segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Eleição na Capital - Luiz Renato de Araújo Pontes

Eleição na Capital
Este ano, em todo cidade brasileira, o povo vai escolher o prefeito que ele entende que será o melhor para administrar o seu município. Os diferentes candidatos estão sendo avaliados, entre outros: pela capacidade de trabalho, empreendedorismo, honestidade, facilidade de comunicação com a comunidade, visão de futuro, alianças políticas e seus programas de governo. Para os que estão tentando se reeleger ou retornar ao comando da gestão dos municípios, os eleitores vão julgá-los pela forma que administraram os seus respectivos municípios, ou seja, pela gestão competente fazendo a cidade avançar e se não houve desvios de recursos em benefício próprio, ou seja, o enriquecimento ilícito.
As capitais brasileiras, por falta de um planejamento com visão de futuro pelos seus gestores tiveram um crescimento, ou melhor, incharam no lugar de um desenvolvimento econômico e social que produzisse riquezas e uma melhor condição de vida para seus habitantes.
Os diferentes municípios do Brasil, independente do tamanho, praticamente convivem com os mesmos problemas: mobilidade urbana, comunidades pobres na periferia, falta de uma boa educação, necessidade de geração de trabalho e renda, saneamento, transporte, assistência à saúde, além de um dos maiores problemas que é a expansão do tráfico e o consumo de drogas, acarretando no aumento da violência e a morte de grande parte de nossos jovens.
Em toda eleição no Brasil os “marqueteiros” procuram, durante o tempo que os candidatos dispõem no guia eleitoral, mostrar que eles estão preparados para enfrentar os problemas e soluciona-los, caso sejam eleitos. O problema é que as equipes de marketing praticamente se igualam em suas competências, fazendo com que os candidatos se apresentem no mesmo formato, tornando difícil para a população diferenciá-los. Exceto em relação àqueles candidatos que já foram envolvidos com corrupção. É preciso que os marqueteiros e os próprios candidatos entendam que o que vai diferenciar não é a forma, mas a diferença de conteúdo.
Acredito que é importante debater além dos problemas acima citados de como os diferentes candidatos das cidades pólos vão se relacionarem com as cidades circunvizinhas. Grande parte das soluções dos problemas não é localizada, mas passa necessariamente por um projeto integrado com os diferentes municípios. Portanto, cabe aos candidatos dessas cidades dizerem quais são os seus projetos de integração para a região.
Luiz Renato de Araújo Pontes
É Professor e Pesquisador da UFPB e Coordena o Laboratório de Materiais e Produtos Cerâmicos – LMPC/CT/UFPB.

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