domingo, 28 de abril de 2013

Veja o que o nosso Ariano Suassuna falou a respeito do forró atual.


 ‘Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!’. A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de um...a plateia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, e todas bandas do gênero). As outras são ‘gaia’, ‘cabaré’, e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.
Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.
Porém o culpado desta ‘desculhambação’ não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando- se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de ‘forró’, parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo est tico. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.
Aqui o que se autodenomina ‘forró estilizado’ continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem ‘rapariga na plateia’, alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é ‘É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!’, alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.

Ariano Suassuna

sábado, 27 de abril de 2013

Confira o comentário de Rachel Sheherazade sobre a crueldade do crime que matou uma dentista no ABC Paulista.

Gente, assistam este video e reflitam sobre a realidade que estamos vivendo.

Dentista é queimada viva por bandidos por que só tinha 30,00 na sua conta.

Dentista é queimada viva por bandidos por que só tinha 30,00 na sua conta. Agora eu pergunto: o que as autoridades, o pessoal de direitos humanos têm a dizer aos pais que perderam sua filha de forma monstruosa e que dependiam dela? que nota (de 0 a 1000 na crueldade) você daria para aqueles que cometeram esse crime hediondo? Se fosse com alguém de sua família, o que você faria, como você se sentiria? como você avalia os bandidos que cometeram essa monstruosidade?

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Pastora Suzane Richthofen é nomeada presidente da Comissão de Seguridade Social e Família.

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, Deus meu, onde estou? quero ir para Marte!!!!!!!!! Aqui na terra, e, em especial no Brasil, ta quase todo mundo louco!!!!!!!!!! Essa criatura acabou com a familia dela e agora é pastora e vai presidir uma comissão de seguridade social da familia? é isso mesmo????????? Jesus me abana!!!!!!!!!!!!! quero ir para Marte, aqui na terra deu a louca no Brasil. As pessoas matam outras e ainda se saem de coitadinhas, santinhas............ A mulher mata os pais por ambição e agora é pastora, presidir uma comissão tão importante, me polpem. Pena que os pais dela não estam mais entre nós para opinar né verdade. Graças a ela que os assassinou. Quem quiser defende-la leve-a para casa e dê guarita a ela, mas, não contem comigo, pois familia para mim é coisa sagrada.
QUANDO ACHAMOS QUE JÁ VIMOS DE TUDO, É FEITO ISSO !!! !!!
SÓ NESSE PAÍS CHAMADO BRASIL!!! 


Pastora Suzane Richthofen é nomeada presidente da Comissão de Seguridade Social e Família.

Suzane Richthofen, personalidade brasileira que adquiriu seu status após decidir assassinar os próprios pais, parece ter dado outro rumo à sua existência. Presa desde 2002 em regime fechado na Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé (SP), Suzane acaba de se tornar pastora evangélica. Além do mais, devido à sua conduta impecável, logrou, junto à Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), mudar o regime de fechado para semiaberto, quando é possível deixar o presídio durante o dia para trabalhar. E, de fato, conseguiu um trabalho junto a outros criminosos que laboram poucas horas por dia. Devido à intercessão do Deputado Marco Feliciano, Suzane foi compulsoriamente filiada ao PSC (Partido Social Cristão) e, de quebra, foi nomeada para a presidência da CSSF (Comissão de Seguridade Social e Família), mais uma entre as controversas Comissões Permanentes da Câmara dos Deputados.

Devido à intercessão do Deputado Marco Feliciano, Suzane foi compulsoriamente filiada ao PSC
QUANDO ACHAMOS QUE JÁ VIMOS DE TUDO, É FEITO ISSO !!! !!!
SÓ NESSE PAÍS CHAMADO BRASIL!!!

Pastora Suzane Richthofen é nomeada presidente da Comissão de Segur
idade Social e Família.Suzane Richthofen, personalidade brasileira que adquiriu seu status após decidir assassinar os próprios pais, parece ter dado outro rumo à sua existência. Presa desde 2002 em regime fechado na Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé (SP), Suzane acaba de se tornar pastora evangélica. Além do mais, devido à sua conduta impecável, logrou, junto à Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), mudar o regime de fechado para semiaberto, quando é possível deixar o presídio durante o dia para trabalhar. E, de fato, conseguiu um trabalho junto a outros criminosos que laboram poucas horas por dia. Devido à intercessão do Deputado Marco Feliciano, Suzane foi compulsoriamente filiada ao PSC (Partido Social Cristão) e, de quebra, foi nomeada para a presidência da CSSF (Comissão de Seguridade Social e Família), mais uma entre as controversas Comissões Permanentes da Câmara dos Deputados.

Devido à intercessão do Deputado Marco Feliciano, Suzane foi compulsoriamente filiada ao PSC

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Mangabeira e sua influência - Prof. Luiz Renato de Araújo Pontes



O bairro de Mangabeira está comemorando seu aniversário de 30 anos de fundação. Mangabeira representa mais do que um bairro na cidade de João Pessoa, sobretudo um novo modo de vida social e econômica, que a população da capital paraibana passou a conviver ao longo do tempo.

João Pessoa, entre as capitais brasileiras, sempre resistiu a ter uma cara da modernidade, mantendo sempre seu ar e comportamento provinciano, apesar do seu progresso.   Talvez, a primeira obra que sinalizou o crescimento de João Pessoa foi à construção de um viaduto no centro de João Pessoa, em 17 de julho de 1970, na gestão do então prefeito Damásio Franca. O projeto teve a assinatura do renomado arquiteto Mário Di Lascio.

Novos bairros foram surgindo em varias localizações da cidade, deslocando o pessoense cada vez mais para perto do litoral. Entretanto, a estrutura geográfica e o modo de vida da população continuavam a mesmo.  A Cidade era dividida socialmente e economicamente em três partes. O centro da cidade, considerado comercial, os bairros, onde a grande maioria da população habitava e as praias, local de lazer dos domingos.

Na configuração, centro, bairros e praias, a economia da cidade girava no centro: lojas, farmácias, hospital, colégio, bancos, restaurantes, enfim, tudo acontecia no centro da cidade. Os bairros serviam apenas para que as pessoas pudessem se acomodar nas suas residências e a noite colocar as cadeiras nas calçadas para dialogar com os amigos da redondeza. Nesta época, não tinha a violência que nós vivenciamos hoje. A vida social era mais tranquila.

 A fundação de mangabeira muda essa relação do pessoense com o centro da cidade. Mangabeira, com uma população superior a 80 mil habitantes, deixou de ser um bairro apenas residencial e passou a ter vida própria: socialmente e economicamente. Ir para o centro também deixou de ser a necessidade e costume predominante do povo de João Pessoa. Após a influência de Mangabeira, praticamente todos os bairros na nossa capital passaram a ter vida própria.

 Mangabeira, na zona sul, tornou-se uma cidade dentro de outra cidade, obrigando aos nossos gestores a repensarem uma nova organização do transporte urbano. Não é possível mais um ônibus circular atravessando toda cidade para chegar ao centro da capital, tornando a vida das pessoas que utilizam este transporte uma “via crúcis”. É preciso que os ônibus circulem apenas dentro dos bairros, dando maior conforto e agilidade para os usuários, integrados com os ônibus dos bairros vizinhos. Parabéns Mangabeira.

Luiz Renato de Araújo Pontes 

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Uma lição de vida e oração

Uma mulher vestida de forma simples e com um rosto sofrido, entrou em uma loja. Se aproximou do dono e envergonhada perguntou se poderia levar alguns produtos e...
pagar depois. Com uma voz suave, ela explicou que seu marido estava muito doente e que não podia trabalhar, que tinham quatro filhos e precisavam de alimentos.
O dono da loja, inflexível, pediu para que a mulher fosse embora. Porém, a mulher pensando em sua família continuou implorando: "Por favor senhor, eu pagarei assim que puder". O dono da loja negou dizendo que não poderia dar crédito para uma pessoa que ele não conhecia.
O dono da loja se virou para mulher e perguntou: "Você tem uma lista de compras?", ela respondeu "Sim senhor".
"Está bem, coloque sua lista na balança e o quanto pesar sua lista, eu vou lhe dar em alimentos", disse ele.
Ela se hesitou por um momento e de cabeça baixa, pegou em sua carteira um pedaço de papel e escreveu sobre ele. Em seguida, com receio, a mulher colocou o papel na balança. Ao fazer isto a balança abaixou de uma vez, como se tivesse colocado uma pedra sobre ela. O dono da loja e um cliente olharam com espanto e admiração. O dono da loja começou a colocar alimentos do outro lado da balança, mas ela nem se mexia, então ele continuou a colocar mais e mais alimentos, mas como a balança nunca se igualava, ele não aguentou e pegou o pedaço de papel para ver se havia algum truque.
O dono da loja olhou o papel e leu com espanto... não era uma lista de compras, era uma oração que dizia: "Querido Deus, o Senhor conhece minhas necessidades, deixo esta situação em suas mãos".
O dono da loja deu a mulher todos os alimentos que estavam na balança e ficou em silêncio enquanto a mulher saía da loja.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Me resta a indignação

Sabem o que mais me deixa indignada hoje?
Se eu hoje, tivesse 100.000,00, resolveria a minha vida e de meus filhos. No entanto há tanta gente poderosa gastando muito mais construindo  armas de destruição, investindo em guerras seja por poder e/ou  dinheiro, em compras de futilidades..... Realmente estou ficando cada vez mais indignada em ver poucos com muito e tantos com tão pouco. Essa vida é muito difícil para quem não tem dinheiro suficiente para poder proporcionar  uma vida de qualidade para a família. As vezes bate um desânimo, mas, sei que temos que seguir adiante. Mas, me reservo o direito de me indignar em ver muitos com pouco e poucos com muito. Anadja