segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

História da Bíblia

A Bíblia, um livro que tem continuado vivo através dos séculos e indispensável aos Servos do Rei, é o tema deste comentário.
O termo Bíblia tem origem no grego "Biblos" e somente foi usado a partir do ano 200 dC pelos cristãos é um livro singular, inspirado por Deus, diversos Escribas, Sacerdotes, Reis, Profetas e Poetas (2Tm 3.16; 2Pe 1.20,21) a escreveram, num período aproximado de 1.500 anos, foram mais de 40 pessoas e notadamente vê-se a mão de Deus na sua unidade. Estes textos foram copiados e recopiados de geração para geração em diversos idiomas, tais como: Hebraico, Aramaico e grego; até chegar a nós.
Verificou-se através do Método Textual, que 99% dos textos mantêm-se fiel aos originais, é certamente uma obra divina, levando em consideração os milhares de anos entre a escrita e nossos dias. As partes mais antigas das Escrituras encontradas são um pergaminho de Isaías em hebraico do segundo século aC, descoberto em 1947 nas cavernas do Mar Morto e um pequeno papiro contendo parte do Livro de João 18.31-33,37,38 datados do segundo século dC.

Divisão em Capítulos:
A Bíblia em sua forma original é desprovida das divisões de capítulos e versículos. Para facilitar sua leitura e localização de "citações" o Prof. Stephen Langton, no ano de 1227 dC a dividiu em capítulos.

Divisão em Versículos:

Até o ano de 1551 dC não existia a divisão denominada versículo. Neste ano o Sr. Robert Stephanus chegou a conclusão da necessidade de uma subdivisão e agrupou os texto em versículos.
Até a invenção da gráfica por Gutenberg, a Bíblia era um livro extremamente raro e caro, pois eram todos feitos artesanalmente (manuscritos) e poucos tinham acesso às Escrituras.
O povo de língua portuguesa só começaram a ter acesso à Bíblia de uma forma mais econômica a partir do ano de 1748 dC, quando foi impressa a primeira Bíblia em português, uma tradução feita a partir da "Vulgata Latina".
É composta de 66 livros, 1.189 capítulos, 31.173 versículos, mais de 773.000 palavras e aproximadamente 3.600.000 letras. Gasta-se em média 50 horas (38 VT e 12 NT) para lê-la ininterruptamente ou pode-se lê-la em um ano seguindo estas orientações: 3,5 capítulos diariamente ou 23 por semana ou ainda, 100 por mês em média.
Encontra-se traduzida em mais de 1000 línguas e dialetos, o equivalente a 50% das línguas faladas no mundo. Há uma estimativa que já foi comercializado no planeta milhões de exemplares entre a versão integral e o NT. Mais de 500 milhões de livros isolados já foram comercializados. Afirmam ainda que a cada minuto 50 Bíblias são vendidas, perfazendo um total diário de aproximadamente 72 mil exemplares!
Encontra-se nas livrarias com facilidade as seguintes versões em português: 
Revista Corrigida; Revista Atualizada; Contemporânea; Nova Tradução na Linguagem de Hoje; Viva; Jerusalém; NVI - Nova Versão Internacional;O segundo domingo de Dezembro, comemora-se o Dia Nacional da Bíblia, aprovado pelo Congresso.
Nestes séculos a Palavra de Deus foi escrita em diversos materiais, vejamos os principais:
Pedra Inscrições encontradas no Egito e Babilônia datados de 850 aC; Argila e Cerâmica Milhares de tabletes encontrados na Ásia e Babilônia; Madeira Usada por muitos séculos pelos gregos; Couro O AT possivelmente foi escrito em couro. Os rolos tinham entre 26 a 70 cm de altura; Papiro O NT provavelmente foi escrito sobre este material, feito de fibras vegetais prensadas; Velino ou Pergaminho: Velino era preparado originalmente com a pele de bezerro ou antílope, enquanto o pergaminho era de pele de ovelhas e cabras. Quase todos os manuscritos conhecidos são em velino, largamente usado a centenas de anos antes de Cristo; Papel: Forma amplamente utilizada hoje; CD Áudio; CD - Room Para computadores, é a forma mais recente.
On - line
Via internet.
Inegavelmente o Senhor Deus queria que sua Palavra se perpetuasse pelos séculos e providenciou meio para isto acontecesse. É um fato que evidencia a sua credibilidade como Livro inspirado pelo Espírito Santo.
Mas conhecer dados históricos não o aproxima do Senhor e tão pouco abre seus ouvidos para a voz do Espírito que revela a Palavra. Isto apenas enriquece-nos intelectualmente e é dispensável. O que realmente precisamos é estarmos aptos para ouvir o Espírito que flui através das páginas do Livro Sagrado e isto só acontece quando nos colocamos em santidade e abertos para o santo mover.

Experimente !
Fonte:Revista Comunhão Ano 4 nº 44 e Bíblia em Bytes (CD - Room)
 




Libertando-se dos enganos da aparência - As pessoas são muito mais do que imaginamos



É impressionante a capacidade que o ser humano tem de, em certas situações, tecer julgamentos ancorados apenas na aparência e, assim, destituídos de inteireza. Temos a esquizofrênica tendência a, muitas vezes, definir e conceituar a realidade a partir daquilo que nos sinalizam as aparências, estacionando, dessa forma, na exterioridade e não conhecendo as pessoas em seu íntimo e intenções profundas.
Quem julga a partir de aparências correrá o sério risco de cometer inúmeras injustiças, oprimindo aqueles que, porventura, não se encaixem em seus embalsamados padrões de perfeição.
Quem é realmente maduro não toma decisões a partir de simpatias ou antipatias, nem motivado por aparências. Estas – simpatias e antipatias – são realidades comuns a todo processo relacional, contudo, elas não podem se estabelecer como parâmetro para decisões e julgamentos acerca de pessoas.
Muitas vezes, quem não se aliena para nos agradar/bajular ao máximo grau, acaba sendo descartado por nossa carente e imatura maneira de absorver a vida e as pessoas.
As pessoas são muito mais do que imaginamos que sejam, e não temos o direito de as aprisionar na impressão que delas tivemos.
Vivemos em uma sociedade que nos ensina a desconfiar constantemente de todos e a nunca acreditar em ninguém. Entretanto, se faz necessário acreditar nas pessoas sem exigir que sejam o que queremos, e tendo a caridade de as deixar apenas acontecer...
Precisamos acreditar que todo ser humano quer verdadeiramente acertar em sua história. Ninguém erra porque quer, ninguém elege a infelicidade como projeto de vida. Todo ser humano quer ser feliz na vida, mesmo quando busca isso sem o devido êxito. Por isso, é necessário sermos mais misericordiosos com nossos semelhentes buscando enxergar além das aparências.
É preciso buscar fazer uma experiência com cada pessoa, antes de a aprisionar em um rótulo infeliz.
É salutar e sinal de humanidade se prender mais ao que as pessoas têm de bom, sem as querer transformar em meras "cópias" daquilo que acreditamos ser o correto.
O combustível para a maturidade e o crescimento de alguém é ser acreditado... mesmo quando a sua aparência e o que ela manifesta não agradar tanto.
Lutemos para nos desprender das armadilhas da imagem e busquemos ver o coração das pessoas, pois, todos têm o direito de tentar... e isso mesmo quando o fruto da tentativa for o erro.
A fragilidade que Jesus mais condenou em Seu tempo não foi tanto o assassinato nem o adultério, mas a hipocrisia. Ele bem conhecia a precariedade de nosso olhar e de nossa compreensão, por isso mesmo nos ensinou como agir diante daqueles que, na aparência, não nos agradarem nem nos bajularem o bastante: "Eu não te condeno. Vá..." (cf. Jo 8,11b).
O Homem de Nazaré sempre acreditou no homem e sempre deu a este uma nova chance para acontecer, mesmo sabendo quem de fato ele é. Aprendamos, pois, com o Seu sublime exemplo.


Adriano Zandoná

domingo, 26 de dezembro de 2010

Você Aprende - William Shakespeare

MENESTREL - Você Aprende (After While) - William Shakespeare / Veronica Shoffstall - Amo essa Performance. A cada vez que assisto aprendo algo novo.

Nossas Escolhas

Recomeçar - Vale a pena!!!!

Nós somos feitos de Emoções - LINDAAAAA

Flash Mob Globo Nordeste - Belíssima homenagem ao Nordeste e, em especial, a Pernambuco

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O mendigo a burguesa e a fé - Luiz Renato de Araújo Pontes

No mês de dezembro, as pessoas se tornam mais sensíveis, talvez movidos pelo espírito natalino. Neste período, as igrejas estão sempre lotadas de fiéis, agradecendo a Deus pelos benefícios adquiridos durante o ano e renovando pedidos para o ano que se aproxima.

A igreja talvez seja a única edificação que pobres, ricos, mendigos e burgueses podem entrar ao mesmo tempo, inclusive sentando lado a lado. É um espaço verdadeiramente eclético e democrático. 

No domingo, em uma dessas igrejas, um mendigo que se encontrava na calçada da igreja e prestes a entrar para participar da missa, parou por um momento para deixar passar um carro de luxo que vinha transportando alguém que como ele deveria ir também à missa.

Neste momento, o carro de luxo pára, praticamente em cima dos batentes que permite a chegada na porta principal daquela igreja. O mendigo naquele instante pensou: “a vontade desta senhora talvez fosse entrar na igreja com o carro e tudo, assim teria contato sozinha com o “Deus” que ela imagina ser dela e não teria que se aproximar de todos nós mendigos igualmente filhos de Deus”. 

O mendigo parado ali na calçada pode observar quando o motorista desceu, não para ir para missa, mas para abrir a porta para sua patroa descer. Era uma senhora bem vestida, com roupas compradas em butiques provavelmente em outro país (pensa ele), pois, nunca tinha visto tanto luxo em uma mesma roupa, além de uma grande quantidade de jóias de ouro ao redor do pescoço e braços. 

Por um instante, ao adentrarem na igreja, por acaso, os olhares do mendigo e da burguesa se encontraram, e, daí fez com que ambos, mesmo sem se falarem, fizessem uma reflexão. O mendigo pensou com ele mesmo: esta senhora aparentemente tão rica tem um olhar tão triste. A burguesa por sua vez pensou: este mendigo tão maltrapilho parece ser tão feliz.

Naquele instante é anunciada a entrada do Padre e todos se posicionam com atenção ao representante da igreja. Mas, durante toda missa, o mendigo não saia do pensamento da burguesa nem a burguesa saia do pensamento do mendigo.

Após a cerimônia, a burguesa não se conteve e se aproximou do mendigo perguntando: como o senhor tão pobre pode ter um ar de tamanha felicidade?

O mendigo respondeu com uma pergunta: durante toda a missa a senhora orou para pedir o que? Ela respondeu. Orei pedindo a Deus um emprego para meu filho, um casamento com um homem rico para minha filha, que as empresas de meu marido cresçam..., continuou, o senhor sabe que agente nesse mundo precisa ter as coisas para ser respeitado, mas parece que o meu Deus não está me escutando. E o senhor? Orei para que Deus nunca permita que eu perca minha fé, pois enquanto eu tiver fé eu tenho a certeza que Deus me proverá de felicidade.

Que neste Natal, assim como o mendigo, oremos para que nossa fé esteja cada vez mais fortalecida e que todos sejam felizes, são os meus votos de FELIZ NATAL.

Realmente estamos sempre pedindo coisas a Deus. As vezes agradecemos, outras não. Sempre nos esquecemos de pedir o que realmente faz a diferença " o alimento espiritual " que fortaleça a nossa fé, esperança e perseverança. É fundamental pedirmos e agradecermos sempre a Deus por tudo o que temos e, pelo que não temos, pois, a vontade de Deus nem sempre é a nossa, pois só a sabedoria Divina nos guia pelos caminhos certos. Que possamos aprender com o mendigo, a burguesa e a fé.
Anadja Rios

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 480, DE 2007, DETERMINA A OBRIGATORIEDADE DE OS AGENTES PÚBLICOS ELEITOS MATRICULAREM SEUS FILHOS E DEMAIS DEPENDENTES EM ESCOLAS PÚBLICAS ATÉ 2014.

Bem, se esse projeto de Lei for aprovado, nada mais justo que, aqueles que são eleitos para defender o bem público realmente invista na educação de seus filhos em Instituições públicas de ensino. Quem sabe assim, teremos mais empenho por parte dos nossos políticos em investir no setor público da educação. Tomara que essa onda pegue e se estenda ao setor da saúde.
Anadja
"Projeto obriga políticos a matricularem seus filhos em escolas públicas. Uma idéia muito boa do Senador Cristovam Buarque. Ele apresentou um projeto de lei propondo que todo político eleito (vereador, prefeito, Deputado, etc.) seja obrigado a colocar os filhos na escola pública. As conseqüências seriam as melhores possíveis. Quando os políticos se virem obrigados a colocar seus filhos na escola pública, a qualidade do ensino no país irá melhorar. E todos sabem das implicações decorrentes do ensino público que temos no Brasil.
SE VOCÊ CONCORDA COM A IDÉIA DO SENADOR, DIVULGUE ESSA MENSAGEM.
Ela pode, realmente, mudar a realidade do nosso país. O projeto PASSARÁ, SE HOUVER A PRESSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA.
Ainda que você ache que não pode fazer nada a respeito, pelo menos passe adiante para que chegue até alguem que pode fazer algo".

http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=82166 - página de entrada do Senador Cristovam Buarque

Educação e Pré-conceito - Luiz Renato de Araújo Pontes

São impressionantes como os noticiários têm evidenciado, constantemente, cenas de intolerâncias entre nós brasileiros - povo reconhecido mundialmente como tolerante -, exibindo agressões e até mortes provocadas por indivíduos que não admitem as diferenças. São pessoas imbuídas de preconceitos: social, racial, sexual...

Recentemente, logo após ser anunciada a vitória de Dilma Russeff para a Presidência do Brasil, uma jovem paulista demonstrou e mostrou através das redes sociais, tremenda ira contra os nordestinos, inclusive, inacreditavelmente, pregando a morte desse povo, que, para ela, os nordestinos, foram responsáveis pela derrota do candidato de sua preferência, José Serra.

Neste aspecto, observamos também uma escalada preocupante de atos homofóbicos espalhados pelo país afora. Cenas deploráveis foram exibidas através da mídia, protagonizadas na avenida paulista (SP), onde em diferentes ocasiões, um elemento de um grupo de jovens agrediu de forma covarde, pessoas, simplesmente, por ter opção sexual diferentes dos mesmos.

- Lamentavelmente o Brasil está sendo considerado o país mais homofóbico do mundo, com um homossexual assassinado a cada dois dias.

Até mesmo no esporte, que é considerado um instrumento de educação e saúde, o que estamos observando a cada grande decisão de campeonatos de futebol são verdadeiras cenas de selvageria e desrespeito as diferenças. Jovens são mortos por membros de torcidas organizadas pelo “vão motivo” de não fazerem parte do mesmo coletivo, num verdadeiro desrespeito à vida humana.

O Brasil é marcado por uma sociedade fortemente desigual onde os “diferentes” sempre foram considerados como classe “inferior” e “responsável” pelos insucessos das ambições desenfreadas das classes dominantes. Esta cultura, infelizmente, se mantém em parte da população brasileira, gerando a cada momento, atos e ações preconceituosas contra cidadãos.

Acredito que uma das maneiras, talvez a principal, de mudarmos essa cultura preconceituosa se faz pela educação. É na educação - desde o ensino fundamental até o universitário - baseada em princípios humanísticos e resgatando a busca da essência humana, fundamentada em valores éticos e morais sólidos, que poderemos evitar no futuro, atos que não condizem com uma boa relação humana numa sociedade que chamamos de civilizada.

Como disse Albert Einstein: “É fundamental que o estudante adquira uma compreensão e uma percepção nítida dos valores. Tem de aprender a ter um sentido bem definido do belo e do moralmente bom.”

Enfim, se não mudarmos urgentemente a concepção de uma educação apenas de resultado, que vem tornando nossos jovens cada vez mais individualistas, é evidente que cenas preconceituosas vão se repetir, maltratando fisicamente e moralmente todos nós, e, até, ceifando vidas.


segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Poesia: A MERCÊ DOS ANIMAIS


Interesses desse mundo,
A roda gira,
Guerra, desafio,
Animais virando gente,
E gente sendo animais.

Meio ambiente,
Economias mundiais,
A globalização sempre presente,
O singular que se desfaz,

Precisamos sempre estar
A mercê dos animais?
Frios calculistas,
Futuristas, perspicaz.

Generalizam os sentimentos,
Barbarizam a natureza
Impõem o sofrimento,
Acabam com a certeza,

Certeza de homens “gente”,
E animais, animais!
O amor sempre presente
E uma vida de paz!

  Data 13 de dezembro de 2010.

Jailde Rosa dos santos

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

De meu bisqüi Tallita para mim

Chega um momento na vida em que você sabe quem é importante para você,
quem nunca foi,
quem não é mais e quem o será sempre.
(Pra mim, o primeiro e o último tipo são fáceis de reconhecer. Você está entre eles...)
 

Recebi de Anna Karlla ( kkkkkkkkk )

AMIZADE FEMININA
CERTA NOITE, UMA MULHER NÃO VOLTOU PARA CASA... NO DIA SEGUINTE, ELA DISSE AO MARIDO QUE TINHA DORMIDO NA CASA DE UMA AMIGA... DESCONFIADO, O HOMEM TELEFONOU PARA AS 10 MELHORES AMIGAS DA MULHER, E... NENHUMA SABIA DE NADA...

MORAL DA HISTÓRIA: Ô RAÇA DESUNIDA.


AMIZADE MASCULINA
CERTA NOITE, UM HOMEM NÃO VOLTOU PARA CASA... NO DIA SEGUINTE, ELE DISSE À ESPOSA QUE TINHA DORMIDO NA CASA DE UM AMIGO... DESCONFIADA, A MULHER TELEFONOU PARA OS 10 MELHORES AMIGOS DO MARIDO E.... 08 DELES CONFIRMARAM QUE ELE TINHA PASSADO A NOITE NA CASA DELES E 02 DISSERAM QUE ELE AINDA ESTAVA LÁ...

MORAL DA HISTÓRIA: Ô RAÇA FILHA DA PUTA.

É disso que precisamos: ver a vida como um belo poema

É disso que precisamos: ver a vida como um belo poema. Conheço as poesias de minha amiga Jailde e, são ótimas. Visitem a página, vale a pena (texto abaixo). Anadja


Bom Dia a todos!
Gente, quando puderem visitem a página da Talentos Prosa e Poesia:
http://www.talentos.wiki.br/index.php
Os poetas, de todo brasil, deixam lá registrados suas poesias, prosas, contos e crônicas, você pode fazer seu cadastro e deixar o comentário, se gostou da poesia.
Na página, logo abaixo, temos as últimas poesias enviadas, é só clicar e ir direto para o trabalho registrado. Ou logo acima da página, você clica em poesias, que aparecerá a lista de todas as poesias postadas, clique e pronto, abaixo da poesia, tem o espaço para comentários, também é só clicar. meu nick name é JAYLINE de João Pessoa - PB
Abraços a todos,
Jailde Rosa dos Santos

"O morro do Alemão" - 07/12/2010 "Luiz Renato de Araújo Pontes"

O morro do Alemão
O morro do Alemão que deveria ser chamado o morro do Polonês, em homenagem ao seu fundador, polonês, Leonard Kaczmarkiewicz, tornou-se o complexo do alemão com um conjunto de favelas construídas sobre a serra da misericórdia, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Desde que Leonard - com características físicas alemã, daí chamado de Alemão - dividiu o terreno em lotes, na década de 50, foi dado o início da ocupação do morro e, hoje, esse complexo de favelas possui uma densidade habitacional seis vezes maior que a média por habitante do município do Rio de Janeiro.
Extremamente populosa e de baixíssima cobertura social pelo Estado, os cidadãos de bem que ali habitavam e os que até hoje habitam passaram a serem reféns de bandidos que lhes proporcionavam “vantagens” ao preço do silêncio.
Em conseqüência da ausência do Estado, promiscuidade entre bandidos e parte da população abatida pelo medo, gerou-se uma área de extrema violência e conflitos, tornando-se um verdadeiro “Estado Paralelo” com diferentes facções criminosas onde a moeda corrente é a droga.
Com um grande volume de recursos provindos do tráfico de drogas, essas facções avançaram no sentido de financiar bandidos para, quiçá, até torná-los políticos com poder de voto nas casas legislativas, gerando de forma indireta (direta) força “política”, também, junto ao poder executivo, além de financiar profissionais de todas as áreas especificas para darem suporte às investidas e defende-los quando necessário.
Nestes últimos dias por pressão da sociedade que não suporta mais tanta violência, o Estado do Rio de Janeiro, com o apoio do Governo Federal, montou uma verdadeira estrutura de guerra, envolvendo marinha, exército, policia civil e militar com o objetivo de retomar das mãos das facções criminosas o controle do complexo do alemão.
Esta iniciativa, embora tardia, mereceu e merece os aplausos e apoio da sociedade carioca. Entretanto, é de conhecimento de todos nós que as ações repressivas são recursos extremos utilizados pelo fato do Estado não ter cumprido seu papel de fazer a prevenção através das ações socioeconômicas necessárias para aquelas comunidades viverem dignamente.
Esperamos que essa operação de retomada do complexo do alemão, considerada com sucesso pelos militares e pelo Governo do Rio de Janeiro, venha acompanhada de um plano efetivo de resgate da dignidade humana face o estado de miséria que vive aqueles brasileiros que habitam naquelas comunidades.
A população brasileira espera que o desempenho eficiente dos órgãos envolvidos na intervenção em defesa da ordem pública vista nestes últimos dias, não se transforme em pirotecnia, mas, sim, que seja o início da construção de um novo mundo prá aqueles que ali moram com a efetivação de políticas públicas que justifiquem a existência do Estado brasileiro.


Considerações:
Resolvi postar a matéria acima no meu blog por considerá-la rica de informações quanto a história da origem do Morro do Alemão/RJ e sua população bem como pela relevância da análise feita pelo autor acerca da situação que ali se instalou. Concordo que o Estado tem papel fundamental na recuperação da dignidade daquela população, que deve cuidar, zelar pelo seu bem estar social e mental. Ressalto que, a violência infelizmente se instalou em outras grandes cidades do País e, portanto ações das forças armadas como a do Complexo do Alemão devem ser extensivas a essas cidades, onde a população também está a mercê da bandidagem. Porém, vale salientar que o Estado tem sim que fazer/cumprir seu papel, mas, a sociedade também tem deveres, responsabilidade com a vida de todos, seja na educação/orientação com os filhos, no cuidado com o lixo de sua casa, nas visitas que devem ser feita na escola para observar a vida escolar dos filhos, na orientação para que seus filhos não engravidem sem planejamento, na necessidade de usar  preservativos, anti concepcionais para evitar doenças e gravidez indesejada, ao mostrar aos filhos a importância do respeito ao próximo e aquilo que não lhe pertence, a ceder seu lugar no ônibus, em filas aos idosos e gestantes, a não utilizar as vagas destinadas a portadores de necessidades especiais, a não incentivar o uso de tudo que a mídia apresenta, orientar quanto a importância de trabalharmos o lado espiritual e não só o material.... Precisamos rever que valores estamos cultivando entre nós, pois apesar de vivermos numa sociedade mercadológica, onde o sistema econômico capitalista se recria/sobrevive da exploração humana, é importante alertarmos que precisamos rever valores, comportamentos, decisões, ações, atitudes já que é óbvio que os frutos que plantamos nos caminhos que construímos e/ou escolhemos ao longo de nossas vidas somos nós mesmos que os colhemos.
Nadiru

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

NUNCA DESISTA DE SEUS SONHOS - (PSICOGRAFIA DE DIVALDO FRANCO)

            Marcelo era filho de uma família pobre. Precisava trabalhar para ajudar nas despesas da casa.
            Marcelo foi vender picolés. Depois trabalhar em uma padaria. Ganhava dez reais por mês, que dava ao pai.
            Saindo da padaria, ele ia pescar. Os peixinhos que pegasse eram sempre importantes. Em casa, se comia peixe com farinha.
            Um dia, ele ouviu o anúncio de que ia se formar uma banda na cidade. Pensou que fosse uma banda dessas que tocam em bailes.
            Queria ser baterista. Mas o responsável tocava uma flautinha.
            Marcelo se apaixonou pela flauta. E quis se inscrever. O pai disse não.
            Marcelo descobriu então que o seu namoro com a flauta deveria ser às escondidas.
            A inscrição acabava às cinco horas. Hora em que ele estava na padaria, trabalhando. Quando saiu, correu tanto que caiu da bicicleta.
            Os peixes se espalharam e ele ficou todo ralado. Chegou com duas horas de atraso ao local da inscrição.
            O homem teve compaixão, vendo-o todo machucado e com tanta vontade de tocar flauta e o inscreveu. O garoto tinha onze anos.
            Só havia um problema: Marcelo não tinha flauta, que custava dez reais.
            Seu salário. Salário do qual ele não podia dispor. Precisava juntar dinheiro. Durante um ano juntou moedas perdidas de um centavo. Vivia olhando para o chão.
            Comprou uma flauta de plástico.
            Mas não podia estudar em casa, por causa do pai. À noite, ía para o alto de um cajueiro e estudava. Lá também a guardava a sua flauta.
            Até que uma noite de chuva, resolveu levar a flauta para casa, com medo que a água a estragasse.
            No dia seguinte, quando voltou da padaria, o pai o esperava. Queimou a flauta que encontrara e deu uma surra no garoto.
            Desistiu da flauta? Não! Ficou mais um ano juntando centavos até comprar outra. Aí ele arranjou uma aluna. Dez reais por mês.
            Outra aluna, mais dez reais. Logo, tinha nove alunas. Noventa reais.
            O pai viu que a flauta dava dinheiro e deixou de perseguir o menino.
            Um dia, Marcelo se propôs a ensinar flauta para crianças que não pudessem pagar.
            Aos 18 anos, Marcelo já formou uma orquestra de flautas na cidade de Aquiraz, a uma hora de Fortaleza, no Ceará.
            Seu sonho: formar outra orquestra de flautas, na cidade de Serpa. O problema? As crianças são muito pobres, não têm dinheiro para comprar flautas.
            Entretanto, isso não o detém. Sabe que conseguirá.
            Numa conversa entre amigos, Marcelo revelou outro sonho: ter uma flauta transversal. Mas ela custa muito caro. Quase dois mil reais.
            Bom, esse sonho já foi realizado. Uma professora lhe deu de presente a flauta.
            Ela possuía uma guardada em casa, numa caixa de veludo. Flauta que ninguém tocava.
            Hoje, Marcelo já está tocando com a sua flauta tão sonhada...
            Se tudo em volta se veste de escuridão e o dia claro já passou, substituído pela noite pavorosa do desalento, insiste um pouco mais.
            Não desistas com facilidade.
            Permita-te uma nova tentativa.
            Tenta outra vez e espera a ajuda de Deus.
            Vencerás.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. 5, parte 2, do livro Um céu numa flor silvestre, de Rubem Alves, ed. Verus e cap. 20 do livro Momentos de coragem, Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Franco, ed. Leal.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Rio de Janeiro: Uma luz no fim do tunel

Finalmente a sociedade brasileira está assistindo ações reais contra a violência urbana que, infelizmente se instalou em nosso País e especialmente  o Rio de Janeiro.  Apesar de  comentários diversos de que esses esforços deve-se  à proximidade da COPA, acredito que a sociedade na verdade está cansada de perder: parentes, liberdade, direitos de ir e vir e de usufluir de bens conquistados com o  suor do trabalho digno. Assistimos a sociedade trabalhadora, que paga impostos, que sustenta a nação, que, independente do poder aquisitivo, luta pela sobrevivência de forma honesta, tendo seus direitos civis saqueados por corja de  bandidos que não tem coragem  e ombridade para viver digna e honestamente.  É a sociedade batalhadora que hoje vive presa em suas  casas, que não tem o direito de usufruir do fruto de seu trabalho por medo de roubo, sequestro, e de morrer por tão pouco. Afinal, quanto vale uma vida? Impagável. No entanto assistimos jovens, adolescentes, crianças, idosos, homens, mulheres terem suas vidas arrancadas, como se a vida fosse uma mercadoria que puidéssemos comprar na esquina mais próxima, ou, como se fosse apenas uma viagem  que dependendo das circunstâncias seria aterrorizante ou não mas que tivesse volta. Não é assim, sabemos disso. As vezes me pergunto: quantos ainda precisarão morrer, vítima dessa violência toda para que sejam tomadas atitudes eficazes e eficientes dos governosno sentido de barrar aqueles que são seres desprezíveis e que não têm menor respeito ao próximo? A união das Forças Armadas, dos governos  numa ação conjunta para coibir e mudar essa situação no Rio de Janeiro é o que realmente precisamos. Espero que se estenda aos demais Estados ondeo índice de violência é em próxima a realidade do Rio, aliás, nós brasileiros e brasileiras que lutamos para trabalharmos dignamente, honestamente, pagando impostos, sustentando a nação, precisamos nos sentir seguros, cuidados, valorizados, respeitadospor nossos governos, por nossos policiais, pelas forças armadas,pelo corpo que tem o papel de fazer a segurança (que aqueles desonestos sejam também punidos) do nosso País. Creio que a sociedade está reagindo,  denunciando, pedindo socorro,pedindo paz. Espero que a ação conjunta que está sendo realizada no Rio de Janeiro para banir a violência promovida por aqueles inescrupulosos se estenda a todo o País, numa união de poderes para barrar, sanar essa onda de violência para que nós cidadãos e cidadãs brasileiros possamos viver em paz, caminhar nas ruas sem medo, usufruir do fruto  do suor do trabalho digno e honesto e acima de tudo, poder compartilhar a vida com seus familiares sem ter que chorar suas perdas ou seus danos físicos e morais causados por aqueles insensatos. Meus agradecimentos a todos aqueles que estam sacrificando suas vidas em prol da paz no Rio de Janeiro e que essas ações se estendam a todo nosso País.
Nadiru