segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O ENGODO DO MEU UMBIGO


Cadê o amor pelos meus semelhantes?
Amor por quem por tão pouco,
Ás vezes, dar a vida pelo trabalho.

Conforma-se com o pouco que recebe,
E ainda agradece a Deus em prece...
Onde iremos parar?

A dureza desse capitalismo selvagem
Que retém o muito para poucos
E deixa a tantos descobertos,
Inquietos, sem coragem,

Deprimidos, ressentidos, revoltados,
CORTADOS...
Sem saber o rumo certo para prosseguir,
Caminhar, trabalhar, sorrir...

A grande massa agora interroga!
Por quê?  
Como pagar a energia, meus impostos,
Minha água, sustentar a minha casa?

Volto ao meu lar em desalento,
Biológico, psicológico, estrutura
Em sofrimento,
PENSANDO...
Será que sou um objeto descartado?
Um saco furado,
Que não guarda o saber acumulado?

E onde ficam as experiências e vivências?
Hum, Hum... A demagogia!
De “trabalhar” Políticas,
Efetivar normas, cumprir portarias,
Que tragam ao cidadão
O direito a exercer sua cidadania,

 O CONTRADITÓRIO!
Linhas paralelas que não se cruzam,
Capitalismo selvagem, impunidade,
Leis sem sentido, para favorecer
O engodo do meu umbigo,
Meus olhos que não vêem a verdade,
Meu egoísmo sem sentido...

HUMANIDADE!
Grande massa de coragem,
Trabalhador, família, sem teto,
Sem terra, sem amor,
Ser humano, ser real,
Ser construtor, não se desespera,
Ser que espera
Que um dia quem governa,
Olhe por nós, TRABALHADOR!

“O capitalismo cruel é um capricho da vaidade humana? Ou será desumana? A massa responde com muita raça: somos forte e unidos atravessaremos fronteiras, derrubaremos barreiras, exerceremos na união os direitos garantidos em nossa constituição.”

                                           Jailde Rosa dos Santos.

                            Data 11/01/2011



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário se preferir!