitos sociais.
Constata-se, portanto, a existência de um padrão de relações que fragmenta e desorganiza a classe subalterna ao apresentar como favor os direitos do cidadão. Percebe-se ainda o crescimento da dependência de segmentos cada vez maiores da população, no que concerne à intervenção estatal, por não dispor de meios para satisfação de suas necessidades cotidianas.
As políticas sociais, embora concebidas como ações que buscam diminuir as desigualdades entre indivíduos, contribuem na prática, para acentuar as desigualdades expressa numa sociedade heterogênea com situação de pobreza. De espoliação, de necessidades básicas não satisfeitas, entre outras, convivendo com uma parcela da população que usufrui do poder econômico, político e social.
Atualmente, as políticas sociais brasileiras conservam em sua concretização o caráter fragmentário, setorial e emergencial, legitimando os governos que buscam apoio nas bases sociais para manter-se no poder, atendendo algumas das reivindicações da sociedade visando interesses contraditórios entre as classes sociais, assim, permitindo o acesso discriminatório a recursos e serviços sociais. Processo este que denota o caráter excedente das políticas sociais públicas que se concretizam de forma casuística, inoperante, fracionada e sem regras estáveis ou reconhecimentos de direitos.
No Brasil, consolida-se atualmente um sistema político e econômico centrado num mundo globalizado, onde a intervenção estatal torna-se limitada com diminuição de sua ação reguladora, começando a suceder-se à retirada paulatina das coberturas sociais públicas, decorrendo-se cortes e conseqüentemente reflexos no usufruto dos direitos sociais, o que tem implicado na desqualificação/minimização do Estado, refletindo-se na privatização de empresas estatais, fortalecendo a concretização e abrangência da ideologia neoliberal, predispondo à negação de direitos sociais e transferindo para a sociedade civil a responsabilidade que antes era do Estado.
Verifica-se, dentro deste contexto neoliberal, que as políticas sociais são alteradas em sua direção e funcionalidade. O estado reduz sua capacidade de financiamento das políticas sociais e serviços assistenciais e a função social e assistencial das políticas têm sido alterada, no que diz respeito à qualidade, quantidade e variedade dessas políticas, sendo oferecidas especialmente à população carente, através de critérios de seletividade.
No que concerne as Políticas de Saúde no Brasil, mesmo após a Constituição e 1988, que institui Sistema Único de saúde – SUS, o perfil da organização de programas e serviços de saúde ainda apresenta-se caracterizado pela centralização, pelo governo federal, de diretrizes e prioridade para o setor de saúde destinadas às esferas estadual e municipal.
Por outro lado, a acentuada privatização define o investimento no setor de saúde com recursos do orçamento da união produzidos pelo setor privado, visualizadas em nossa realidade principalmente através do fortalecimento dos planos de saúde.
Nesse sentido, constata-se que o conjunto de ações destinadas aos Estados e municípios distancia-se das reais condições de saúde vivenciadas pela população brasileira. Como conseqüência, a população usuária recebe uma prestação de serviços cuja lógica de acesso não corresponde à relação: disponibilidade tecnológica/necessidade de atendimento, mas a exigência de lucratividade do setor privado.
Toda essa lógica incide diretamente em todos os segmentos da sociedade que necessitam dos serviços públicos como: crianças, adolescentes, deficientes e, conseqüentemente, os idosos, que se encontram cada vez mais numa situação de desamparo, perda de status, de segregação social, de marginalidade.
Diante de toda essa gama de elementos que permeiam toda a estrutura das políticas públicas em nosso país e especificamente as de saúde, esperamos que num futuro próximo possamos ter uma melhora significativa nessa área e que as classes populares tenham o acesso devido a esses bens materiais tão preciosos para o bem estar de toda coletividade.
* Sociólogo, antropólogo, especialista em educação e professor
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Políticas Públicas de Saúde publicado 20/02/2009 por Raimundo Paulino em http://www.webartigos.com

Prevenção e Controle da Utilização da Radiação Ionizante por Profissionais da Área Técnica de Radiologia

 A radiação ionizante ocupa, atualmente, acentuado espaço em razão dos avanços tecnológicos em prol da humanidade, seja contribuindo com diagnósticos ou na terapêutica de algumas patologias. O uso dos raios-X constitui o principal tipo de exposição da população à fontes artificiais de radiação ionizante. A utilização dessas radiações representa um grande avanço da medicina, entretanto, requer que as práticas sejam efetuadas em totais condições de segurança, devendo garantir proteção radiológica aos pacientes, profissionais e ao público em geral. Todavia, é necessário desenvolver meios e implementar ações que contribuam para reduzir os erros humanos que levam a exposição à radiação ionizante, bem como minimizar a probabilidade de ocorrência de acidentes.
De acordo com os estudos de (SILVA, 2006) as radiações ionizantes têm sido cada vez mais usadas na medicina contemporânea, inserida em contextos diagnósticos e terapêuticos. O Técnico em Radiologia é o profissional da área da saúde que realiza exames na área de radiologia, ou seja, que produz imagens internas do corpo humano através de uma máquina de raios-X convencional, com o objetivo de diagnosticar problemas ou avaliar as condições do paciente. Suas funções compreendem a preparação, a programação e a operação do sistema de imagens, a preparação do paciente e, muitas vezes, a produção de um relatório descritivo preliminar. Cabe também a esse profissional garantir a segurança do paciente e da equipe de exames, uma vez que a radiação emitida pela máquina é prejudicial à saúde humana.

Os danos ao organismo humano causado pelo uso inadequado da técnica na aplicação de raios-X podem ser irreversíveis. Os efeitos da radiação dependem da dose recebida. Quando é localizada sobre determinado órgão, pode destruí-lo ou lesá-lo. A absorção através da pele é a mais comum e quando atinge todo o corpo o seu principal efeito é sobre o sangue e órgãos formadores de sangue. Está comprovado que a exposição prolongada à radiação ionizante pode provocar anemia, leucemia, câncer de pele, câncer ósseo e câncer da tireóide (DIMENSTEIN, 2004).

O trabalhador de saúde, em especial o Técnico em Radiologia, encontra-se exposto a diversas cargas de trabalho no serviço de radiologia e diagnóstico por imagem, entre elas a carga física de radiação ionizante. Os locais de trabalho contemplam variados riscos e fatores predisponentes ao desequilíbrio biopsicossocial, estes riscos, em grande parte, não são encarados como deveriam e acabam contribuindo para gerar agravos à saúde. Nos serviços de radiologia e diagnóstico por imagem, um dos importantes instrumentos de apoio as inúmeras áreas da medicina, ainda são observados procedimentos operacionais inadequados e condições ambientais inseguras. (HORNOS, 2004).

Medidas de prevenção e controle adotadas com muito critério e correção podem eliminar os riscos de qualquer fonte de radiação, chegando mesmo a manter qualquer exposição abaixo dos níveis estabelecidos. Além dos cuidados especiais com o manuseio dos equipamentos, é necessária a utilização de sistemas de radioproteção, como luvas e óculos de vidro plumbífero. Hospitais e clínicas médicas e odontológicas que utilizam raios-X devem se preocupar também com as blindagens, que são as barreiras feitas de materiais capazes de absorver radiações ionizantes.(FREITAS, 1994).
                                                               
Com a expansão do uso das radiações ionizantes na Medicina e Odontologia no país e diante dos riscos inerentes ao uso destas radiações, o Governo Federal decidiu estabelecer normas específicas sobre o tema. O Ministério da Saúde, através da Secretaria de Vigilância Sanitária, estabeleceu a Portaria nº. 453, de 1º de junho de 1998, que trata das diretrizes básicas de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico e dispõe sobre o uso dos raios-X em todo o território nacional. A referida Portaria diz ainda que as medidas devem ser adotadas em todo território nacional e observadas pelas pessoas físicas e jurídicas, de direito privado e público, envolvidas com a utilização dos raios-X diagnósticos.

Compete aos órgãos de Vigilância Sanitária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, o licenciamento dos estabelecimentos que empregam os raios-X diagnósticos, assim como a fiscalização do cumprimento deste Regulamento, sem prejuízo da observância de outros regulamentos federais, estaduais e municipais supletivos sobre a matéria. A inobservância dos requisitos constitui infração de natureza sanitária nos termos da Lei 6.437, de 25 de agosto de 1977, ou outro instrumento legal que venha a substituí-la, sujeitando ao infrator o processo e penalidades previstas, sem prejuízo das responsabilidades civil e penal cabíveis.

Os efeitos ocasionados do uso das radiações ionizantes sobre o organismo variam de dezenas de minutos até dezenas de anos, dependendo dos sintomas. As alterações químicas provocadas pela radiação podem afetar uma célula de várias maneiras, resultando em: morte prematura, impedimento, retardo da divisão celular ou modificação permanente, sendo passada para as células de gerações posteriores. (BRASIL, 2001).

A reação de um individuo à exposição de radiação depende de diversos fatores como:
• Quantidade total de radiação recebida;
• Quantidade de radiação recebida anteriormente pelo organismo, sem recuperação;
• Textura orgânica individual;
• Dano físico recebido simultaneamente com a dose de radiação (queimadura);
• Intervalo de tempo durante o qual a quantidade total de radiação foi recebida.

É bom salientar que o efeito biológico constitui a resposta natural de um organismo, ou parte dele, a um agente agressor ou modificador. O surgimento destes efeitos não significa uma doença. Quando a quantidade de efeitos biológicos é pequena, o organismo pode se recuperar sem que a pessoa perceba. Por exemplo, numa exposição à radiação X ou gama, pode ocorrer uma redução de leucócitos, hemácias e plaquetas e, após algumas semanas, tudo retornar aos níveis anteriores de contagem destes elementos no sangue. Isto significa que, houve a irradiação, ocorreram efeitos biológicos sob a forma de morte celular e, posteriormente, os elementos figurados do sangue foram repostos por efeitos biológicos reparadores, operados pelo tecido hematopoiético. Por outro lado, quando a quantidade ou a freqüência de efeitos biológicos produzidos pela radiação começa a desequilibrar o organismo humano ou o funcionamento de um órgão, surgem sintomas clínicos denunciadores da incapacidade do organismo de superar ou reparar tais danos, que são as doenças.

Assim, o aparecimento de um tumor cancerígeno radioinduzido, significa já quase o final de uma história de danos, reparos e propagação de vários anos após o período de irradiação. A ocorrência de leucemia nos japoneses, vítimas das bombas de Hiroxima e Nagasaki, teve um máximo de ocorrência cinco anos após. As queimaduras originárias de manipulação de fontes de Ir 192, em acidentes com irradiadores de gamagrafia, aparecem horas após. Porém, os efeitos mais dramáticos, como a redução de tecido, ou possível perda dos dedos, podem levar até seis meses para acontecer.

Os efeitos radioinduzidos podem receber denominações em função do valor da dose e forma de resposta, em função do tempo de manifestação e do nível orgânico atingido. Assim, em função da dose e forma de resposta, são classificados em estocásticos e determinísticos; em termos do tempo de manifestação, em imediatos e tardios; em função do nível de dano, em somáticos e genéticos (hereditários).

Conclui-se, portanto, que nos últimos anos o mundo tem assistido a mudanças profundas em praticamente todos os processos produtivos. A área de saúde está inserida neste contexto, e o segmento de diagnóstico por imagem tem experimentado avanços significativos e extraordinários nas ultimas décadas, contribuindo expressivamente para a detecção precoce de doenças e, conseqüentemente, para o aumento da expectativa de vida da população. Todavia, é importante frisar que toda essa tecnologia só se materializa como beneficio efetivo com a utilização adequada.

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Francisco de Assis Félix da Silva - Técnico em Radiologia do Ministério da Saúde – Professor da Faculdade Santa Emilia de Rodat e Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Cruzeiro do Sul